O ruidoso silêncio da memória : literatura, fotografia e indigenismos em Juan Rulfo (1945-1962).

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Data
2020
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Resumo
A presente dissertação de mestrado se baseia na análise historiográfica da escrita literária de Juan Rulfo (1917-1986), em especial, do romance Pedro Páramo (1955) e do trabalho fotográfico realizado por aquele intelectual. A partir das relações entre a história, a literatura e a fotografia, a pesquisa desenvolveu uma investigação acerca das aproximações entre a memória e o esquecimento que se encontram no citado romance. Em seguida, demonstra como essa estrutura do enredo de Pedro Páramo e a narrativa fotográfica possibilitam o questionamento acerca dos vínculos entre a tradição e a modernidade no México de meados do século XX, tendo como recorte temporal os anos entre 1945 e 1962. Explora-se os meandros e dobraduras do texto ficcional e do recorte fotográfico de forma que exponha os problemas que circundam os usos do passado indígena e mexicano pelas produções antropológicas indigenistas sobre a composição de uma narrativa ficcional que baila no fosso do esquecimento e ecoa uma memória, demonstrando as contradições da modernidade mexica.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Literatura e história, Juan Rulfo - historiografia, Memória, Mestiçagem, México - história
Citação
ALVES, Marcos Vinícius Gontijo. O ruidoso silêncio da memória: literatura, fotografia e indigenismos em Juan Rulfo (1945-1962). 2020. 172 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020.