Navegando por Autor "Teixeira, Rafael Tassi"
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Item Do passado ao presente, do preto e branco à cor : restituições da memória de Auschwitz.(2020) Santos, Ana Carolina Lima; Teixeira, Rafael TassiEste artigo observa a construção da potência mnemônica em Faces of Auschwitz, projeto da colorista Marina Amaral que resgata retratos de identificação feitos no campo de extermínio nazista e os põe em cores. O trabalho é apreendido pelo modo como reordena e subverte o propósito das imagens originais, levando-as da tentativa de assujeitamento à capacidade de comemoração e de restituição da memória das vítimas do Holocausto, assentada nos vestígios de humanidade e de dor. O registro da jovem Czesława Kwoka, produzido pelo então prisioneiro Wilhelm Brasse e colorizado por Amaral, além de outros retratos, são tomados como ponto de partida para as discussões aqui propostas.Item Imaginando o Holocausto a partir de Faces of Auschwitz : da fotografia à escrita, do texto à imagem.(2020) Santos, Ana Carolina Lima; Teixeira, Rafael TassiEm Faces of Auschwitz, projeto da artista brasileira Marina Amaral, alguns retratos de identificação realizados no campo de extermínio nazista são colorizados e apresentados com escritos que narram as histórias dos prisioneiros fotografados e/ou do Holocausto. Este artigo, aprofundando análise anterior dos autores, investiga as relações entre as imagens e os textos para entender de que maneira as articulações verbovisuais propostas na obra ensejam a possibilidade de realização imaginativa para a comemoração dos sujeitos e do acontecimento maior que os vitimou. Observa-se, mais precisamente, como fotografias e palavras colaboram para a exposição de uma condição biográfica capaz de (re)fundar testemunhos.Item Sobre paisagens conhecidas e corpos anônimos : memórias fotográficas do fluxo migratório no Mediterrâneo.(2019) Santos, Ana Carolina Lima; Teixeira, Rafael TassiNos últimos trinta anos, uma série de fotografias jornalísticas que retrata o drama de africanos e médio-orientais tentando (e quase sempre fracassando em) cruzar o Mediterrâneo tem produzido memórias sobre a questão migratória. Este artigo parte da análise de algumas dessas imagens a fim de discutir de que modo à construção memorialística, conformada a partir de certa política do testemunho, pode ser capaz de entrelaçar dever de memória e dever civil de ação. Trabalha-se com imagens que estabelecem relação entre as paisagens conhecidas (do mar e da praia) e os corpos anônimos (de imigrantes cujas identidades e trajetórias permanecem indefinidas) que parecem desestabilizá-las, uma relação marcada pela noção de fronteira – a qual, ao mesmo tempo em que serve para separar, abre uma possibilidade de unir o familiar e o estranho.