Navegando por Autor "Guerra, Joyce Ferreira da Costa"
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Item Açaí (Euterpe oleracea Mart.) modulates oxidative stress resistance in Caenorhabditis elegans by direct and indirect mechanisms.(2014) Bonomo, Larissa de Freitas; Silva, David Nunes; Boasquivis, Patrícia Ferreira; Paiva, Franciny Aparecida; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Martins, Talita Alves Faria; Torres, Álvaro Gustavo de Jesus; Paula, Igor Thadeu Borges Raposo de; Caneschi, Washington Luiz; Jacolot, Philippe; Grossin, Nicolas; Tessier, Frederic J.; Boulanger, Eric; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria Lúcia; Oliveira, Riva de PaulaAçaí (Euterpe oleracea Mart.) has recently emerged as a promising source of natural antioxidants. Despite its claimed pharmacological and nutraceutical value, studies regarding the effects of açaí in vivo are limited. In this study, we use the Caenorhabditis elegans model to evaluate the in vivo antioxidant properties of açaí on an organismal level and to examine its mechanism of action. Supplementation with ac¸aı´ aqueous extract (AAE) increased both oxidative and osmotic stress resistance independently of any effect on reproduction and development. AAE suppressed bacterial growth, but this antimicrobial property did not influence stress resistance. AAE-increased stress resistance was correlated with reduced ROS production, the prevention of sulfhydryl (SH) level reduction and gcs-1 activation under oxidative stress conditions. Our mechanistic studies indicated that AAE promotes oxidative stress resistance by acting through DAF-16 and the osmotic stress response pathway OSR-1/UNC-43/SEK-1. Finally, AAE increased polyglutamine protein aggregation and decreased proteasome activity. Our findings suggest that natural compounds available in AAE can improve the antioxidant status of a whole organism under certain conditions by direct and indirect mechanisms.Item Açai improves non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) induced by fructose.(2018) Carvalho, Mayara Medeiros de Freitas; Reis, Larissa Lélis Teixeira; Lopes, Juliana Márcia Macedo; Lage, Nara Nunes; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Zago, Helena Porto; Bonomo, Larissa de Freitas; Pereira, Renata Rebeca; Lima, Wanderson Geraldo de; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria LúciaIntroduction: the excessive consumption of fructose can cause liver damage, characteristic of non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) associated with changes in lipid metabolism and antioxidant defenses. Açai, the fruit of Euterpe oleracea Mart., has demonstrated numerous biological activities, including anti-inflammatory, antioxidant, and lipid metabolism modulating action. Objective: we evaluated the benefits of açai supplementation on liver damage caused by replacing starch with fructose in rats. Methods: thirty male Fischer rats were divided into two groups, the control group (C, 10 animals), which consumed a standard diet (AIN-93M), and the fructose (F, 20 animals) group, which consumed a diet containing 60% of fructose. After eight weeks, 10 animals from the fructose group received 2% of lyophilized açai, and were called the açai fructose group (FA). The animals were fed ad libitum with these diets for another ten weeks. Serum, hepatic and fecal lipid profile, antioxidant enzymes and carbonylated protein were assessed and histopathological characterization of the liver was performed. Results: açai promoted the reduction of ALT activity in relation to the fructose group (F), reduced alkaline phosphatase to a level similar to that of the control group (C) in relation to the fructose group (F), and reduced catalase activity. The fruit also increased the ratio of total/oxidized glutathione (GSH/GSSG) and reduced the degree of macrovesicular steatosis and the number of inflammatory cells. Conclusion: the replacement of starch by fructose during this period was effective in promoting NAFLD. Açai showed attenuating effects on some markers of hepatic steatosis and inflammation.Item Araçá (Psidium cattleianum Sabine) ameliorates liver damage and reduces hepatic steatosis in rats fed with a high-fat diet.(2019) Paulino, Alice Helena de Souza; Viana, Ana Maria Fernandes; Bonomo, Larissa de Freitas; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Lopes, Juliana Márcia Macedo; Rabelo, Ana Carolina Silveira; Fagundes, Miliane Martins de Andrade; Regis, Ana Lúcia Rissoni dos Santos; Lima, Wanderson Geraldo de; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo EustáquioBioactive compounds, present in some foods, act enhancing the endogenous antioxidant system and are proposed as an effective strategy in preventing the changes induced by free radicals in some diseases, such as nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD). There has been an increase in the number of studies carried out with the aim of finding natural antioxidant compounds present in fruits, mainly the native fruits of Brazil, because they contain a high content of these compounds. Araçá (Psidium cattleianum Sabine) is a fruit that is rich in polyphenols and exhibits strong antioxidant, antiproliferative, and anti-inflammatory activities. Therefore, the present study investigated the effects of araçá flour on oxidative stress, liver injury, and antioxidant defenses in high-fat diet-induced hepatic steatosis in rats. In vitro experiments showed that araçá contains high concentrations of total polyphenols and exhibits strong antioxidant activity with no cytotoxicity. In vivo experiments indicated that the addition of araçá to a high-fat diet inhibited the activities of alanine aminotransferase and aspartate enzymes, reduced macrovesicular steatosis, increased the paraoxonase activity, and increased the concentration of the total and reduced forms of glutathione. Therefore, our findings suggested the hepatoprotective role of araçá against the progression of steatosis.Item Avaliação da composição química, da qualidade nutricional biológica da proteína da farinha do grilo preto (Gryllus assimilis) e das suplementações com metionina e farelo de trigo.(2019) Araújo, Rafael Ribeiro Soares; Silva, Marcelo Eustáquio; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Silva, Marcelo Eustáquio; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Isoldi, Mauro CésarOs insetos comestíveis podem ser apontados como uma alternativa eficiente para suprir a demanda por alimentos com alto conteúdo proteico e de produção sustentável, podendo ser incorporado pela indústria alimentícia no desenvolvimento de novos produtos. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade química e biológica da farinha do grilo preto (Gryllus assimilis) suplementado com metionina e farelo de trigo através da análise de parâmetros nutricionais e bioquímicos provenientes de ensaio com animais jovens. Neste estudo foram feitos dois delineamentos, sendo que no primeiro os animais foram divididos em cinco grupos com oito animais: controle, aproteico, farinha do grilo (GA), farinha do grilo suplementada com o primeiro aminoácido limitante - metinonina (GAM), farinha do grilo suplementada com farelo de trigo (GAF). A dieta aproteica era isenta de proteínas e as demais dietas apresentavam um teor de 10% de proteínas e diferiram quanto à fonte proteica (caseína na dieta controle ou farinha do grilo preto). Esse experimento teve duração de 14 dias. No segundo delineamento utilizou-se 32 animais que foram acompanhados por 28 dias, a divisão dos grupos experimentais foi mantida, exceto o grupo dieta aproteica que foi excluído. Durante os experimentos foram feitas a avaliação do consumo alimentar, a coleta de fezes e a mensuração do peso dos animais. Ao final dos experimentos, os animais foram anestesiados, eutanasiados e foi realizada a coleta do sangue e dos órgãos. Os resultados mostraram que, em relação à composição centesimal, os nutrientes de maior concentração na farinha do grilo preto foram as proteínas (63,12%), seguida dos lipídeos (26,51%). O aminoácido essencial mais deficiente na farinha foi a metionina, apresentando um escore químico de 56,40%. Em relação aos métodos biológicos de determinação da qualidade proteica, o coeficiente de utilização proteica (CUP) do grupo controle foi significativamente superior aos demais grupos. Cabe destacar, que o grupo GAM, que foi suplementado com metionina, foi estatisticamente superior ao grupo que recebeu a dieta GA, com um aumento de aproximadamente 207,69%, e quando suplementada com o farelo de trigo, a melhora foi de aproximadamente 86,54%. Para os demais índices, a Razão Protéica Líquida (RPL), não houve diferença entre o controle e GAM (suplementada com metionina). Na Digestibilidade Verdadeira (DV), a adição de metionina (94,78%) melhorou esse índice em relação à dieta contendo apenas a farinha do grilo (90,42%). Balanço Nitrogenado Aparente (BNap) e Utilização Proteica Líquida (UPL) não mostraram diferenças entre o controle e GAM. Os resultados mostraram que a farinha do grilo preto é uma boa fonte de proteínas, porém de baixa qualidade. Há uma melhora significativa a partir das suplementações com metionina e farelo de trigo. Nos parâmetros bioquímicos, chamam atenção os valores superiores para ALT e AST na dieta suplementada com farelo de trigo, podendo estar relacionados a agrotóxicos provenientes do farelo de trigo.Item Dietary açai attenuates hepatic steatosis via adiponectin-mediated effects on lipid metabolism in high-fat diet mice.(2015) Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Maciel, Poliane Silva; Abreu, Isabel Cristina Mallosto Emerich de; Pereira, Renata Rebeca; Silva, Maísa; Cardoso, Leandro de Morais; Sant'Ana, Helena Maria Pinheiro; Lima, Wanderson Geraldo de; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria LúciaPolyphenols, especially anthocyanins, have been considered promising for the prevention of nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD). This study investigated whether açai (Euterpe oleracea Mart.), a source of anthocyanins and recognized as one of the new “superfruits”, could alleviate high-fat diet (HFD)-induced NAFLD in mice. In HFD mice, aqueous açai extract (AAE) administration (3 g/kg) for six weeks improved insulin resistance index and increased adiponectin mRNA expression in adipose tissue and serum levels. Furthermore, AAE decreased the total liver triacylglycerol content and attenuated HFD-induced hepatic steatosis. This reduced hepatic lipid content was associated with AAE-mediated up-regulation of genes involved in adiponectin signaling, including adiponectin receptor 2, PPAR-α, and its target gene, carnitine palmitoyltransferase. Thus, dietary açai can protect liver from steatosis through its enhancement of adiponectin levels, improvement of insulin sensitivity, and increase in PPAR-α-mediated fatty acid oxidation.Item Dietary açai modulates ROS production by neutrophils and gene expression of liver antioxidant enzymes in rats.(2011) Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Costa, Daniela Caldeira; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria LúciaAçai (Euterpe oleracea Mart.) has recently emerged as a promising source of natural antioxidants. Because increased oxidative stress and impaired antioxidant defense mechanisms are important factors in the development of diabetic complications and many health claims have been reported for açai, the present study was undertaken to evaluate the possible protective effects of açai on the production of reactive oxygen species by neutrophils and on the liver antioxidant defense system in control and streptozotocin-induced diabetic rats. Diet supplementation with 2% açai was found to increase mRNA levels for gamma-glutamylcysteine synthetase and glutathione peroxidase in liver tissue and to decrease reactive oxygen species production by neutrophils. Compared to control animals, diabetic rats exhibited lower levels of mRNA coding for Zn-superoxide dismutase, glutathione peroxidase and gamma-glutamylcysteine synthetase and higher levels of reactive oxygen species production by neutrophils, thiobarbituric acid-reactive substances and carbonyl proteins in hepatic tissues. Although açai supplementation was not effective in restore gene expression of antioxidant enzymes in diabetic rats, it showed a protective effect, decreasing thiobarbituric acid-reactive substances levels and increasing reduced glutathione content in the liver. These findings suggest that açai can modulate reactive oxygen species production by neutrophils and that it has a significant favorable effect on the liver antioxidant defense system under fisiological conditions of oxidative stress and partially revert deleterious effects of diabetes in the liver.Item Efects of açai on oxidative stress, ER stress, and infammationrelated parameters in mice with high fat diet-fed induced NAFLD.(2019) Carvalho, Mayara Medeiros de Freitas; Lage, Nara Nunes; Paulino, Alice Helena de Souza; Pereira, Renata Rebeca; Almeida, Letícia Trindade; Silva, Tales Fernando da; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Lima, Wanderson Geraldo de; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria Lúcia; Guerra, Joyce Ferreira da CostaNon-alcoholic fatty liver disease (NAFLD), the most predominant liver disease worldwide, is a progressive condition that encompasses a spectrum of disorders ranging from steatosis to steatohepatitis, and, ultimately, cirrhosis and hepatocellular carcinoma. Although the underlying mechanism is complex and multifactorial, several intracellular events leading to its progression have been identified, including oxidative stress, inflammation, mitochondrial dysfunction, apoptosis, and altered endoplasmic reticulum (ER) homeostasis. Phenolic compounds, such as those present in açai (Euterpe oleracea Mart.), are considered promising therapeutic agents due to their possible beneficial effects on the prevention and treatment of NAFLD. We tested in vitro effects of aqueous açai extract (AAE) in HepG2 cells and its influence on oxidative stress, endoplasmic reticulum stress, and inflammation in a murine model of high fat diet-induced NAFLD. In vitro AAE exhibited high antioxidant capacity, high potential to inhibit reactive oxygen species production, and no cytotoxicity. In vivo, AAE administration (3 g/kg) for six weeks attenuated liver damage (alanine aminotransferase levels), inflammatory process (number of inflammatory cells and serum TNFα), and oxidative stress, through the reduction of lipid peroxidation and carbonylation of proteins determined by OxyBlot and modulation of the antioxidant enzymes: glutathione reductase, SOD and catalase. No change was observed in collagen content indicating an absence of fibrosis, stress-related genes in RE, and protein expression of caspase-3, a marker of apoptosis. With these results, we provide evidence that açai exhibits hepatoprotective effects and may prevent the progression of liver damage related to NAFLD by targeting pathways involved in its progression.Item Efeito das folhas de araçazeiro (Psidium cattleianum Sabine) sobre aspectos metabólicos da esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) induzida por dieta hiperlipídica em ratos.(2019) Paulino, Alice Helena de Souza; Silva, Marcelo Eustáquio; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, André Talvani Pedrosa da; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Esteves, Elizabethe Adriana; Silva, Marcelo Eustáquio; Figueiredo, Suely Gomes deA esteatose hepática não alcoólica (do inglês -Nonalcoholic fatty liver disease -NAFLD) é uma doença emergente com prevalência de 30% na população geral de países desenvolvidos e pode progredir para danos mais graves (esteatohepatite, fibrose, cirrose e, esporadicamente, carcinoma hepático), devido ao aumento do estresse oxidativo. Como ainda não há um tratamento específico para a NAFLD, e sabendo que os compostos fitoquímicos presentes nos alimentos atuam reforçando o sistema antioxidante endógeno, estes são propostos como uma estratégia eficaz na prevenção das alterações induzidas pelos radicais livres. Estudos com as folhas do araçazeiro já destacaram seu potencial antioxidante, antimicrobiano e antiproliferativo, porém não há, ainda, nenhuma relação com a esteatose hepática. Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito das folhas de araçazeiro (Psidium cattleianum Sabine) sobre aspectos metabólicos da NAFLD induzida por dieta hiperlipídica em ratas. Foram utilizadas 32 ratas, divididas em 4 grupos (n=8): controle (C), recebendo dieta padrão (AIN-93M); hiperlipídico (H), com dieta hiperlipídica (2% de colesterol e 25% de óleo de soja); e grupos tratados com as folhas (CFo e HFo), recebendo dieta acrescida de 2% da farinha das folhas. Todos os grupos receberam dieta e água ad libitum. O experimento teve duração de 8 semanas, ocorrendo no último dia a eutanásia dos animais. O sangue e os órgãos foram recolhidos para posteriores análises. As análises bioquímicas e de biologia molecular, foram realizadas utilizando-se kits comerciais, seguindo as instruções do fabricante. As dosagens dos marcadores do dano oxidativo e das enzimas antioxidantes foram determinadas de acordo com protocolos específicos, adaptados no laboratório de bioquímica metabólica (LBM). O tratamento com as folhas diminuiu a deposição lipídica e o infiltrado inflamatório no fígado; diminuiu a atividade da alanina aminotransferase e aumentou a concentração de albumina no soro; melhorou o perfil de HDL-c no grupo controle; diminuiu o peso do tecido adiposo abdominal e a área dos adipócitos; aumentou a atividade das enzimas glutationa peroxidase, glutationa redutase, glutationa S-transferase e paraoxonase, e diminuiu a atividade da superóxido dismutase aumentada pela dieta hiperlipídica; bem como melhorou os biomarcadores do dano oxidativo, TBARS e proteína carbonilada. Sendo assim, é possível sugerir que as folhas do araçazeiro possuem efeito hepatoprotetor, influenciando no status oxidante/antioxidante e amenizando as alterações induzidas pela NAFLD; podendo, portanto, serem utilizadas como uma potencial prevenção e/ou tratamento da doença.Item Efeito de diferentes tratamentos sobre o estresse oxidativo em modelo de hepatotoxicidade induzida por paracetamol em ratos Fischer.(2019) Pereira, Mariana de Fátima Albuquerque; Silva, Marcelo Eustáquio; Santos, Eleonice Moreira; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Figueiredo, Sônia Maria de; Silva, Marcelo EustáquioO fígado é o principal órgão envolvido no processo de metabolização de xenobióticos. O fácil acesso a medicamentos como o paracetamol aliado ao desconhecimento da população sobre seus efeitos nocivos ao organismo tem aumentado significativamente o número de intoxicações por esse fármaco. As frutas, óleos e produtos medicinais são conhecidos por possuírem compostos antioxidantes e ou anti-inflamatórios, tais como compostos fenólicos, carotenoides, vitaminas A e E, sesquiterpenos e diterpenos, capazes de atenuar à injúria hepática induzida por paracetamol. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de diferentes tratamentos sobre os mecanismos de hepatotoxicidade ocasionados pelo paracetamol em ratos. Foram utilizados ratos machos da linhagem Fischer, com 80 dias de idade, do Laboratório de Nutrição Experimental da UFOP, divididos em 2 experimentos. O primeiro foi realizado para avaliação temporal da injúria hepática usando 2 grupos de 8 animais: Controle (C) e Paracetamol (P), durante 48 horas, no qual amostras de sangue ocular, em diferentes intervalos de tempo, foram coletadas para quantificação das atividades das enzimas alanina e aspartato aminotransferase (ALT e AST). No segundo, os animais foram divididos em 6 grupos de 8 animais: Controle (C), Paracetamol (P), Óleo de Copaíba + Paracetamol (OCOP + P), Óleo de Castanha de Macaúba + Paracetamol (OM+P), Óleo de Coco Extra Virgem + Paracetamol e Suco de Uvaia + Paracetamol (UV+P). O período experimental foi de 1 semana, sendo a água filtrada para C e P (1o ao 7o dia), os pré tratamentos (1o ao 7o dia) e o paracetamol (835mg/Kg no 7o dia), administrados via gavagem orogástrica. No oitavo dia do experimento 2, os animais foram anestesiados e eutanasiados. O sangue, fígado, rim, e coração foram coletados e armazenados em freezer -80oC ou formol. Foram avaliados metabólitos séricos, marcadores do estresse oxidativo, enzimas antioxidantes e perfis histopatológicos. Os resultados do experimento 1 indicaram aumento de AST e ALT no grupo (P) no período de 12 e 24 h, respectivamente, após administração de paracetamol, retornando a níveis basais em 48h. No experimento 2, a intoxicação com paracetamol foi capaz de alterar o perfil lipídico dos animais aumentando LDL e diminuindo o HDL, prejudicar a função hepática aumentando as enzimas ALT, AST e fosfatase alcalina, alterar biomarcadores da função renal aumentando os níveis de creatinina e ureia e reduzir a quantidade de sulfidrilas séricas. Além disso o grupo P aumentou a carbonilação de proteínas e a concentração de glutationa oxidada (GSSG) e reduziu a razão GSH/GSSG. A nível histológico, o grupo P aumentou o percentual de hiperemia, além de aumentar o percentual e o grau de hemorragia e inflamação no fígado. A associação do paracetamol ao óleo de castanha de macaúba (OM+P) auxiliou na melhora do dano oxidativo reduzindo a concentração de GSSG e aumentando a razão GSH/GSSG. O grupo OCOP+P reduziu a atividade de catalase e atuou na redução da carbonilação de proteínas, percentual de esteatose microvesicular e células inflamatórias, assim como, reduziu o número de células comparados à P. O grupo OC+P aumentou os níveis de GSSG, assim como reduziu a razão GSH/GSSG. Por fim, o grupo UV+P demonstrou redução do estresse oxidativo pela diminuição da peroxidação lipídica e redução da carbonilação de proteínas, porém houve aumento de GSSG, diminuindo portanto a razão GSH/GSSG. Histologicamente, o grupo UV+P obteve redução do percentual e grau de hemorragia, percentual de esteatose microvesicular e células inflamatórias. Conclui-se, portanto, que o óleo de castanha de macaúba obteve efeitos benéficos no metabolismo da glutationa, melhorando a capacidade antioxidante prejudicada pelo paracetamol. Demonstrou-se um efeito hepatoprotetor do óleo de copaíba e também efeito anti-inflamatório no fígado. O óleo de coco extra virgem não demonstrou ação antioxidante e efeito hepatoprotetor, não podendo portanto, apontar nenhum efeito benéfico desse óleo nesse modelo. A associação de uvaia com paracetamol teve efeito hepatoprotetor, antioxidante e anti- inflamatório, porém não demonstrou efeito benéfico pela modificação das enzimas antioxidantes endógenas. Dessa forma, mais estudos devem ser feitos utilizando esses pré tratamentos a fim de elucidar melhor os mecanismos de atuação no metabolismo e na injúria hepática causada no modelo de hepatotoxicidade induzida por paracetamol em ratos.Item Efeito do açaí (Euterpe oleracea martius) em fatores envolvidos na progressão da NAFLD induzida por dieta hiperlipídica em camundongos.(2020) Carvalho, Mayara Medeiros de Freitas; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo Eustáquio; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Pedrosa, Maria Lúcia; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Silva, Marcelo Eustáquio; Esteves, Elizabethe Adriana; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Espindola, Foued Salmen; Isoldi, Mauro CésarA Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (NAFLD) é caracterizada pelo acúmulo de triacilgliceróis nos hepatócitos e abrange esteato-hepatite e cirrose. Estresse oxidativo, inflamação, disfunção mitocondrial, apoptose e alterações na homeostase do retículo endoplasmático (RE) são citados como eventos implicados na sua patogênese. Como estratégia para prevenção da NAFLD, são considerados promissores os compostos fenólicos pelo seu modo de ação multifatorial e nesse contexto, encontram- se os alimentos ricos em compostos fenólicos, como o açaí (Euterpe oleracea Mart.), que possui alto teor de polifenóis, alta capacidade antioxidante e potencial atividade anti-inflamatória. Neste trabalho avaliamos o efeito antioxidante in vitro do filtrado da polpa de açaí e do seu efeito nos fatores/hits envolvidos na patogênese da NAFLD in vivo. A avaliação in vitro do filtrado do açaí demonstrou uma alta capacidade antioxidante pelo método ORAC: 36,608 μMTE/mL, e de inibição da produção de espécies reativas de oxigênio em células HepG2, sem efeito citotóxico. Para o experimento in vivo foram utilizados 32 camundongos swiss divididos nos grupos: Controle (C), Controle + açaí (CA), Hiperlipídico (HF) e Hiperlipídico + açaí (HFA). In vivo, a administração do açaí atenuou o dano hepático, observado pela redução do peso do fígado, conteúdo de lipídios hepáticos e da atividade da ALT, do número de células inflamatórias e proteínas carboniladas avaliada por OxyBlot. A administração de açaí modulou a atividade da enzima antioxidante paraoxonase. Não foram encontradas alterações na deposição de fibras colágenas, em marcadores de estresse no retículo endoplasmático e apoptose. A expressão do fator de crescimento de fibroblasto 21 (FGF21), importante hormônio secretado em maior concentração pelo fígado, e que pode levar a alterações no tecido adiposo, teve sua expressão reduzida nos grupos A, HF e HFA. Ao analisarmos o tecido adiposo, os resultados mostraram que o grupo HF apresentou ganho de peso e índice de adiposidade maior que o grupo C. O grupo A apresentou menor área dos adipócitos e expressão do coativador 1 alfa do receptor ativado por proliferador de peroxissoma (PGC1a) comparado a todos os outros grupos experimentais. Observou-se aumento no grupo HF quanto a expressão de mRNA da carnitina palmitoiltransferase I (CPT-1). Dessa forma demonstramos o efeito hepatoprotetor do açaí em fatores chave envolvidos na patogênese e progressão da NAFLD. Esses achados indicam que o filtrado do açaí pode representar uma estratégia terapêutica na NAFLD e que outros estudos serão importantes para ampliar e consolidar os conhecimentos sobre outros mecanismos de ação desse fruto no tecido adiposo, considerando os efeitos do açaí na expressão gênica e proteica nesse tecido.Item Efeito protetor do açaí (Euterpe oleracea Mart.) sobre a esteatose hepática, resistência à insulina e estresse oxidativo induzidos por dieta hiperlipídica em camundongos.(2015) Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria Lúcia; Martino, Hércia Stampini Duarte; Leite, Jacqueline Isaura Alvarez; Magalhães, Cíntia Lopes de BritoA crescente incidência da obesidade e comorbidades associadas está relacionada a um aumento paralelo da Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica (NAFLD), uma das mais frequentes causas de doença crônica do fígado da atualidade. A NAFLD representa um espectro de condições caracterizadas por acúmulo de triacilgliceróis nos hepatócitos, que incluem a esteatose, esteato-hepatite, que pode evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular. Embora sua patogênese exata permaneça desconhecida, a hipótese mais aceita define que alterações metabólicas desencadeadas pela resistência à insulina levam ao desenvolvimento da esteatose hepática, considerada o primeiro evento, seguido do estresse oxidativo que contribui para a evolução do quadro. Compostos bioativos presentes em alimentos, principalmente polifenóis têm sido considerados promissores na prevenção de distúrbios metabólicos. O açaí (Euterpe oleracea Mart.) ganhou reconhecimento internacional devido ao seu alto conteúdo de polifenóis e capacidade antioxidante. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do consumo de um extrato aquoso de açai (EAA) sobre alterações metabólicas desencadeadas pelo consumo de dieta hiperlipídica em camundongos. Camundongos Swiss machos foram divididos inicialmente em 2 grupos experimentais, um grupo (C) recebeu dieta padrão AIN-93M, e o outro grupo (HF) recebeu uma dieta hiperlipídica (32% de banha suína e 1% de colesterol) por seis semanas, após este período, os grupos C e HF foram subdivididos em quatro grupos de acordo com o tratamento recebido. Os grupos C e CA receberam dieta padrão, e os grupos HF e HFA receberam dieta hiperlipídica, os grupos CA e HFA receberam tratamento com o EAA (3g/Kg de peso corporal), administrado diariamente via gavagem por mais seis semanas. Camundongos do grupo HF apresentaram maior ganho de massa corporal associado à resistência à insulina, alterações no perfil das adipocinas TNFα e adiponectina, hepatomegalia, elevação dos níveis séricos das transaminases e esteatose hepática. Além disso, apresentaram alterações nos níveis de mRNA de genes relacionados ao metabolismo de lipídios hepático e aumento no estresse oxidativo. O tratamento com o EAA apresentou efeito protetor sobre a esteatose hepática, através da melhora nos níveis de adipocinas, sensibilidade a insulina e aumento na expressão dos genes relacionados a β-oxidação de ácidos graxos mediada por PPAR-α. E ainda, promoveu uma melhora no balanço oxidante/antioxidante hepático. Estes dados indicam que o açaí pode representar uma estratégia dietética viável, associada a prevenção e/ou tratamento de distúrbios metabólicos.Item Efeitos da casca de jabuticaba (Myrciaria cauliflora) sobre fatores relacionados à patogenia da doença hepática gordurosa não alcoólica em ratos.(2018) Lage, Nara Nunes; Pedrosa, Maria Lúcia; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Pedrosa, Maria Lúcia; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; Isoldi, Mauro César; Figueiredo, Suely Gomes deA Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (NAFLD) consiste em uma doença crônica do fígado, multifatorial, e o aumento no consumo de dietas hiperlipídicas, com maiores conteúdos de gordura saturada e colesterol, desempenha um papel fundamental na fisiopatologia da NAFLD. Diversos alimentos contendo compostos antioxidantes e anti-inflamatórios, capazes de prevenir ou reduzir a doença, têm sido descritos. Neste contexto, a casca da jabuticaba (Myrciaria cauliflora) contém compostos bioativos, tais como fibras e compostos fenólicos, com potencial para interferir nos diversos hits envolvidos na patogênese da NAFLD. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do consumo da casca de jabuticaba na forma de farinha (FCJ) sobre a NAFLD e os diversos fatores envolvidos na sua gênese em ratos alimentados com uma dieta hiperlipídica. Para isso, foram utilizados 32 ratos Fischer fêmeas divididas em quatro grupos de acordo com o tratamento: grupo controle (C), recebendo dieta padrão (AIN93M); grupo controle jabuticaba (CJ), recebendo dieta padrão acrescida de 4% de FCJ; grupo hiperlipídico (HF) recebendo dieta contendo 32% de banha de porco e 1% de colesterol; grupo hiperlipídico jabuticaba (HFJ), recebendo dieta hiperlipídica acrescida de 4% de FCJ. O experimento teve duração de 8 semanas e, ao final deste período, os animais foram anestesiados e eutanasiados. A análise da composição fitoquímica da FCJ revelou que esta possui baixo teor de lipídios; elevado teor de fibras dietéticas e compostos fenólicos, principalmente antocianinas, e apresentou significativa capacidade antioxidante in vitro. Já com relação ao experimento in vivo, observou-se que a suplementação com a FCJ reduziu significativamente o colesterol total e o colesterol não-HDL (1,71 e 1,80 vezes em relação ao grupo HF, resp.); a atividade da enzima AST; a gravidade da esteatose macrovesicular; 25% do acúmulo de gordura no tecido adiposo abdominal; reduziu parcialmente os níveis hepáticos de TNF-α, e restaurou o balanço oxidante/antioxidante hepático, apresentando, portanto, efeito protetor sobre a esteatose hepática. Além disso, o seu consumo foi associado, principalmente, com a redução na expressão de mRNA dos genes LXR-α, ACAT-1 e ACOX-1, genes envolvidos no metabolismo de colesterol e lipídios. Esses dados sugerem que a casca de jabuticaba pode representar uma estratégia dietética viável para a prevenção e tratamento da NAFLD.Item High dietary salt decreases antioxidant defenses in the liver of fructose-fed insulin-resistant rats.(2013) Dornas, Waleska Claudia Amaral; Lima, Wanderson Geraldo de; Santos, Rinaldo Cardoso dos; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Souza, Melina Oliveira de; Silva, Maísa; Silva, Lorena Souza e; Diniz, Mirla Fiuza; Silva, Marcelo EustáquioIn this study we investigated the hypothesis that a high-salt diet to hyperinsulinemic rats might impair antioxidant defense owing to its involvement in the activation of sodium reabsorption to lead to higher oxidative stress. Rats were fed a standard (CON), a high-salt (HS), or a high-fructose (HF) diet for 10 weeks after which, 50% of the animals belonging to the HF group were switched to a regimen of high-fructose and high-salt diet (HFS) for 10 more weeks, while the other groups were fed with their respective diets. Animals were then euthanized and their blood and liver were examined. Fasting plasma glucose was found to be significantly higher (approximately 50%) in fructose-fed rats than in the control and HS rats, whereas fat liver also differed in these animals, producing steatosis. Feeding fructose-fed rats with the high-salt diet triggered hyperinsulinemia and lowered insulin sensitivity, which led to increased levels of serum sodium compared to the HS group. This resulted in membrane perturbation, which in the presence of steatosis potentially enhanced hepatic lipid peroxidation, thereby decreasing the level of antioxidant defenses, as shown by GSH/GSSG ratio (HFS rats, 7.098±2.1 versus CON rats, 13.2±6.1) and superoxide dismutase (HFS rats, 2.1±0.05 versus CON rats, 2.3±0.1%), and catalase (HFS rats, 526.6±88.6 versus CON rats, 745.8±228.7 U/mg ptn) activities. Our results indicate that consumption of a salt-rich diet by insulin-resistant rats may lead to regulation of sodium reabsorption, worsening hepatic lipid peroxidation associated with impaired antioxidant defenses.Item Hypercholesterolemic diet induces hepatic steatosis and alterations in mRNA expression of NADPH oxidase in rat livers.(2014) Abreu, Isabel Cristina Mallosto Emerich de; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Pereira, Renata Rebeca; Silva, Maísa; Lima, Wanderson Geraldo de; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria LúciaObjetivo: Determinar se uma dieta hipercolesterolemiante induz esteatose hepatica, alterações na expressão de mRNA da NADPH oxidase e nas defesas antioxidantes. Materiais e métodos: Ratas Fischer foram divididas em dois grupos de oito animais de acordo com o tratamento recebido, controle (C) e hipercolesterolemico (H). Aquelas do grupo C foram alimentadas com dieta padrão (AIN-93M) e as do grupo H foram alimentadas com dieta hipercolesterolemiante (25% de óleo de soja e 1% de colesterol). As dietas foram oferecidas por oito semanas. Resultados: O grupo H apresentou acumulo de lipídios no fígado, aumento das atividades de ALT e AST e da concentração de colesterol no soro comparado ao grupo C. O marcador da peroxidacão lipídica (TBARS) e os níveis de mRNA das subunidades p47phox da NADPH-oxidase e p22phox foram aumentados no fígado de animais do grupo H, alem de alteração da atividade e expressão de enzimas antioxidantes. Conclusão: Os resultados mostram um aumento na expressão de subunidades da NADPH oxidase e alterações na atividade das enzimas antioxidantes na esteatose hepática induzida por dieta hipercolesterolemiante.Item Iron dextran increases hepatic oxidative stress and alters expression of genes related to lipid metabolism contributing to hyperlipidaemia in murine model.(2015) Silva, Maísa; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Sampaio, Ana Flávia Santos; Lima, Wanderson Geraldo de; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria LúciaThe objective of this study was to investigate the effects of iron dextran on lipid metabolism and to determine the involvement of oxidative stress. Fischer ratswere divided into two groups: the standard group (S),whichwas fed the AIN-93Mdiet, and the standard plus iron group (SI), which was fed the same diet but also received iron dextran injections. Serum cholesterol and triacylglycerol levels were higher in the SI group than in the S group. Iron dextran was associated with decreased mRNA levels of ppar, and its downstream gene cpt1a, which is involved in lipid oxidation. Iron dextran also increased mRNA levels of apoB-100, MTP, and LFABP indicating alterations in lipid secretion. Carbonyl protein and TBARS were consistently higher in the liver of the iron-treated rats. Moreover, a significant positive correlation was found between oxidative stress products, lfabp expression, and iron stores. In addition, a negative correlation was found between ppar expression, TBARS, carbonyl protein, and iron stores. In conclusion, our results suggest that the increase observed in the transport of lipids in the bloodstream and the decreased fatty acid oxidation in rats, which was promoted by iron dextran, might be attributed to increased oxidative stress.Item Oxidative stress in Mayaro virus infection.(2017) Camini, Fernanda Caetano; Caetano, Camila Carla da Silva; Almeida, Letícia Trindade; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Silva, Breno de Mello; Silva, Silvana de Queiroz; Magalhães, José Carlos de; Magalhães, Cíntia Lopes de BritoMayaro virus (MAYV) is a neglected tropical arbovirus that causes a febrile syndrome that is sometimes accompanied by incapacitating arthritis/arthralgia. The pathogenesis of MAYV has not been completely defined and oxidative stress mediated by an increase in reactive oxygen species (ROS) and/or depletion of antioxidant defences has been found to contribute to several aspects of viral disease. To investigate whether MAYV induced oxidative stress in host cells, we monitored ROS production, oxidative stress markers and antioxidant defences at different time points after infection. Our results show that MAYV induced significant oxidative stress in infected HepG2 cells, as indicated by the increase of malondialdehyde (MDA) and protein carbonyl levels, and by a significant decrease of the reduced versus oxidized glutathione (GSH/GSSG) ratio. Generally, MAYV-infected HepG2 cells also showed an increase in antioxidant defences. We observed an increase in the superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) activities and the total glutathione content. To determine whether similar effects occurred in other cell types, we evaluated the ROS, MDA and SOD activity levels in J774 cells after MAYV infection. Similar to our observations in HepG2 cells, the J774 cells showed an increase in ROS, MDA and total SOD activity following MAYV infection. Thus, since the cellular redox environment is influenced by the production and removal of ROS, we hypothesize that the overproduction of ROS was responsible for the oxidative stress in response to the MAYV infection despite the increase in the antioxidant status. This study is the first report on the involvement of oxidative stress during MAYV infection. Collectively, our data shed light on some mechanisms that are operational in host cells following exposure to MAYV.Item Polpa de açaí modula a produção de espécies reativas de oxigênio por neutrófilos e a expressão gênica de enzimas antioxidantes em tecido hepático de ratos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Pedrosa, Maria LúciaAçaí (Euterpe oleracea Mart.) recentemente foi identificado como uma fonte promissora de antioxidantes naturais. O estresse oxidativo e a redução dos mecanismos de defesa antioxidante são fatores importantes no desenvolvimento das complicações do diabetes. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o possível efeito protetor da polpa de açaí sobre a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) por neutrófilos e sobre o sistema de defesa antioxidante hepático em ratos controle e diabéticos. Ratas Fischer foram divididas em 4 grupos de 8 animais de acordo com o tratamento recebido, Controle (C), Açaí (A), diabético (D), e diabético + açaí (DA). O diabetes foi induzido por uma única injeção intraperitoneal de estreptozotocina (35mg/kg de peso corporal) no primeiro dia do experimento. Os grupos C e D receberam dieta padrão (AIN-93), os grupos A e DA receberam dieta padrão acrescida com 2% da polpa de açaí. Ao final de 4 semanas os animais foram anestesiados e eutanasiados. A suplementação da dieta com 2% da polpa de açaí por 30 dias aumentou os níveis de mRNA para γ-glutamilcisteína sintetase (γ-GCS) e glutationa peroxidase (GPx) no tecido hepático, aumentou o conteúdo de glutationa total e reduziu a produção de EROs por neutrófilos em ratos controle. Os ratos diabéticos apresentaram redução na expressão de mRNA que codificam para a Zn-superóxido dismutase (Zn-SOD), GPx and γ-GCS e aumento nos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e proteínas carboniladas quando comparado aos ratos controle. A suplementação com a polpa de açaí não alterou a expressão de enzimas antioxidantes em ratos diabéticos, no entanto apresentou efeito protetor, através da redução da peroxidação lipídica e aumento de glutationa total no fígado desses animais. Esses resultados sugerem que a polpa de açaí pode modular a produção de ROS por neutrófilos a apresentar efeito favorável sobre o sistema de defesa antioxidante hepático.Item A preliminary exploration of the potential of Eugenia uvalha Cambess juice intake to counter oxidative stress.(2017) Lopes, Juliana Márcia Macedo; Lage, Nara Nunes; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Silva, Maísa; Bonomo, Larissa de Freitas; Paulino, Alice Helena de Souza; Regis, Ana Lúcia Rissoni dos Santos; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo EustáquioThe ability of foods to aid in the prevention of chronic metabolic diseases, has recently become an area of increased interest. In addition, there is growing interest in exploring the benefits of consuming underutilized fruits as alternatives to commercially available fruits. Eugenia uvalha Cambess (uvaia) is a native fruit of Brazil with great market and phytotherapy potential. The present study was conducted to investigate the effects of uvaia juice (UJ) on the levels of protein carbonyls (PCO) and antioxidant enzymes in the livers of rats fed a highfat diet.Item Recombinant phages for Spodoptera frugiperda control : new perspectives to tackle an economic problem.(2020) Nunes, Sarah Braga Rodrigues; Mota, Sara Teixeira Soares; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Moura, Joyce Dorneles; Carneiro, Ana Paula Scalia; Vecchi, Lara; Carvalho, Mayara Medeiros de Freitas; Lima, Wanderson Geraldo de; Araújo, Thaíse Gonçalves deThe Spodoptera frugiperda is an important pest responsible for large productivity losses of maize. Insecticidal proteins from Bacillus thuringiensis have promoted substantial advances for this pest control. However, since the occurrence of resistant insects is challenging this technology, it has become crucial to develop new effective products by using innovative techniques that allow the identification of new molecules. The aim of this study was to select recombinant phages expressing exogenous peptides binders that may act against S. frugiperda. By using Phage Display technology, seven recombinant phages were successfully selected and bound to intestinal proteins. The SfF3 phage demonstrated similarity to the ABC transporter subfamily C2. In in vivo assay, wild-type phage reduced the toxicity of the B. thuringiensis toxin, and SfF3 phage has rescued the mortality of S. frugiperda neonates when used in combination with the toxin. Our innovative study validated the reliability of Phage Display technology as an agribiotechnological approach for pest control, expanding the options to identify new molecules with bioinsecticides activities.