Navegando por Autor "Silveira, Adriano Lima"
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Item Distribuição geográfica e variação fenotípica de Tantilla boipiranga Sawaya & Sazima, 2003 (Serpentes, Colubridae).(2009) Silveira, Adriano Lima; Cotta, Giselle Agostini; Pires, Maria Rita SilvérioA partir da descoberta de novos exemplares de Tantilla biopiranga, são apresentadas novas localidades de registro e variações de morfologia e coloração da espécie, a qual era conhecida anteriormente apenas para a Serra do Cipó, ao sul da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais, Brasil. Tantilla boipiranga é aqui registrada em duas localidades, nos Municípios de Ouro Preto e Alvorada de Minas, em Minas Gerais. As novas localidades também se situam no sul da Cadeia do Espinhaço, o que indica tratar-se de espécie endêmica dessa formação. Foram obtidas as seguintes variações de coloração e morfologia nos exemplares de Ouro Preto: presença de linha longitudinal vertebral preta, evidente ou vestigial, em alguns exemplares; capuz cefálico preto estendendo-se até a região temporal ou presença de mancha preta isolada nessa região; presença de colar nucal branco estreito logo após o colar preto; menor número de escamas ventrais (143-147 nos machos, 153-158 nas fêmeas); menor número de subcaudais (56-67 nos machos, 51-58 nas fêmeas). As variações encontradas permitiram diferenciar as duas populações conhecidas da espécie, da Serra do Cipó e de Ouro Preto, sendo propostas duas hipóteses: T. boipiranga apresentaria sistema de metapopulações, com diferentes estados de caracteres em cada população, ou a espécie apresentaria uma única população no sul Cadeia do Espinhaço e exibiria variação clinal dos caracteres analisados. A partir das variações descritas, é apresentada uma nova diagnose para T. boipiranga.Item Serpentes de uma área de transição entre o cerrado e a mata atlântica no Sudeste do Brasil.(2010) Silveira, Adriano Lima; Pires, Maria Rita Silvério; Cotta, Giselle AgostiniFoi estudada a composição da fauna de serpentes dos municípios de Ouro Preto, Mariana e Itabirito, em Minas Gerais, Brasil. A área localiza-se na porção sul da Cadeia do Espinhaço e apresenta clima tropical de altitude e vegetação caracterizada como ecótone entre o Cerrado e a Mata Atlântica. Foi realizado o levantamento das serpentes no período de junho 2000 a maio de 2003, através de coletas por encontro direto e em 12 postos de coleta, além de consultas a coleções e literatura. Foram registradas 58 espécies, pertencentes a 32 gêneros das famílias Colubridae (50 espécies), Viperidae (4), Elapidae (2), Tropidophiidae (1) e Leptotyphlopidae (1). Trinta e sete espécies foram coletadas durante o estudo, 20 foram registradas somente em coleções e uma, apenas em literatura. Algumas espécies apresentaram variações morfológicas ou estado taxonômico incerto. A área estudada apresentou elevada riqueza de serpentes, figurando entre as cinco áreas mais ricas do Brasil. A fauna estudada mostrou-se mais similar a outras áreas de Cerrado, sendo composta por 43 espécies registradas no Cerrado, 39 na Mata Atlântica e 24 em ambos os biomas. Foram amostrados 210 exemplares, sendo que Bothrops neuwiedi exibiu a maior freqüência de encontro (14,29%). Sete espécies e um gênero tiveram a distribuição geográfica conhecida significativamente ampliada. O estado de conservação de dez espécies precisa ser melhor avaliado, algumas podendo ocorrer como populações isoladas. Grande parte das espécies foi registrada nas unidades de conservação locais. Por fim, foi elaborada uma chave para a identificação das serpentes da área estudada.