Navegando por Autor "Fagundes, Miliane Martins de Andrade"
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Item Araçá (Psidium cattleianum Sabine) ameliorates liver damage and reduces hepatic steatosis in rats fed with a high-fat diet.(2019) Paulino, Alice Helena de Souza; Viana, Ana Maria Fernandes; Bonomo, Larissa de Freitas; Guerra, Joyce Ferreira da Costa; Lopes, Juliana Márcia Macedo; Rabelo, Ana Carolina Silveira; Fagundes, Miliane Martins de Andrade; Regis, Ana Lúcia Rissoni dos Santos; Lima, Wanderson Geraldo de; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo EustáquioBioactive compounds, present in some foods, act enhancing the endogenous antioxidant system and are proposed as an effective strategy in preventing the changes induced by free radicals in some diseases, such as nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD). There has been an increase in the number of studies carried out with the aim of finding natural antioxidant compounds present in fruits, mainly the native fruits of Brazil, because they contain a high content of these compounds. Araçá (Psidium cattleianum Sabine) is a fruit that is rich in polyphenols and exhibits strong antioxidant, antiproliferative, and anti-inflammatory activities. Therefore, the present study investigated the effects of araçá flour on oxidative stress, liver injury, and antioxidant defenses in high-fat diet-induced hepatic steatosis in rats. In vitro experiments showed that araçá contains high concentrations of total polyphenols and exhibits strong antioxidant activity with no cytotoxicity. In vivo experiments indicated that the addition of araçá to a high-fat diet inhibited the activities of alanine aminotransferase and aspartate enzymes, reduced macrovesicular steatosis, increased the paraoxonase activity, and increased the concentration of the total and reduced forms of glutathione. Therefore, our findings suggested the hepatoprotective role of araçá against the progression of steatosis.Item Avaliação da qualidade biológica da proteína da farinha da semente do pequi (Caryocar brasiliense Cambess) desengordurada e suplementada com lisina em ratos (Rattus norvegicus).(2017) Fagundes, Miliane Martins de Andrade; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, Marcelo Eustáquio; Ribeiro, Silvana Mara Luz Turbino; Figueiredo, Sônia Maria deO bioma cerrado é muito rico em espécies frutíferas (pequi, baru, buriti, caju do cerrado) que destacam-se por suas qualidades sensoriais, como cor, sabor e aroma, e por apresentarem potencialidades no mercado de polpas e amêndoas. Dentre essas espécies, o pequi merece uma especial atenção porque possui uma amêndoa rica em proteínas e que ainda é pouco explorada. As proteínas presentes nos alimentos podem ser classificadas conforme a qualidade, que depende do perfil e da proporção de aminoácidos essenciais, da biodisponibilidade e da hidrólise durante o processo de digestão, que pode interferir na absorção. Estudos com as espécies nativas do cerrado são necessários para fornecer subsídios que incentivem uma melhor utilização dessas como fonte complementar de nutrientes pela população local, e também, para sua exploração comercial como fonte geradora de emprego e renda. Com base nessas informações, este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade biológica e bioquímica da farinha da semente do pequi desengordurada e suplementada com lisina através da análise de parâmetros nutricionais e bioquímicos provenientes de ensaio com animais jovens. Neste estudo foram feitos dois delineamentos, sendo que no primeiro os animais foram divididos em quatro grupos com dez animais: controle, aprotéico, farinha da semente do pequi (FSP) e farinha da semente do pequi suplementada com o primeiro aminoácido limitante - lisina (FSPAL). A dieta aprotéica era isenta de proteínas e as demais dietas apresentavam um teor de 10% de proteínas e diferiram quanto à fonte protéica (caseína na dieta controle ou farinha da semente do pequi). Esse experimento teve duração de 14 dias. No segundo delineamento utilizou-se 36 animais que foram acompanhados por 30 dias, a divisão dos grupos experimentais foi mantida, exceto o grupo dieta aprotéica que foi excluído. Durante os experimentos foram feitas a avaliação do consumo alimentar, a coleta de fezes e a mensuração do peso dos animais. Ao final dos experimentos, os animais foram anestesiados, eutanasiados e foi realizada a coleta do sangue e dos órgãos. Os resultados mostraram que, em relação à composição centesimal, os nutrientes de maior concentração na semente do pequi in natura foram os lipídeos (55,42%), seguidos pelas proteínas (25,28%), além disso, a semente mostrou-se boa fonte de minerais. O aminoácido essencial mais deficiente na semente foi a lisina, apresentando um escore químico de 39%. Em relação aos métodos biológicos de determinação da qualidade protéica, o coeficiente de eficiência protéica (PER) do grupo controle foi significativamente superior aos demais grupos. Cabe destacar, que o grupo FSPAL, que foi suplementado com lisina, foi estatisticamente superior ao grupo que recebeu a dieta FSP, com um aumento de aproximadamente cinquenta por cento nesse índice. Para os demais índices, Razão Protéica Líquida (NPR), Digestibilidade Verdadeira (DV), Balanço Nitrogenado Aparente (BNap) e Utilização Protéica Líquida (NPU), os grupos FSP e FSPAL não diferiram estatisticamente entre si. Os nossos achados mostraram que a semente apresentou teores significativos de lipídeos, proteínas, fibras e minerais, além de ter uma proteína de boa digestibilidade. Observou-se um efeito da suplementação com lisina no coeficiente de eficiência protéica que é o método biológico mais exigente em termos de qualidade protéica. Portanto, a semente do pequi representa um alimento com bom valor nutricional, devendo ser melhor aproveitada na alimentação.