DEHIS - Artigos publicados em periódicos
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando DEHIS - Artigos publicados em periódicos por Título
Agora exibindo 1 - 20 de 288
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item 1492 : partos do fecundo oceano - relatos históricos sobre o descobrimento da América em dois tempos (as Décadas de Anglería e de Herrera).(2014) Reis, Anderson Roberti dos; Fernandes, Luiz Estevam de OliveiraO artigo busca analisar as concepções de tempo e de escrita da história em dois cronistas, Pedro Mártir de Anglería e Antonio de Herrera y Tordesillas, ambos narradores dos eventos de 1492 em forma de “Décadas”. O primeiro escrevendo no calor dos acontecimentos, na virada do XV para o XVI, e o segundo, no início do século XVII. Para atingir tais objetivos, buscamos uma contextualização de suas produções e procuramos verificar como suas concepções de história e de narrativa ligavam-se a preceitos políticos e providenciais. Além disso, realizamos uma discussão sobre o próprio conceito de crônica e seus modos de registrar a história espanhola como um fenômeno atlântico ao longo do século XVI, mostrando o modo pelo qual as fórmulas de Anglería e de Herrera relacionavam-se com a tradição e a modernidade.Item O acesso de forros e escravos à justiça no Império Português.(2021) Gonçalves, Andréa LislyResenha de: PINHEIRO, Fernanda Domingos. Em defesa da liberdade. Libertos, coartados e livres de cor nos tribunais do Antigo Regime português (Mariana e Lisboa, 1720-1819). Belo Horizonte: Fino Traço, 2018. 335p.Item Actualismo y presente amplio : breve análisis de las temporalidades contemporáneas.(2016) Pereira, Mateus Henrique de Faria; Araújo, Valdei Lopes deDiscutimos sintomatologías relacionadas con una ruptura entre el tiempo historicista-moderno, por lo general encontrado en el siglo xix, y un “cronotopo” o “régimen de historicidad” emergente, sustancialmente distinto. Después de leer “Temporalidad y cotidianidad”, de Ser y tiempo, de Heidegger, argumentamos que ciertos aspectos de este tiempo pueden derivarse de las descripciones de la temporalidad del “estado de apertura”. Por lo que para Heidegger estas formas de experiencia son ontológicas, tendríamos que pensar en el significado de su “pérdida de relevancia” en las descripciones de la “época moderna” y su hipertrofia en las descripciones de la novedad de nuestro actual cronotopo. Utilizamos la palabra “actualismo” para pensar en una forma de presente que pone el énfasis en las temporalizaciones no auténticas.Item Acumulando forças : luta pela alforria e demandas políticas na Capitania de Minas Gerais (1750-1808).(2008) Silveira, Marco AntônioO artigo tem por objetivo demonstrar que a expansão demográfica e econômica das populações de ascendência africana na Capitania de Minas Gerais da segunda metade do século XVIII foi acompanhada da organização política de grupos de negros e mestiços em torno de irmandades e tropas. Valendo-se fundamentalmente de petições enviadas ao Conselho Ultramarino, o texto procura ressaltar a capacidade de tais grupos de, através da formulação de um discurso crítico, acumular força política.Item A administração fazendária na América portuguesa : a Junta da Real Fazenda e a política fiscal ultramarina nas Minas Gerais.(2013) Chaves, Cláudia Maria das GraçasO presente artigo aborda a constituição da administração fazendária na América portuguesa a partir da criação das Juntas da Real Fazenda, na segunda metade do século XVIII. Consideramos aqui as mutações dessas repartições específicas das políticas pombalinas de modernização e centralização fiscal do império ultramarino português que desempenhavam, ao mesmo tempo, o papel de tesourarias e tribunais.Item Administração fiscal nas províncias do centro : as fronteiras fiscais na América portuguesa (1780-1815).(2015) Chaves, Cláudia Maria das GraçasEste artigo trata dos conflitos de fronteira entre as províncias de Minas Gerais e São Paulo (1780-1815). Mais especificamente, são abordados os conflitos de jurisdição administrativos a partir da criação das Juntas da Real Fazenda na América portuguesa e da criação do Erário Ré¬gio no Império português.Item Alexandre em quinto cúrcio e o principado romano : um estudo de allelopoiesis.(Phoînix, v. 27, p. 97-100, 2021.) Faversani, Fábio; Joly, Fábio DuarteQuinto Cúrcio escreveu História de Alexandre Magno da Macedônia, possivelmente no século I d.C. O propósito do artigo é estudar principalmente a relação entre a construção da imagem de Alexandre e o contexto particular de produção da obra, o Principado romano, com suas tensões entre aristocratas e imperadores. Para tanto, desenvolvemos a noção de allelopoiesis, que enfatiza uma construção mútua entre passado e presente.Item Alexandre em Quinto Cúrcio e o Principado Romano : um estudo de Allelopoiesis.(2021) Faversani, Fábio; Joly, Fábio DuarteQuinto Cúrcio escreveu História de Alexandre Magno da Macedônia, possivelmente no século I d.C. O propósito do artigo é estudar principalmente a relação entre a construção da imagem de Alexandre e o contexto particular de produção da obra, o Principado romano, com suas tensões entre aristocratas e imperadores. Para tanto, desenvolvemos a noção de allelopoiesis, que enfatiza uma construção mútua entre passado e presente.Item Algumas palavras sobre giro éticopolítico e história intelectual.(2015) Santos, Fábio Muruci dos; Rangel, Marcelo de MelloEste artigo apresenta uma introdução às discussões contemporâneas sobre ética e história e sua importância para uma melhor compreensão das discussões recentes sobre teoria e história da historiografia e história intelectual. Procuramos oferecer uma breve explanação sobre os contextos históricos que permitiram a emergência de novas abordagens do conhecimento histórico nos tempos modernos, destacando suas consequências para o pensamento ético, a teoria e história da historiografia e a história intelectual.Item Almanack e a ciência aberta : uma breve reflexão sobre os desafios da produção e da divulgação científica.(2022) Chaves, Cláudia Maria das Graças; Ayrolo, ValentinaItem Almanack para quê?(2019) Slemian, Andréa; Chaves, Cláudia Maria das GraçasItem Almanaques, evento e imagens : a experiência da Grande Guerra representada pelos almanaques Hachette e Bertrand.(2012) Pereira, Mateus Henrique de FariaEste artigo procura refletir sobre como dois almanaques representam a Grande Guerra (1914-1918) a partir de seus projetos editoriais. Objetiva-se explicar e compreender como o Almanach Hachette (1894-1923) e o Almanach Bertrand (1900-1923) se aproximam e se distanciam, tendo em vista duas chaves de leitura: a história editorial dos almanaques e a forma como, em ambos, procura-se interpretar, representar e construir imagens da experiência da Grande Guerra.Item Anos de aprendizagem de um jurista formado “numa perspectiva histórica” : Max Weber e o historicismo.(2011) Mata, Sérgio Ricardo daSão ainda raros os estudos sobre a trajetória intelectual de Max Weber entre o início de seus estudos universitários em Heidelberg (1882) e a publicação de sua tese de doutoramento sobre as companhias de comércio medievais (1889). Através da análise da sua correspondência, este artigo pretende demonstrar a importância de historiadores como Erdmannsdörffer, Baumgarten, Ranke e Treitschke para o jovem jurista Weber e como sua formação inseriu-se, plenamente, nos quadros da tradição historicista da época.Item Anti-anti-iluminismo : a teoria da história segundo Estevão de Rezende Martins.(2019) Mata, Sérgio Ricardo daItem Anticlericalismo e intercessão aristocrática na Provença dos séculos XII e XIII : o aforismo da relação opositiva entre estado e família como ponto de partida.(2019) Salles, Bruno TadeuO cerne deste artigo situa‐se no objetivo de propor uma reflexão sobre a intercessão entre sagrado e profano na Provença dos séculos XII e XIII a partir das pesquisas que temos conduzido nos últimos anos. A ideia da proposta se constituiu, especificamente, a partir da leitura da obra basilar de Martin Aurell sobre a família Porcelet e da proposição, por parte deste autor, de um o aforismo que opõe o poder do Estado e das famílias aristocráticas. Desse modo, indagamos se é possível pensar tal aforismo pelo viés da proposta relativa ao anticlericalismo e às possibilidades de intercessão entre religiosos e laicos. Consideramos essa interseção na Ecclesia provençal através da proposta de indissociação entre igrejas e famílias e da participação eclesiástica no poder principesco. O impulso primordial de nossas reflexões é dado pelo interesse de pensar as dinâmicas senhoriais na Provença, especificamente na Diocese de Fréjus. Delineamos, assim, algumas considerações que podem orientar reflexões futuras sobre as relações de poder no espaço provençal e, portanto, colocar em questão cortes muito rígidos e bem delimitados como sagrado/profano.Item “Ao ponto que as necessidades públicas exigem” : experiência política e reconfiguração do tempo no debate político brasileiro da década de 1830.(2015) Pereira, Luisa RauterO artigo analisa momentos centrais do debate parlamentar da década de 1830 no Brasil, sob a ótica da Teoria da História e da História da Historiografia, buscando compreender a política institucional como local de reconfiguração da experiência temporal. Pretendemos demonstrar que a década de 1830, com seus conflitos políticos e sociais de grande intensidade, foi um momento de grandes mudanças neste âmbito, com a ascensão de um discurso conservador que valorizou os fatos, experiências e circunstâncias como elementos fundamentais para a projeção da ação política.Item O apoio popular à monarquia no contexto das revoluções liberais : Brasil e Portugal (1820 e 1834).(2019) Gonçalves, Andréa LislyNeste artigo, apresento algumas considerações sobre o emprego da categoria popular royalism para o entendimento do apoio popular aos reis, no Brasil e em Portugal, no contexto de crise dos impérios modernos, entre as décadas de 1820 e 1830. O objetivo é analisar o alinhamento à monarquia por parte de indígenas, mestiços e escravos, no Novo Mundo, assim como de camponeses pobres, bandoleiros e pessoas desenraizadas, na ex-metrópole. Longe de confirmar a interpretação, corrente na historiografia, de que se tratava de uma adesão ingênua, pré-política ou fanatizada aos reis, esse alinhamento representou a possibilidade de ampliação de conquistas por parte dos grupos subalternos. A peculiaridade do caso luso-brasileiro reside no fato de que, tanto a contrarrevolução, representada por D. Miguel, quanto o liberalismo, com D. Pedro, contaram com extenso apoio popular. No Brasil, a figura do Primeiro Imperador, associada ao Antigo Regime por grupos políticos a ele rivais, foi apropriada pelo que se designava à época como classes ínfimas, na luta pela liberdade. Não faltaram, ainda, registros de apoio ao Infante e, depois, ao rei, D. Miguel, em algumas províncias brasileiras. Em Portugal, ainda que o extenso apoio popular ao miguelismo se explique pela natureza repressiva do regime, os setores populares conseguiram explorar, em seu benefício, as contradições de um monarca que carecia de legitimidade interna e internacionalmente.Item Approaches to racism in history textbooks (2008-2011).(2017) Roza, Luciano MagelaThe article discusses the ways through which aspects of the historical dimension of racism are addressed in the proposed activities of a set of History textbooks approved in the 2008 and 2011 PNLD editions. In the activities analyzed, we aimed to understand how the subject of racism was approached and which dialogues were established between the post-abolition history and the teaching of History. The results obtained show that a variety of approaches have characterized the addressing of the issue, especially its ethical, political and cultural purposes.Item Apresentação - teoria e história da historiografia : do giro linguístico ao giro ético-político.(2015) Rangel, Marcelo de Mello; Araújo, Valdei Lopes deEste dossiê reúne conferências apresentadas no 6° Seminário Brasileiro de História da Historiografia (SNHH), o qual foi realizado no ano de 2012 na cidade de Mariana, e, nele, todos os autores tematizam o problema do giro linguístico. Trata-se das conferências de Guilhermo Zermeño Padilla (Colegio de México), Rogério Forastieri da Silva (Colégio Etapa - SP), Temístocles Cezar (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS) e Sérgio Campos Matos (Universidade de Lisboa). A escolha do tema se deveu, sobretudo, aos 40 anos da publicação do livro de Hayden White Meta-História: a Imaginação Histórica do Século XIX, que se completariam no ano seguinte ao 6° SNHH, em 2013. As discussões que tivemos ao longo do evento e os textos que estamos publicando problematizam o giro linguístico e nos auxiliam a refletir sobre ele, ou, ainda, sobre o questionamento da relação entre realidade, pensamento e linguagem, e isso especialmente no interior da historiografia. Ainda a partir de nossas discussões no Seminário e, especialmente, dos textos que compõem o dossiê, podemos abordar os séculos XVIII e XIX como a origem, quer da compreensão que o giro linguístico problematizou – a de que o pensamento pode produzir enunciados privilegiados em relação à realidade –, quer de elementos fundamentais à própria estruturação de sua crítica. É preciso ressaltar, ainda, que o conceito mais tradicional de giro linguístico o situa como um fenômeno recente, cuja origem pode ser datada das décadas do período pós-segunda Grande Guerra. Aqui, preferimos pensar o giro linguístico como um deslocamento histórico-estrutural mais amplo que pode ser definido em torno da clássica descrição foucaultiana da crise da representação, ou seja, do divórcio progressivo entre as palavras e as coisas que tem no século XVIII seu momento decisivo (FOUCAULT 1999). De modo algum, no entanto, essa definição mais ampla recusa a existência e relevância de abordagens que tratam o fenômeno como um evento/processo decisivo à história intelectual recente. Interessa-nos, assim, pensar as condições de possibilidade do giro linguístico constituídas alguns séculos antes, a saber, a ampla percepção da “aceleração crescente das transformações no tempo”, própria da modernidade e que tornou possível o questionamento acerca das funções tradicionais da “historiografia”; e, num segundo momento, a própria colocação radical do problema epistemológico da “parcialidade” e do ponto de vista. De modo complementar, podemos explicitar e compreender, em seguida, duas tradições específicas no interior do giro linguístico, buscando, por fim, refletir sobre possíveis repercussões provocadas por esse deslocamento epistemológico.Item Apresentação.(2017) Bauer, Caroline Silveira; Abreu, Marcelo Santos de; Pereira, Mateus Henrique de Faria