Autoavaliação de saúde de agricultores familiares residentes em um município de Minas Gerais.

Resumo
Objetivo: Investigar a autoavaliação de saúde de agricultores familiares. Métodos: Estudo transversal com 63 agricultores familiares residentes em uma cidade de Minas Gerais. Utilizou-se instrumento de coleta de dados e foi realizada avaliação antropométrica. A variável desfecho foi a autoavaliação de saúde, categorizada em boa (muito boa e boa) e ruim (regular, ruim e muito ruim). As variáveis explicativas avaliadas foram características sociodemográficas, consumo alimentar e condição de saúde. Aplicou-se o teste Qui-quadrado de Pearson para verificar as relações das variáveis explicativas com a autoavaliação de saúde. Resultados: A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 27,0%. Relacionaram-se à autoavaliação de saúde: sexo (p=0,004), consumo de alimentos ultraprocessados (p=0,015), realização de refeições na frente da televisão (p=0,001), presença de morbidade referida (p=0,007), adoecimento recente (p=0,001) e busca por atendimento médico recente (p=0,001). Conclusão: Aproximadamente um quarto dos agricultores familiares autoavaliaram a saúde como ruim. A autoavaliação de saúde pode ser influenciada por condições como sexo, consumo de alimentos ultraprocessados, realização de refeições em frente à televisão, morbidade referida, adoecimento recente e busca por atendimento médico recente. Necessária se faz a interlocução e alcance das políticas públicas que promovam o fortalecimento e saúde desta população.
Descrição
Palavras-chave
Morbidade, Fatores de risco, Morbidity, Risk factors
Citação
CARNEIRO, G. A. D. et al. Autoavaliação de saúde de agricultores familiares residentes em um município de Minas Gerais. Revista Paranaense de Enfermagem, v. 3, p. 64-73, jan./dez. 2020. Disponível em: <http://seer.fafiman.br/index.php/REPEN/article/view/608>. Acesso em: 10 jun. 2021.