Navegando por Autor "Oliveira, Josilene Lopes de"
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Item Potencial do feijão (Phaseolus vulgaris) na redução de lipídios séricos e de danos oxidativos hepáticos em ratos alimentados com dieta hiperlipídica.(2018) Oliveira, Josilene Lopes de; Pedrosa, Maria Lúcia; Pedrosa, Maria Lúcia; Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino; Santos, Eleonice MoreiraA obesidade é uma comorbidade que pode desencadear o surgimento de várias doenças metabólicas, como resistência à insulina, diabetes tipo 2, dislipidemia, esteatose hepática, hipertensão e doenças cardiovasculares. O feijão comum (Phaseolus vulgaris) é uma leguminosa amplamente consumida no mundo todo, seus grãos são importante fonte de proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. Eles possuem também, compostos fenólicos que são antioxidantes que podem evitar o início ou a propagação das reações de oxidação em cadeia, além disso, têm demonstrado atividade anti-inflamatória, alguns polifenóis atuam, também, na redução de lipídios hepáticos e séricos e podem minimizar a oxidação da LDL. Adicionalmente, os feijões contêm fibras, amido resistente, ácido fítico, e outros compostos considerados bioativos. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em ratos, se a farinha de feijão (Phaseolus vulgaris) corrige as alterações de metabólitos séricos e de danos oxidativos hepáticos desencadeados por dieta hiperlipídica. Foram realizadas análises in vitro para verificar a capacidade antioxidante e quantificação de polifenóis e flavonoides de quatro tipos de feijões. Posteriormente foi realizado o experimento animal, com quatro grupos: C (Controle), CF (Controle com 10% de feijão), H (Hiperlipídico), HF (Hiperlipídico com 10% de feijão) e análises bioquímicas, de enzimas antioxidantes e de danos celulares. Os resultados in vitro mostraram que o feijão é uma importante fonte de polifenóis e capacidade antioxidante. Os resultados do estudo in vivo mostraram que a adição da farinha de feijão vermelho à dieta hiperlipídica reduz a massa de tecidos adiposos, os níveis de colesterol, glicose e triacilgliceróis e indicou um efeito antioxidante. Em conjunto nossos resultados confirmam efeitos benéficos dessa leguminosa, fortalecem a ideia que seu consumo deve ser estimulado e abre perspectivas para estudos posteriores.