Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/12966
Registro completo de metadados
Campo Dublin CoreValorIdioma
dc.contributor.advisorMaciel, Emílio Carlos Roscoept_BR
dc.contributor.authorMota, Leilane Luiza Ferreira-
dc.date.accessioned2020-11-20T17:34:38Z-
dc.date.available2020-11-20T17:34:38Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.citationMOTA, Leilane Luiza Ferreira. Tempo é dinheiro: memória, identidade e desejo em O pai Goriot, de Balzac. 129 f. 2020. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12966-
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractDurante a Revolução Industrial, o mundo começa a funcionar à medida que o dinheiro circula e o tempo adquire valor de moeda em prol da produtividade. Em meio à ascensão do capitalismo, ocorre na França, em 1789, a Revolução Francesa, evento responsável pela horizontalização no tratamento entre pessoas e a organização de uma nova ordem do mundo. Posteriormente, já durante a Restauração, Balzac começa a consolidar seu projeto de representação da sociedade francesa da primeira metade do século XIX. Um dos livros pertencentes à A comédia humana e que consolida seu projeto é O pai Goriot, romance no qual vemos a jornada do jovem arrivista Eugène de Rastignac para ascender socialmente, tornar-se rico, recuperando, assim, o prestigio de sua família, nobre e decadente, e que está em busca de sua identidade. O aprendizado do jovem é cristalizado ao final do romance após os ensinamentos de Vautrin e da viscondessa de Beauséant. Para aprender o mecanismo social, Eugène aproveita um dos conselhos de Vautrin, que ganha vantagem sobre a viscondessa: vender-se quando a oportunidade for boa. Numa sociedade em que o dinheiro está em toda parte, é compreensível que o caráter também seja mercantilizado, pois como Rastignac afirma, é preciso rastejar, bajular e mentir para tornar-se um homem da sociedade. Em A comédia humana, a hiperconectividade das narrativas demonstra a força cognitiva da literatura de Balzac, desenvolvida por meio da verossimilhança, da identificação com as personagens e do realismo em um jogo proposto pelo narrador. O processo de formação de Rastignac termina com sua compreensão de que não é possível resolver a contradição, mas sim aprender a habitála. À sombra da literatura de Balzac e de suas personagens arrivistas está Napoleão Bonaparte, o usurpador que conquistou sozinho a Europa e fundou, conforme sua vontade, uma dinastia: a dos self-made man.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.subjectHonoré de Balzacpt_BR
dc.subjectFicção românticapt_BR
dc.subjectCapitalismopt_BR
dc.subjectLiteratura francesapt_BR
dc.subjectFicção francesapt_BR
dc.titleTempo é dinheiro : memória, identidade e desejo em O pai Goriot, de Balzac.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 27/10/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.contributor.refereeMaciel, Emílio Carlos Roscoept_BR
dc.contributor.refereeÁvila, Myriam Corrêa de Araújopt_BR
dc.contributor.refereeAgnolon, Alexandrept_BR
dc.description.abstractenDuring the Industrial Revolution, the world begins to work as money flows and time turns into money for productivity. Amid the rise of capitalism, in France, in 1789, the French Revolution took place, an event responsible for horizontalizing the treatment between people and the organization of a new world order. Later, during the Restoration, Balzac began to consolidate his project of representing the French society from the first half of the nineteenth century. One of the books that makes up The human comedy and promotes this consolidation is Old Goriot. It is a novel in which we see the journey of the ambitious young Eugène de Rastignac to ascend socially, become rich – recovering the prestige of his family, noble and decadent – and find his identity. The young man’s learning is crystallized at the end of the novel after Vautrin’s and Viscountess de Beauséant’s lessons. To learn the social mechanism, Eugène takes advantage of one of Vautrin’s advices, which gains an advantage over the Viscountess: to sell oneself when the opportunity is good. In a society where money is everywhere, it is understandable that character is commodified, because, as Rastignac says, it is necessary to crawl, flatter, and lie to become part of the high society. In The human comedy, the hyperconnectivity of the narratives demonstrates the cognitive strength of Balzac’s literature, developed through verisimilitude, identification with the characters, and realism in a game proposed by the narrator. Rastignac’s formation process ends with his understanding that it is not possible to resolve the contradiction, but to learn to inhabit it. In the shadow of Balzac’s literature and his upstart characters is Napoleon Bonaparte, the usurper who conquered Europe by himself and founded, according to his will, a dynasty: that of the self-made man.pt_BR
Aparece nas coleções:PPL - Mestrado (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO_TempoDinheiroMemória.pdf1,1 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons