Navegando por Autor "Pinheiro, Pedro Cisalpino"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Cardiovascular mortality during the COVID-19 pandemics in a large Brazilian city : a comprehensive analysis.(2022) Brant, Luisa Campos Caldeira; Pinheiro, Pedro Cisalpino; Ribeiro, Antônio Luiz Pinho; Machado, Ísis Eloah; Correa, Paulo Roberto Lopes; Santos, Mayara Rocha dos; Souza, Maria de Fátima Marinho de; Malta, Deborah Carvalho; Passos, Valéria Maria de AzeredoIntroduction: The impact of COVID-19 pandemics on cardiovascular diseases (CVD) may be caused by health system reorganization and/or collapse, or from changes in the behaviour of individuals. In Brazil, municipalities were empowered to define regulatory measures, potentially resulting in diverse effects on CVD morbimortality. Objective: To analyse the impact of COVID-19 pandemics on CVD outcomes in Belo Horizonte (BH), the sixth greater capital city in Brazil, including: mortality, mortality at home, hospitalizations, intensive care unit utilization, and in-hospital mortality; and the differential effect according to sex, age range, social vulnerability, and pandemic’s phase. Methods: Ecological study analysing data from the Mortality and Hospital Information System of BH residents aged ≥30 years. CVD was defined as in Chapter IX from ICD- 10. Social vulnerability was classified by a composite socioeconomic index as high, medium and low. The observed age-standardized rates for epidemiological weeks 10–48, 2020, were compared to the expected rates (mean of 2015–2019). Risk ratios (RiR) were analysed and 95% confidence intervals were calculated for all estimates. Population projected to 2020 for BH and its census tracts were used to calculate rates. Results: We found no changes in CVD mortality rates (RiR 1.01, 95%CI 0.96–1.06). However, CVD deaths occurred more at homes (RiR 1.32, 95%CI 1.20–1.46) than in hospitals (RiR 0.89, 95%CI 0.79–0.99), as a result of a substantial decline in hospitalization rates, even though proportional in-hospital deaths increased. The rise in home deaths was greater in older adults and in had an increasing gradient in those more socially vulnerable (RiR 1.45); for high (RiR 1.45), medium (RiR 1.32) and low vulnerability (RiR 1.21). Conclusion: The greater occurrence of CVD deaths at home, in parallel with lower hospitalization rates, suggests that CVD care was disrupted during the COVID-19 pandemics, which more adversely affected older and more socially vulnerable individuals, exacerbating health inequities in BH.Item Diferenças entre medidas autorreferidas e laboratoriais de diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia.(2021) Pinheiro, Pedro Cisalpino; Barros, Marilisa Berti de Azevedo; Szwarcwald, Célia Landmann; Machado, Ísis Eloah; Malta, Deborah CarvalhoO objetivo deste artigo é comparar as prevalências autorreferidas e medidas por exames laboratoriais, assim como a ocorrência de valores de falsos positivos e negativos, para diabetes, do- ença renal crônica e hipercolesterolemia. Foram utilizadas informações da entrevista e exames la- boratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (2013, 2014-2015). Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade, segundo sexo, idade, escolaridade, ter plano de saúde e tempo desde a última consul- ta médica. Por meio de regressão logística, foram analisados fatores associados à ocorrência de fal- sos positivos e falsos negativos. A sensibilidade foi mais elevada para o diabetes e entre os idosos e os que tiveram consulta médica mais recentemente. A especificidade foi alta para todas as doenças, com melhor desempenho entre os jovens, os com alta escolaridade e os que consultaram há mais de um ano. As chances de falsos positivos e falsos ne- gativos diminuíram com a escolaridade e aumen- taram com a idade. A sensibilidade baixa indica que as prevalências podem ser mais elevadas que as medidas autoreferidas apontam.Item Estimativas do risco cardiovascular em dez anos na população brasileira : um estudo de base populacional.(2021) Malta, Deborah Carvalho; Pinheiro, Pedro Cisalpino; Teixeira, Renato Azeredo; Machado, Ísis Eloah; Santos, Filipe Malta dos; Ribeiro, Antônio Luiz PinhoFundamentos: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbimortalidade, altos custos com saúde e perdas econômicas importantes. O escore de Framingham tem sido amplamente utilizado para estratificar o risco dos indivíduos avaliados, identificando aqueles com risco maior para que sejam implementadas medidas de prevenção direcionadas para esse grupo. Objetivo: Estimar o risco cardiovascular em 10 anos da população brasileira adulta. Métodos: Estudo transversal, utilizando dados laboratoriais de uma subamostra da Pesquisa Nacional de Saúde. Para calcular o risco cardiovascular, utilizou-se o escore de Framingham, estratificado por sexo. Resultados: A maioria das mulheres (58,4%) apresentou baixo risco cardiovascular, 32,9%, risco médio e 8,7%, risco elevado. Entre homens, 36,5% apresentaram risco cardiovascular baixo, 41,9%, risco médio e 21,6%, risco elevado. O risco aumentou com a idade e foi elevado na população com baixa escolaridade. A proporção dos componentes do modelo de Framingham, por grupos de risco e sexo, mostra que, no risco elevado entre mulheres, os indicadores que mais contribuíram para o risco cardiovascular foram: a pressão arterial sistólica, colesterol total, HDL, diabetes e tabagismo. Entre homens, pressão arterial sistólica, colesterol total, HDL, tabagismo e diabetes. Conclusão: Trata-se do primeiro estudo nacional com dados laboratoriais a estimar o risco de doença cardiovascular em dez anos. Os escores de risco são úteis para subsidiar as práticas de prevenção dessas doenças, considerando o contexto clínico e epidemiológico.Item Maior mortalidade durante a pandemia de COVID-19 em áreas socialmente vulneráveis em Belo Horizonte : implicações para a priorização da vacinação.(2021) Passos, Valéria Maria de Azeredo; Brant, Luisa Campos Caldeira; Pinheiro, Pedro Cisalpino; Correa, Paulo Roberto Lopes; Machado, Ísis Eloah; Santos, Mayara Rocha dos; Ribeiro, Antônio Luiz Pinho; Paixão, Lucia Maria Miana; Pimenta Junior, Fabiano Geraldo; Souza, Maria de Fátima Marinho de; Malta, Deborah CarvalhoObjetivo: Avaliar a mortalidade por áreas de Belo Horizonte (BH) durante a pandemia de COVID- 19 conforme a vulnerabilidade social, visando a uma estratégia de vacinação. Métodos: Estudo ecológico com análise de mortalidade, segundo setores censitários classificados pelo índice de vulnerabilidade da saúde, composto de indicadores de saneamento e socioeconômicos. Óbitos por causas naturais e COVID-19 foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, entre a 10a e a 43a semanas epidemiológicas (SE) de 2020. Calculou-se o excesso de mortalidade por modelo de série temporal, considerando-se as mortes observadas por SE entre 2015 e 2019, por setor censitário. Taxas de mortalidade (TM) foram calculadas e padronizadas por idade com base em estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Houve 16,1% (n = 1.524) de excesso de mortalidade em BH: 11, 18,8 e 17,3% nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. As diferenças entre TM observadas e esperadas por causas naturais, padronizadas por idade, foi igual a 59/100 mil habitantes em BH, aumentando de 31 para 77 e 95/100 mil, nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Houve gradiente de aumento com a idade nas TM por COVID-19, variando de 4 a 611/100 mil habitantes entre as idades de 20–39 anos e 75+ anos. A TM por COVID-19 por 100 mil idosos (60+ anos) foi igual a 292, aumentando de 179 para 354 e 476 nos setores de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Conclusão: Desigualdades na mortalidade, mesmo entre idosos, aliadas à baixa oferta de doses, demonstram a importância de priorizar áreas socialmente vulneráveis durante a vacinação contra COVID-19.Item The impact of COVID-19 pandemic course in the number and severity of hospitalizations for other natural causes in a large urban center in Brazil.(2021) Brant, Luisa Campos Caldeira; Pinheiro, Pedro Cisalpino; Machado, Ísis Eloah; Correa, Paulo Roberto Lopes; Santos, Mayara Rocha dos; Ribeiro, Antônio Luiz Pinho; Tupinambás, Unaí; Santiago, Christine Ferretti; Souza, Maria de Fátima Marinho de; Malta, Deborah Carvalho; Passos, Valéria Maria de AzeredoThe COVID-19 pandemic may indirectly impact hospitalizations for other natural causes. Belo Horizonte is a city with 2.5 million inhabitants in Brazil, one of the most hardly-hit coun- tries by the pandemic, where local authorities monitored hospitalizations daily to guide regu- latory measures. In an ecological, time-series study, we investigated how the pandemic impacted the number and severity of public hospitalizations by other natural causes in the city, during 2020. We assessed the number and proportion of intensive care unit (ICU) admissions and in-hospital deaths for all-natural causes, COVID-19, non-COVID-19 natural causes, and four disease groups: infectious, respiratory, cardiovascular, and neoplasms. Observed data from epidemiological week (EW) 9 (first diagnosis of COVID-19) to EW 48, 2020, was compared to the mean for the same EW of 2015–2019 and differences were tested by Wilcoxon rank-sum test. The five-week moving averages of the studied variables in 2020 were compared to that of 2015–2019 to describe the influence of regulatory mea- sures on the indicators. During the studied period, there was 54,722 hospitalizations by non- COVID-19 natural causes, representing a 28% decline compared to the previous five years (p<0.001). There was a concurrent significant increase in the proportion of ICU admissions and deaths. The greater reductions were simultaneous to the first social distancing decree or occurred in the peak of COVID-19 hospitalizations, suggesting different drivers. Hospitali- zations by specific causes decreased significantly, with greater increase in ICU admissions and deaths for infectious, cardiovascular, and respiratory diseases than for neoplasms. While the first reduction may have resulted from avoidance of contact with healthcare facili- ties, the second reduction may represent competing causes for hospital beds with COVID- 19 after reopening of activities. Health policies must include protocols to address hospitali- zations by other causes during this or future pandemics, and a plan to face the rebound effect for elective deferred procedures.