Considerações sobre o fator de utilização do parque de refino brasileiro e as importações e exportações de petróleo e derivados – 2000 a 2018.

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Data
2019
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Resumo
A autossuficiência brasileira na produção de petróleo foi alcançada em 2006, como resultado das estratégias da Petrobras e da política energética nacional. A partir de 2017, a estatal adotou uma nova política de preços, acompanhada, pari passu, pelo aumento da atratividade da importação de derivados por terceiros. Tal fato repercutiu em uma crescente ociosidade em seu próprio parque de refino, pois a Petrobras é o ator majoritário na produção nacional de derivados. Com enfoque nas possíveis relações entre estes eventos, foram analisados os movimentos do mercado nacional e internacional de petróleo e derivados vis a vis o comportamento do fator de utilização das refinarias, empregando investigação bibliográfica e documental; coleta, sistematização e análise das informações históricas publicadas pela ANP, entre 2000 e 2018. Os dados revelaram aumento das receitas brasileiras com a exportação de petróleo cru, assim como gastos crescentes com a importação de derivados, enquanto as refinarias passaram a operar com capacidade ociosa superior a 25%.
Descrição
Palavras-chave
Refino de petróleo, Política de preços de derivados, Petrobras, Fator de utilização de refinarias, Brasil
Citação
GONÇALVES, O. G.; MERCEDES, S. S. P.; SANTI, A. M. M. Considerações sobre o fator de utilização do parque de refino brasileiro e as importações e exportações de petróleo e derivados – 2000 a 2018. Revista Tecnologia e Sociedade, Curitiba, v. 15, n. 37, p. 635-652, jul./set. 2019. Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/9808> Acesso em: 10 mar. 2020.