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Título: Tectonoestratigrafia da bacia espinhaço na porção centro-norte do cráton do São Francisco : registro de uma evolução policíclica, multitemporal e poliistórica.
Título(s) alternativo(s): Tectonostratigraphy of the espinhaço Basin in the Northern Part of the São Francisco craton : record of a discontinuous polyhistoric Evolution.
Autor(es): Danderfer Filho, André
Dardenne, Marcel Auguste
Palavras-chave: Discordância
Cráton São Francisco
Proterozóico
Espinhaço
Análise de bacias
Data do documento: 2002
Referência: DANDERFER FILHO, A.; DADENNE, M. A. Tectonoestratigrafia da Bacia Espinhaço na Porção centro-norte do cráton do São Francisco : registro de uma evolução policíclica, multitemporal e poliistórica. Revista Brasileira de Geociências, v. 32, n. 4, p. 449-460, dez. 2002. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/rbg/article/download/10447/7620>. Acesso em: 08 ago. 2012.
Resumo: Neste trabalho apresentam-se os aspectos gerais vinculados com a evolução tectonoestratigráfica do prolongamento setentrional da Serra do Espinhaço, parte integrante da bacia Espinhaço e que se situa na porção norte do Cráton do São Francisco. O arcabouço estratigráfico desse segmento foi reconstruído de forma sistemática, por meio do reconhecimento e da caracterização de oito sintemas, que equivalem a unidades limitadas por discordâncias ou descontinuidades estratigráficas de extensão regional na bacia: Algodão, São Simão, Sapiranga e Pajeú, definindo o intervalo inferior, Bom Retiro, São Marcos e Sítio Novo, remontando o intervalo intermediário, e Santo Onofre, finalizando o empilhamento do Espinhaço. Os sintemas Bom Retiro e São Marcos correspondem ao preenchimento de duas flexuras de interior continental, enquanto as assinaturas sedimentares dos sintemasPajeú, Sítio Novo e Santo Onofre são compatíveis com o desenvolvimento de bacias do tipo rifte, as duas primeiras Geradas por tectônica distensiva e a última unidade, mediante tectônica transcorrente; os sintemas Algodão e Sapiranga são interpretados como o preenchimento de duas bacias do tipo rifte-flexural, ao passo que o Sintema São Simão é relacionado apenas com um magmatismo intracontinental, sem sedimentação associada. Com base nesse contexto e no acervo geocronológico disponível, conclui-se que a bacia Espinhaço registra uma evolução descontínua (no sentido temporal), policíclica (no sentido estratigráfico) e poliistórica, alternando episódios de regimes tectônicos distintos ao longo do tempo.
Resumo em outra língua: This paper presents the tectonostratigraphic evolution of the northern segment of the Espinhaço Range, located in the northern part of the São Francisco craton. The stratigraphic framework was documented in a systematic way through recognition and characterization of eight synthems that are equivalent to unconformity-bounded units: Algodão, São Simão, Sapiranga, and Pajeú (lower interval), Bom Retiro, São Marcos, and Sítio Novo (intermediate interval) and Santo Onofre (upper interval). The Bom Retiro and São Marcos synthems correspondto intracontinental sag basins. The Pajeú, Sítio Novo and Santo Onofre synthems are related to the evolutionary stages of the rift basin; the first two basins were generated by extensional tectonics, and the last one by transcurent tectonics. The Algodão and Sapiranga synthems are interpreted as rift-sag basins. Finally, the São Simão synthem is related to intracontinental magmatism. Based on these new stratigraphic subdivisions and their regional tectonic context, we conclude that the ‘Espinhaço Basin’ records a polycyclic depositional history, alternating episodes of distinct tectonic regimes to the long of time.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/1262
ISSN: 03757536
Licença: Todo o conteúdo do periódico Revista Brasileira de Geociências, exceto onde identificado, está sob uma licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho em qualquer suporte ou formato desde que sejam citados o autor e o licenciante. Fonte: Revista Brasileira de Geociências <http://www.scielo.br/revistas/bjgeo/iinstruc.htm>. Acesso em: 12 jan. 2017.
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