Navegando por Autor "Salles, Bruno Tadeu"
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Item Anticlericalismo e intercessão aristocrática na Provença dos séculos XII e XIII : o aforismo da relação opositiva entre estado e família como ponto de partida.(2019) Salles, Bruno TadeuO cerne deste artigo situa‐se no objetivo de propor uma reflexão sobre a intercessão entre sagrado e profano na Provença dos séculos XII e XIII a partir das pesquisas que temos conduzido nos últimos anos. A ideia da proposta se constituiu, especificamente, a partir da leitura da obra basilar de Martin Aurell sobre a família Porcelet e da proposição, por parte deste autor, de um o aforismo que opõe o poder do Estado e das famílias aristocráticas. Desse modo, indagamos se é possível pensar tal aforismo pelo viés da proposta relativa ao anticlericalismo e às possibilidades de intercessão entre religiosos e laicos. Consideramos essa interseção na Ecclesia provençal através da proposta de indissociação entre igrejas e famílias e da participação eclesiástica no poder principesco. O impulso primordial de nossas reflexões é dado pelo interesse de pensar as dinâmicas senhoriais na Provença, especificamente na Diocese de Fréjus. Delineamos, assim, algumas considerações que podem orientar reflexões futuras sobre as relações de poder no espaço provençal e, portanto, colocar em questão cortes muito rígidos e bem delimitados como sagrado/profano.Item As cruzadas e as ordens militares : entre o Mediterrâneo e o Atlântico (séculos XII-XVIII).(EdUFT, 2022) Salles, Bruno Tadeu; Greif, Esteban; Fernandes, FabianoItem Convenientia e direito romano em um contrato de arbitragem na provença oriental do século XIII : os templários e a construção da concórdia com os senhores de Vidauban e Fayence.(EdUFT, 2022) Salles, Bruno TadeuA comunidade templária de Ruou foi fundada, na diocese de Fréjus, pouco antes de 1156. A documentação referida a ela ainda não foi completamente editada, sendo alvo de poucos estudos historiográficos diretos. Ela está disposta na série 56H, concernente aos documentos do fundo do Grande Priorado de Saint-Gilles, dos hospitalários de Jerusalém. Este fundo abrange documentos datados entre 1091 e 1778 e reúne muitos manuscritos de suma importância 98 para a História dos templários. Remeter-nos-emos ao intervalo compreendido entre 56H 5279 e 56H 5284. Trata-se de uma documentação original que não é fruto de cópia, tal como os cartulários. Este intervalo da série 56H apresenta documentos apostólicos, de doações, de resoluções de litígios e de outros acordos envolvendo a aristocracia da diocese de Fréjus e a comendadoria templária de Ruou. Trata-se, portanto, de documentos referentes à prática senhorial e fundamentais para analisar a experiência do acordo e parte da cultura jurídica naquela região. No presente ensaio, propomos trabalhar especificamente com um documento que contém um contrato de arbitragem acordado entre os templários e os senhores de Vidauban e Fayence. Através de sua análise, procuraremos apresentar algumas perspectivas sobre a fluidez do Direito que orientava as iniciativas daqueles sujeitos históricos.Item Entre a história medieval e o direito agrário : aspectos do problema da posse e da propriedade na provença medieval e no Brasil contemporâneo.(2020) Salles, Bruno Tadeu; Tárrega, Maria Cristina Vidotte BlancoNossa experiência e diálogo no interior do Programa de PósGraduação em Direito Agrário da UFG, entre 2014 e 2015, proporcionou considerações interessantes acerca dos problemas do medievalista e do pesquisador jurista ao lidar com fenômenos de posse e propriedade. Notadamente, observamos que ambos partilham a inquietação de lidar com os limites das ferramentas contemporâneas para construir uma compreensão das experiências dos sujeitos históricos, seja nos senhorios da Provença do Século XIII ou nas comunidades tradicionais do Brasil do Século XXI. A partir dessa inquietação, o presente artigo se propõe a delinear algumas possibilidades para se pensar aquelas experiências. Elas alicerçam-se na compreensão de conceitos como o de sentido social da propriedade e de agrariedade. Eles se revelariam fundamentais para superar a redução da diversidade dos fenômenos e das experiências de posse e propriedade às perspectivas e modelos da modernidade ocidental.Item Fronteira e movimentação na obra de Usama Ibn Munqidh século XII.(2023) Ferreira, Ariel Estevam; Salles, Bruno Tadeu; Salles, Bruno Tadeu; Boy, Renato Viana; Joly, Fábio Duarte; Silva, Marcelo Cândido daUsama Ibn Munqidh (1095-1188) foi um aristocrata, escritor, diplomata e guerreiro muçul- mano, nascido na Síria durante a época da Primeira Cruzada. Em seus escritos, ele descreveu os acontecimentos que presenciou durante sua vida na região do Levante. Os relatos de Usama nos permitem estudar diversos aspectos dos acontecimentos do século XII no Oriente Próximo, do ponto de vista de um muçulmano. Sua perspectiva e suas vivências são utilizadas nessa dis- sertação para analisar sua circulação e mobilidade geográfica na região do Levante como uma forma de compreender o que tais possibilidades podem demonstrar acerca de alguns elementos políticos e sociais da época como as fronteiras, as conexões e circulações existentes.Item O principado de Cláudio : uma reflexão sobre as relações de poder através das representações numismáticas.(2018) Vieira, Willian Mancini; Faversani, Fábio; Faversani, Fábio; Joly, Fábio Duarte; Salles, Bruno Tadeu; Belchior, Ygor KlainA presente tese tem como objetivo analisar as representações numismáticas, em especial do Principado de Cláudio, com finalidade de refletir sobre as relações de poder no início do Principado em Roma. Para tal análise foram escolhidas as moedas imperiais, que na teoria, eram cunhadas por ordem do centro do poder no mundo romano. Através dessas moedas será possível analisar o crescimento da personificação e da centralização em torno do imperador e da Domus Caesaris. Por se tratar em alguns momentos da análise de imagens também será possível analisar a formação e concretização de uma linguagem imagética nessas representações numismáticas, que estabelecia, desta forma, características a um determinado governo, neste caso o Principado de Cláudio (41 – 54). A escolha desse período se deve à tumultuosa ascensão desse Princeps ao poder, em que forças opostas, presentes no Senado, se articulavam para tomar o poder e quem sabe retornar a República. Assim, o modo como Cláudio escolhe ser representado nas moedas, indica uma forma de construção de poder frente a esta oposição, ou controle sobre a mesma.Item Os Templários, o feudalismo e o senhorio : perspectivas da pesquisa e do ensino de história medieval.(2017) Salles, Bruno TadeuAs comendadorias templárias e o seu senhorio constituem um tema que conduz à reflexão e à problematização das construções e perspectivas historiográficas sobre determinados elementos da Idade Média. Nesse sentido, tendo como eixo uma crítica ao conceito de feudalismo, propomos analisar a participação dos Templários da comendadoria de Ruou nas expressões dos equilíbrios senhoriais de sua região. Sustentamos que o estudo da experiência do acordo dos Templários de Ruou se revela como uma abordagem profícua das dinâmicas realidades senhoriais na Provença do século XIII.Item Teodoro Estudita e a iconofilia : afirmação política e defesa da aristocracia monacal em Bizâncio.(2021) Fernandes, Caroline Coelho; Joly, Fábio Duarte; Joly, Fábio Duarte; Taveira, Celso; Salles, Bruno Tadeu; Baptista, Lyvia Vasconcelos; Boy, Renato VianaTeodoro Estudita foi um monge e abade do mosteiro de Estúdio que, no final do século VIII e início do IX, atuou em dois significativos acontecimentos no Império Bizantino relacionados às convicções cristãs e aos propósitos e políticas imperiais, isto é, a controvérsia moechiana e a segunda iconoclastia. Além disso, produziu tratados iconófilos e um Testamento, no qual pontuou seus principais receios quanto à coerção imperial sobre os mosteiros. O objetivo do presente trabalho consiste em uma análise dessas obras, inseridas em um debate não apenas teológico, mas também político, uma vez que famílias de origem aristocrática como a de Teodoro, dispunham de relevantes funções dentro dos mosteiros, se beneficiando dessas. A segunda iconoclastia seria uma consequência da primeira e da controvérsia moechiana como um meio de controle de grupos do setor monacal e de mosteiros como o de Estúdio. Portanto, a iconofilia de Teodoro seria uma forma de afirmação política e defesa de uma aristocracia monacal.Item The Military Orders, the muslim world, and the dilemmas of conviviality : Connected Histories as a critical approach to the History of the Crusades.(2022) Salles, Bruno TadeuTh is article explores the potentialities of the Connected Histories method for the study of the Crusades, and more specifi cally of the Military Orders. Th e corpus initially takes shape in a papal docu- ment of 1179 that listed the disputes between the Templars and the Hospitallers. In it, we fi nd itinerant Islamic communities under the care of the Temple. We also turn to the agreement between Baybars and the Hospitallers, dated 1267, which established a co-dominium between the Sultan and the Order. Included in this agreement was the control over Bedouins and Turkmen. Both documents can serve as a laboratory for the application of the assumptions concerning the Connected Histories method. In addition, the paper goes on to outline the recent historio- graphical positions about the relationships between the Military Orders, Th is article explores the potentialities of the Connected Histories method for the study of the Crusades, and more specifi cally of the Military Orders. Th e corpus initially takes shape in a papal docu- ment of 1179 that listed the disputes between the Templars and the Hospitallers. In it, we fi nd itinerant Islamic communities under the care of the Temple. We also turn to the agreement between Baybars and the Hospitallers, dated 1267, which established a co-dominium between the Sultan and the Order. Included in this agreement was the control over Bedouins and Turkmen. Both documents can serve as a laboratory for the application of the assumptions concerning the Connected Histories method. In addition, the paper goes on to outline the recent historio- graphical positions about the relationships between the Military Orders,