Navegando por Autor "Sznelwar, Laerte Idal"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Enação e processo de trabalho : uma abordagem atuacionista da ação operatória.(2007) Bouyer, Gilbert Cardoso; Sznelwar, Laerte IdalEste artigo, baseado no novo paradigma das ciências cognitivas, convida a uma ruptura ontológica com a abordagem objetivista da representação operatória em Ergonomia Cognitiva. O atuacionismo é um ponto de vista incorporado-enativo. Ou seja, processos cognitivos emergem ou en-agem pelos agentes (trabalhadores). A abordagem atuacionista pode fornecer significativas contribuições à Ergonomia. Este trabalho é o resultado de pesquisa realizada em sistemas reais de produção, pelos métodos de Análise Ergonômica do Trabalho. Ele identificou e caracterizou uma falha ontológica, presente nas análises da atividade operatória: Observador isolado do objeto observado pelas distinções de atuação entre ambos. Isso resulta em diferenças de ação, percepção e interpretação, as quais, historicamente, têm tornado impraticável um conhecimento aprofundado sobre o funcionamento do processo de trabalho. Atualmente, os processos que aparentam ser rotineiros, parcelados e manuais abrigam uma nova noção de competência, a competência atuacionista ou cognitiva, necessária para conferir continuidade e fluxo à produção.Item Subjetivação e sofrimento no trabalho : o "si" que "se" produz na atividade.(2006) Bouyer, Gilbert Cardoso; Sznelwar, Laerte Idal; Costa, Maria José BirroA presente pesquisa revelou que alguns meios para lidar com o sofrimento no trabalho envolvem a adoção consciente, por parte do trabalhador, de certas técnicas voltadas para a sua própria interioridade. Diferem das estratégias coletivas de defesa, elucidadas pela Psicodinâmica do Trabalho, por envolverem a construção consciente de sentido para experiências angustiantes e ansiedade; senso de valorização do sofrimento e das vivências dolorosas com vítimas agonizantes ou fatais; dessensibilização e busca de nova relação consigo mesmo no trabalho. Resultam de formas de subjetivação, dinamizadas na exterioridade dos indivíduos e re-elaboradas na interioridade mediadora do contato com o real do trabalho.