Padrões de aptidão física e qualidade de vida de bombeiros militares.

Resumo
Introdução: As atividades operacionais desempenhadas pelo bombeiro militar são de alta intensidade, exigindo adequada aptidão física. Nesse contexto, investigar a prática de atividade física em relação ao desempenho físico é importante. Além disso, poucos estudos focalizaram a qualidade de vida desses militares. Objetivo: Investigar a relação entre o nível de atividade física habitual, a aptidão física e a qualidade de vida de bombeiros militares. Métodos: Estudo de corte transversal, descritivo e correlacional. A amostra foi composta por 30 bombeiros militares de uma corporação de Minas Gerais. A aptidão física foi avaliada por meio do Teste de Avaliação Física (TAF), aplicado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), no ano de 2016. A avaliação do nível de atividade física habitual foi realizada utilizando-se o questionário de Baecke. A qualidade de vida foi avaliada pelo SF-36. A normalidade da distribuição dos dados foi testada pelo teste de Shapiro Wilk. A relação entre as variáveis foi testada pelo coeficiente de correlação de Pearson. Todas as análises foram realizadas com nível de confiança de 95%. Resultados: Houve correlação significativa (p≤0,05) do nível de atividade física com aptidão física (r=0,41) e com os seguintes aspectos da qualidade de vida: capacidade funcional (r=0,35), vitalidade (r=0,35), aspectos sociais (r=0,37) e saúde mental (r=0,63). Aptidão física mostrou-se associada com o escore psicológico da qualidade de vida (r=0,37). Conclusão: Maiores níveis de atividade física habitual estavam associados a maior aptidão física em bombeiros militares. Além disso, nível de atividade física habitual apresentou correlação mais forte com qualidade de vida do que aptidão física.
Descrição
Palavras-chave
Military personnel, Physical aptitude
Citação
Padrões de aptidão física e qualidade de vida de bombeiros militares. Revista de Educação Física, v. 87, n. 1, p. 260-270, 2018. Disponível em: <http://177.38.96.106/index.php/revista/article/view/508>. Acesso em: 20 fev. 2019.