Navegando por Autor "Bezerra, Frank Silva"
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Item Acromial morphometric analysis using imaging software.(2013) Crahim, Lucas Fernandes; Nagato, Akinori Cardozo; Rocha, Carolina de Lourdes Julião Vieira; Silva, Marco Aurélio dos Santos; Bandeira, Ana Carla Balthar; Ferreira, Tereza Aparecida; Bezerra, Frank SilvaThe aim of this study was to accurately measure acromial morphology in order to describe the anatomical patterns of its subtypes and to conduct a survey of the literature regarding the relationships between morphological subtypes and their related diseases. We photographed scapulae from the Institute of Anatomy, University Severino Sombra, and analyzed the images using Image-J Software®. The average acromial angle was 139.23° ± 2.781, with no significant difference between the right and left sides. There was a positive correlation between the acromial angle and the angle of the spine of the scapula. The correlation mentioned above plays an important role in disorders of the shoulder-particularly impingement syndrome-which reinforces the importance of acromial morphology studies.Item Acute outcomes of cigarette smoke and electronic cigarette aerosol inhalation in a murine model.(2022) Silva, Pamela Félix da; Matos, Natália Alves de; Ramos, Camila de Oliveira; Castro, Thalles de Freitas; Araújo, Natália Pereira da Silva; Souza, Ana Beatriz Farias de; Costa, Guilherme de Paula; Cangussú, Silvia Dantas; Silva, André Talvani Pedrosa da; Nagato, Akinori Cardozo; Bezerra, Frank SilvaCigarette smoking throughout life causes serious health issues in the lungs. The electronic cigarette (E-Cig) use increased, since it was first introduced in the world. This research work compared the short-term exposure consequences to e-cigarette vapor and cigarette smoke in male mice. Forty-five C57BL/6 mice were randomized into control (C) in an ambient air exposition cigarette smoke (CS) and aerosol electronic cigarette (EC), both were exposed to 120 puffs, 3 times/day during five days. Then, in the experimental protocol, the euthanized mice had their tissues removed for analysis. Our study showed that CS and EC resulted in higher cell influx into the airways, and an increase in macrophage counts in CS (209.25 ± 7.41) and EC (220.32 ± 8.15) when compared to C (108.40 ± 4.49) (p < 0:0001). The CS (1.92 ± 0.23) displayed a higher pulmonary lipid peroxidation as opposed to C (0.93 ± 0.06) and EC (1.23 ± 0.17) (p < 0:05). The EC (282.30 ± 25.68) and CS (368.50 ± 38.05) promoted increased levels of interleukin 17 when compared to C (177.20 ± 10.49) (p < 0:05). The EC developed shifts in lung histoarchitecture, characterized by a higher volume density in the alveolar air space (60.21; 55.00-65.83) related to C (51.25; 18.75-68.75) and CS (50.26; 43.75-62.08) (p =0.002). The EC (185.6 ± 9.01) presented a higher respiratory rate related to CS (133.6 ± 10.2) (p < 0:002). Therefore, our findings demonstrated that the short-term exposure to e-cig promoted more acute inflammation comparing to cigarette smoke in the ventilatory parameters of the animals.Item Agaricus brasiliensis (Cogumelo do Sol) : caracterização química e efeitos sobre o perfil de genes relacionados à homeostase do colesterol em ratos.(2015) Miranda, Aline Mayrink de; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo Eustáquio; Bezerra, Frank Silva; Costa, Daniela Caldeira; Sousa, Raimundo Vicente de; Gouveia, Maria do Carmo; Pedrosa, Maria LúciaO Agaricus brasiliensis (Cogumelo do Sol) tem sido considerado uma importante fonte de compostos bioativos com potenciais benefícios à saúde. Diversas espécies de cogumelos têm sido relacionadas ao controle da hiperlipidemia. Contudo, os efeitos medicinais destes cogumelos são, muitas vezes, promovidos sem evidências científicas. No caso específico deste cogumelo, pouco se conhece sobre os seus mecanismos de ação em sistemas biológicos. Nesta perspectiva, e mediante o interesse que os cogumelos vêm despertando junto à comunidade científica e à população como um todo, o presente estudo refere-se ao Agaricus brasiliensis, popularmente conhecido como Cogumelo do Sol. Para tanto, após caracterização química e análise da atividade antioxidante e do potencial em inibir a atividade da HMG-CoA redutase in vitro do Agaricus brasiliensis, a proposta deste estudo foi investigar se a presença deste cogumelo na dieta afetaria a expressão de genes envolvidos no metabolismo do colesterol em modelo de hipercolesterolemia induzida pela dieta. Os resultados mostraram que o consumo deste cogumelo promoveu um significativo efeito hipocolesterolemiante, reduzindo o colesterol total e as frações aterogênicas do colesterol (LDL + VLDL). Para elucidar o mecanismo molecular envolvido neste efeito, analisamos o efeito do Agaricus brasiliensis sobre a expressão de fatores de transcrição (SREBP-2, LXR e PPAR), HMG-CoA redutase e Colesterol 7 hidroxilase (CYP7A1), dos transportadores ABCG5/G8 e dos receptores de LDL e o SR-BI, todos relacionados ao metabolismo do colesterol. Análise histológica do tecido hepático utilizando a coloração por Hematoxilina e Eosina também foi realizada. Para o ensaio biológico, foram utilizados 24 ratos Fischer (fêmeas), distribuídos em quatro grupos (6 animais/grupo): grupo C recebeu dieta padrão AIN-93M (4% óleo de soja); grupo H recebeu dieta hipercolesterolemiante (25% de óleo de soja e 1% de colesterol); grupo HS (recebeu dieta hipercolesterolemiante acrescida de Sinvastatina, macerado do comprimido, na concentração de 0,008%) e grupo HAb (recebeu dieta hipercolesterolemiante suplementada com 1% de Agaricus brasiliensis). Dieta e água foram oferecidas ad libitum aos animais durante todo período experimental. Após 8 semanas de experimentação, os animais foram anestesiados e eutanasiados. Amostras de sangue e o tecido hepático foram coletados para as análises bioquímicas, para a histopatologia e para a expressão gênica. Os dados foram avaliados através da análise de variância univariada (One-way ANOVA). A dieta hipercolesterolemiante, assim como sua suplementação com a Sinvastatina, promoveram uma redução significativa na expressão da HMG-CoA redutase. Por outro lado, a adição do cogumelo não alterou a expressão desta enzima. Um aumento foi observado na expressão de PPARα e da CYP7A1. Além disso, os animais do grupo HAb apresentaram um aumento na expressão hepática do receptor de LDL, proteína responsável pela captação do colesterol LDL plasmático. Do mesmo modo, um aumento expressivo nos níveis do receptor SR-BI, um importante receptor envolvido no transporte reverso de colesterol, foi observado no grupo que recebeu a dieta hipercolesterolemiante acrescida do Agaricus brasiliensis. Contudo, essas alterações foram seguidas por uma significativa alteração no perfil hepático dos animais. Nossos resultados sugerem que o consumo do Agaricus brasiliensis melhora o perfil lipídico sérico de ratas hipercolesterolêmicas por modular a expressão de genes e fatores de transcrição chaves do metabolismo hepático do colesterol, favorecendo o clearance deste metabólito.Item Alterations in the pulmonary histoarchitecture of neonatal mice exposed to hyperoxia.(2013) Reis, Renata B.; Nagato, Akinori Cardozo; Nardeli, Clarissa Rodrigues; Matias, Isadora C. P.; Lima, Wanderson Geraldo de; Bezerra, Frank SilvaObjetivos: Analisar os efeitos da exposição à hiperóxia (100% de oxigênio) sobre a histoarquitetura pulmonar de camundongos neonatos. Métodos: Camundongos neonatos da linhagem Balb/c foram expostos à hiperóxia (GH) (100% de oxigênio) (n = 10) em uma câmara (15 x 20 x 30 cm) por 24 h, com fluxo de 2 L/min. O grupo controle (GC) (n = 10) foi exposto a normóxia em um mesmo tipo de câmara e pelo mesmo tempo. Após a exposição, os animais foram sacrificados por decapitação, os pulmões foram removidos para análise histológica e processados de acordo com a rotina do laboratório. Cortes de 3 μm de espessura foram corados com hematoxilina e eosina (H&E). A análise morfométrica foi realizada com o objetivo de analisar macrófagos presentes na luz alveolar, densidade de superfície (Sv) de trocas gasosas, densidade de volume (Vv) de parênquima pulmonar e áreas de atelectasias. Resultados: Foi verificada diminuição do número de macrófagos alveolares (MØ) no GH (GH = 0,08±0,01 MØ/mm2; GC = 0,18±0,03 MØ/mm2; p = 0,0475), Sv de troca gasosa no GH (GH = 8,08 ± 0,12 mm2/mm3; GC = 8,65 ± 0,20 mm2/mm3; p = 0,0233), Vv de parênquima pulmonar no GH (GH = 54,7/33,5/83,5 %/mm2; GC = 75/56,7/107,9 %/mm2; p < 0.0001) quando comparado com o GC. Entretanto, houve aumento de áreas de atelectasias no GH (GH = 17,5/11,3/38,4 atelectasia/mm2; GC = 14/6,1/24,4 atelectasia/mm2; p = 0,0166) quando comparado com o GC. Conclusão: Nossos resultados indicam que a hiperóxia promoveu alterações na histoarquitetura pulmonar, aumentando áreas de atelectasia e hemorragia alveolar difusa.Item Aluminum hydroxide nebulization-induced redox imbalance and acute lung inflammation in mice.(2020) Kozima, Erika Tiemi; Souza, Ana Beatriz Farias de; Castro, Thalles de Freitas; Matos, Natália Alves de; Philips, Nicole Elizabeth; Costa, Guilherme de Paula; Silva, André Talvani Pedrosa da; Cangussú, Silvia Dantas; Bezerra, Frank SilvaPurpose: Aluminum is the third most abundant metal in the earth’s crust and is widely used in industry. Chronic contact with aluminum results in a reduction in the activity of electron transport chain complexes, leading to excessive production of reactive oxygen species (ROS) and oxidative stress. This study aimed to evaluate the effects of short-term exposure of aluminum hydroxide on oxidative stress and pulmonary inflammatory response. Materials and methods: Male BALB/c mice were divided into three groups: control group (CG); phosphate buffered saline group (PBSG) and aluminum hydroxide group (AHG). CG was exposed to ambient air, while PBSG and AHG were exposed to PBS or aluminum hydroxide solutions via nebulization, three times per day for five consecutive days. Twentyfour hours after the last exposure, all animals were euthanized for subsequent analysis. Results: Exposure to aluminum hydroxide in the blood resulted in lower platelet levels, higher neutrophils, and lower monocytes compared to CG and PBSG. Aluminum hydroxide promoted the recruitment of inflammatory cells to the lung. Macrophage, neutrophil and lymphocyte counts were higher in AHG compared to CG and PBSG. Protein oxidation and superoxide dismutase activity were higher, while catalase activity and reduced and oxidizes glutathione ratio in AHG were lower compared to CG and PBSG. Furthermore, there was an increase in the inflammatory markers CCL2 and IFN-c in AHG compared to CG and PBSG. Conclusion: In conclusion, short-term nebulization with aluminum hydroxide induces the influx of inflammatory cells and oxidative stress in adult BALB/c mice.Item Anti-Inflammatory and antioxidant properties of black mulberry (Morus nigra L.) in a model of LPS-induced sepsis.(2018) Lúcio, Karine de Pádua; Rabelo, Ana Carolina Silveira; Araújo, Carolina Morais; Brandão, Geraldo Célio; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Silva, Regislainy Gomes da; Souza, Débora Maria Soares de; Silva, André Talvani Pedrosa da; Bezerra, Frank Silva; Calsavara, Allan Jefferson Cruz; Costa, Daniela CaldeiraSepsis is a complex disease and is the cause of many deaths worldwide. Sepsis pathogenesis involves a dysregulated inflammatory response with consequent production of inflammatory mediators and reactive species. The production and excessive release of these substances into the systemic circulation trigger various cellular and metabolic alterations that are observed during the disease evolution. Thus, more studies have been carried out to investigate the therapeutic potential of plants such as Morus nigra L., popularly known as black mulberry. Studies have shown that plants belonging to the Morus genus are rich in secondary metabolites such as flavonoids which are associated with important biological activities as antioxidant and anti-inflammatory actions. Based on this context, the objective of our study was to evaluate the anti-inflammatory and antioxidant properties of Morus nigra L. in a sepsis model induced by LPS. Male C57BL/6 mice were distributed in four groups: control, sepsis, sepsis treated with leaf extract of mulberry, and sepsis treated with mulberry pulp. The animals were treated with 100 μL of their respective treatments for twenty-one days. Sepsis was induced at the 21st day with lipopolysaccharide (LPS) by intraperitoneal injection. The animals were euthanized 24 hours after receiving the LPS injection. The data obtained were analyzed in GraphPad Prism 6.0 software. Our results showed that treatment with either extract significantly decreased the number of leukocytes in the bronchoalveolar lavage fluid and serum levels of TNF in septic animals. Regarding the redox status, the treatments significantly decreased the antioxidant activity of the enzyme glutathione peroxidase. Regarding metalloproteinase type 2, it was observed that the treatment with black mulberry pulp was able to significantly reduce the activity of this enzyme concerning the sepsis group. Finally, these results together promoted an increase in the animal’s survival that received the black mulberry leaf or pulp extract.Item Antioxidant effects of oral Ang-(1-7) restore insulin pathway and RAS components ameliorating cardiometabolic disturbances in rats.(2019) Figueiredo, Vivian Paulino; Barbosa, Maria Andréa; Castro, Uberdan Guilherme Mendes de; Zacarias, Aline Cruz; Bezerra, Frank Silva; Cota, Renata Guerra de Sá; Lima, Wanderson Geraldo de; Santos, Robson Augusto Souza dos; Alzamora, Andréia CarvalhoIn prevention studies of metabolic syndrome (MetS), Ang-(1-7) has shown to improve the insulin signaling. We evaluated the HPβCD/Ang-(1-7) treatment on lipid metabolism, renin-angiotensin system (RAS) components, oxidative stress, and insulin pathway in the liver and gastrocnemius muscle and hepatic steatosis in rats with established MetS. After 7 weeks of high-fat (FAT) or control (CT) diets, rats were treated with cyclodextrin (HPβCD) or HPβCD/Ang-(1-7) in the last 6 weeks. FATHPβCD/ empty rats showed increased adiposity index and body mass, gene expression of ACE/ANG II/AT1R axis, and oxidative stress. These results were accompanied by imbalances in the insulin pathway, worsening of liver function, hyperglycemia, and dyslipidemia. Oral HPβCD/Ang-(1-7) treatment decreased ACE and AT1R, increased ACE2 gene expression. in the liver, and restored thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), insulin receptor substrate (Irs-1), glucose transporter type 4 (GLUT4), and serine/threonine kinase 2 (AKT-2) gene expression in the liver and gastrocnemius muscle improving hepatic function, cholesterol levels, and hyperglycemia in MetS rats. Overall, HPβCD/Ang-(1-7) treatment restored the RAS components, oxidative stress, and insulin signaling in the liver and gastrocnemius muscle contributing to the establishment of blood glucose and lipid homeostasis in MetS rats.Item Applying positive end-expiratory pressure during mechanical ventilation causes pulmonary redox imbalance and inflammation in rats.(2018) Andrade, Mônica Campos; Souza, Ana Beatriz Farias de; Horta, Jacques Gabriel; Costa, Guilherme de Paula; Silva, André Talvani Pedrosa da; Cangussú, Silvia Dantas; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Bezerra, Frank SilvaMechanical ventilation may induce or aggravate lung injury through the production of cytokines, inflammatory infiltration of neutrophils and changes in the permeability of the alveolarcapillary barrier. The use of positive end-expiratory pressure (PEEP) helps improve gas exchanges avoiding alveolar collapse at the end of expiration. The present study aimed to analyze inflammatory response and redox imbalance in lungs of rats submitted to mechanical ventilation with and without positive end-expiratory pressure.Item A associação entre uma dieta com alto teor de carboidratos refinados e a resposta inflamatória pulmonar em camundongos expostos à fumaça de cigarro.(2016) Pena, Karina Braga; Bezerra, Frank Silva; Bezerra, Frank Silva; Isoldi, Mauro César; Costa, Daniela CaldeiraA obesidade é uma doença de etiologia multifatorial com influências genéticas, sociais e ambientais. A prevalência mundial desta doença tem aumentado, uma vez que está associada com outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Assim como a Obesidade, o Tabagismo é um problema de saúde pública mundial e fator de risco para muitas doenças. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos de uma dieta com alto teor de carboidratos refinados e a resposta inflamatória pulmonar em camundongos C57BL/6 expostos à fumaça de cigarro (FC). Utilizou-se 24 camundongos, machos, divididos em 4 grupos: grupo controle (GC) que recebeu dieta padrão; grupo exposto à fumaça de cigarro (GFC); grupo que recebeu uma dieta com alto teor de carboidratos refinados (GCR); e grupo que recebeu uma dieta com alto teor de carboidratos refinados e foi exposto à fumaça de cigarro (GCRFC). Os animais foram controlados em relação à ingestão alimentar e o ganho de massa corporal durante 12 semanas. Após este período, os animais dos GFC e GCRFC foram expostos à FC por 5 dias consecutivos. Ao término do protocolo experimental, todos os animais foram eutanasiados para as análises posteriores. Os resultados mostraram que o GCR apresentou maior consumo calórico comparado ao GC. A massa corporal aumentou no GCR comparado aos GC e GFC, e aumentou no GCRFC comparado GFC. Os níveis plasmáticos de glicose em jejum aumentaram no GCR comparado ao GC. Os valores de eritrócito aumentaram no GFC comparado aos GC e GCR. Os valores de hematócrito e hemoglobina aumentaram no GFC comparado aos GC, GCR e GCRFC. A dieta não alterou os parâmetros bioquímicos de colesterol total, triglicérides, aspartato aminostransferase (AST) e creatinina nos grupos experimentais. No entanto, os níveis de alanina aminostransferase (ALT) diminuíram no GCRFC comparado ao GC, os níveis de fosfatase alcalina aumentaram no GCR comparado ao GFC e GCRFC; e os níveis de ureia diminuíram nos GFC, GCR e GCRFC comparados ao GC. Observou-se aumento de células inflamatórias no lavado broncoalveolar (LBA) do GFC comparado ao GC e do GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR. Em relação as citocinas, houve diminuição no homogeneizado pulmonar do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) no GCRFC comparado ao GFC e GCR, diminuição de interferon gama (IFN-γ) no GCR e GCRFC comparados ao GC, e diminuição de interleucina 10 (IL-10) no GCRFC comparado ao GC. Além disso, houve aumento no LBA de TNF-α no GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR, aumento de IFN-γ no GCRFC comparado ao GFC, e aumento de IL-10 no GCRFC comparado ao GC e GCR. A densidade de volume alveolar (Vva) aumentou no GFC e GCRFC comparados aos GC e GCR, e a densidade de volume de septo alveolar (Vvsa) diminuiu no GFC comparado aos GC, GCR e GCRFC, e diminuiu no GCRFC comparado aos GC e GCR. A dieta aumentou o índice de adiposidade corporal (IAC) no GCR comparado aos GC, GFC e GCRFC. A concentração de leptina plasmática aumentou nos GCR e GCRFC comparados ao GC. A peroxidação lipídica aumentou no GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR. Além disso, a oxidação de proteínas aumentou no GFC comparado ao GC. As análises do estresse oxidativo demonstraram aumento da superóxido dismutase (SOD) no GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR, aumento da atividade de catalase (CAT) no GCRFC comparado ao GC. Em adição, houve diminuição da razão de glutationa reduzida por glutationa oxidada (GSH/GSSG) nos GFC, GCR e GCRFC comparados ao GC. Portanto, a administração da dieta alterou os parâmetros biométricos, bioquímicos e a associação com a exposição à FC potencializou a inflamação e o estresse oxidativo pulmonar.Item Avaliação das pressões intra-cuff em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva e sua relação com casos de pneumonia nosocomial.(2010) Weiss, Vinicius Faria; Dornelas, Bruno Rabite; Aragão, Gustavo Nogueira; Silva, Jorge Vicente Monteiro da; Bezerra, Frank Silva; Rocha Júnior, Adeir MoreiraNa rotina hospitalar muitas vezes não há mensuração da pressão intra-cuff e, quando existe, é realizada de forma indireta. Portanto, faz-se necessária a mensuração rotineira, evitando-se, assim, complicações. Por isso este estudo teve como objetivo a mensuração das diferentes pressões intra-cuff nos pacientes da Unidade de Terapia Intensiva, bem como correlacioná-las a casos de pneumonias associadas à ventilação mecânica. Foi realizado um estudo longitudinal dividido em duas etapas, com uma amostra de 32 pacientes. A primeira etapa consistiu na análise de 15 prontuários para observar a incidência de pneumonia nosocomial. Na segunda etapa analisamos a pressão intra-cuff e correlacionarmos ao surgimento de pneumonia associada à ventilação mecânica. Após a análise dos 15 prontuários, observou-se uma incidência de cinco casos de pneumonia (33,3%). Na segunda etapa, realizada com 17 pacientes, notou-se cinco novos casos (29,4%). Das 140 aferições, o valor médio da pressão de 75,7 ± 37,3 cm H2O, ainda em cerca de 82,1% as pressões se encontravam acima do limite máximo, 7,1% abaixo do limite mínimo e apenas 10,7% dentro do limite. Sugere-se que há necessidade da implantação de uma rotina de mensuração da pressão intra-cuff de forma fidedigna como medida profilática. Para uma aferição real é necessário um programa de treinamento para os profissionais, favorecendo o trabalho multidisciplinar.Item Avaliação do efeito protetor do licopeno em um modelo de hepatotoxicidade induzida por paracetamol em camundongos C57BL/6.(2017) Bandeira, Ana Carla Balthar; Costa, Daniela Caldeira; Bezerra, Frank Silva; Freitas, Renata Nascimento de; Leite, Romulo; Pedrosa, Maria Lúcia; Oliveira, Tânia Toledo de; Costa, Daniela CaldeiraO uso do paracetamol (APAP), um fármaco com efeitos antipiréticos e analgésicos, é a principal causa de lesão hepática induzida por drogas. O modelo de lesão hepática induzida por APAP é um dos modelos mais populares para testar potenciais agentes hepatoprotetores. O licopeno é um carotenóide com alto poder antioxidante e, atualmente, vem sendo amplamente estudado na prevenção de doenças. Estudos já demonstraram que o licopeno é capaz de atuar modulando a expressão de enzimas do sistema citocromo P450 (CYP450) e também a atividade de enzimas antioxidantes, ambas as vias relacionadas à inflamação induzida pelo APAP. O presente estudo teve como objetivo estabelecer o modelo de hepatotoxicidade induzida por APAP em camundongos e após o estabelecimento do modelo, analisar os efeitos do pré-tratamento com o licopeno sobre a função e estrutura hepática de camundongos intoxicados com APAP. Foram utilizados camundongos C57BL/6 machos e, no Experimento 1, a eutanásia ocorreu 3, 6, 12 e 24 horas após a overdose de APAP (500 mg/kg, dose única). No Experimento 2, os camundongos receberam as doses únicas (10 e 100 mg/kg) de licopeno e foram eutanasiados 12 e 24 após a overdose de APAP. Finalmente, no Experimento 3, os camundongos foram pré-tratados por 14 dias consecutivos com as doses de licopeno (10 e 100 mg/kg) e posteriormente eutanasiados 12 horas após a overdose de APAP. O Experimento 1 estabeleceu o modelo de intoxicação, onde observou-se a elevação das enzimas ALT e AST, sendo que o pico do desequilíbrio redox ocorreu 12 horas após a overdose, com a depleção do conteúdo de glutationa em sua forma reduzida (GSH). O Experimento 2 mostrou que o licopeno regulou a GSH e a GSSG (glutationa oxidada), reduziu o dano oxidativo sugerido pela diminuição principalmente da carbonilação de proteínas, promoveu a redução da atividade de MMP-2 e reduziu as áreas de necrose hepática. O Experimento 3 mostrou que o licopeno foi capaz de melhorar o desequilíbrio redox, diminuindo a peroxidação lipídica e a carbonilação de proteínas e aumentando a atividade da CAT e o conteúdo de GSH. Ainda, diminuiu a expressão do RNAm de IL-1β e a atividade de MMP-2. Sendo assim, observamos em nosso estudo que o licopeno foi capaz de melhorar os biomarcadores de estresse oxidativo causados pela intoxicação por APAP em camundongos C57BL/6.Item Avaliação do estresse oxidativo e defesas antioxidantes em macrófagos murinos após infecção pelo Mayaro virus (Togaviridae).(2016) Caetano, Camila Carla da Silva; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Bezerra, Frank Silva; Fonseca, Flávio Guimarães daO Mayaro virus (MAYV) é membro da família Togaviridae, gênero Alphavirus. Em humanos, o MAYV causa a Febre Mayaro, doença que apresenta sintomas parecidos com a dengue e outras arboviroses, com exceção das artralgias e artrites persistentes, que são sintomas característicos da infecção pelos Alphavirus. Embora a Febre Mayaro seja importante em termos de saúde pública, os mecanismos que contribuem para a sua patogênese ainda são pouco elucidados. Neste contexto, trabalhos da literatura têm demostrado que o estresse oxidativo pode contribuir para a patogênese de muitos vírus. O estresse oxidativo é um estado de desregulação da sinalização e do controle redox, onde ocorre um desequilíbrio entre a produção de "Espécies Reactivas de Oxigênio" (EROs) e ação do sistema de defesa antioxidante, levando a danos celulares. Os principais antioxidantes enzimáticos são a Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT), e entre os não-enzimáticos, a Glutationa (GSH). Assim, uma vez que são poucos os trabalhos na literatura pautando a patogênese do MAYV e que o estresse oxidativo pode ser fator chave no estabelecimento/progressão de uma variedade de doenças virais, a proposta desse trabalho foi investigar o envolvimento do estresse oxidativo na infecção pelo MAYV, e se esse evento está relacionado à produção exacerbada de EROs e/ou a alteração nas defesas antioxidantes. Para tal, macrófagos foram utilizados desde que são importantes células envolvidas no estabelecimento da artrite induzida por alfavírus. Macrófagos murinos J774 foram infectados com uma multiplicidade de infecção (moi) de 5 e em diferentes horas pós infecção (hpi) foram avaliados parâmetros oxidantes e antioxidantes nas células. A infecção aumentou a produção de EROs, a atividade da SOD e expressão das enzimas SOD e CAT, mas reduziu o conteúdo de Glutationa total. Níveis aumentados de Malondialdeído (MDA), um biomarcador de peroxidação lipídica, foram encontrados em células infectadas com o MAYV. Ainda, em células infectadas, a expressão do RNAm da citocina Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNF-α) aumentou nos tempos iniciais após a infecção. Seguida a maior indução de TNF-α, observamos também em células infectadas pelo MAYV um aumento na expressão gênica da Mataloproteinase de Matriz 3 (MMP-3), cujo papel no dano articular já foi observado na infecção por outros alfavírus. Juntos, nossos resultados sugerem que uma alteração no status redox após infecção pelo MAYV leva as células ao estresse oxidativo e seus efeitos deletérios para a células hospedeiras. Estes resultados apontam para novas abordagens na compreensão dos mecanismos envolvidos na patogênese da infecção pelo MAYV.Item Avaliação do estresse oxidativo e defesas antioxidantes na doença hepática induzida pelo Mayaro virus (Togaviridae) em camundongos BALB/c e construção/caracterização de um clone infeccioso para estudo da patogênese.(2020) Caetano, Camila Carla da Silva; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Bezerra, Frank Silva; Pedrosa, Maria Lúcia; Paula, Sérgio Oliveira de; Miranda, Iranaia AssunçãoO Mayaro virus (MAYV) é um arbovírus, membro da família Togaviridae e gênero Alphavirus. A infecção em humanos causa uma síndrome febril (Febre Mayaro) seguida por um quadro persistente de artrite/artralgia. Não existem tratamento e vacina disponíveis contra a infecção. Ainda, os mecanismos moleculares que contribuem para a patogênese viral não são completamente compreendidos. Estudos têm sido feitos na tentativa de elucidar fatores envolvidos na patogênese do MAYV com intuito de encontrar estratégias de controle e/ou prevenção da doença. Recentemente, nosso grupo de pesquisa mostrou que a infecção in vitro pelo MAYV gera um desequilíbrio na homeostase redox celular e consequente estresse oxidativo, o que pode contribuir para a patogênese viral. O estresse oxidativo é uma condição que resulta da interrupção e/ou desregulação da sinalização e controle redox, que pode ser causada pelo aumento de Espécies Reativas de Oxigênio (ERO) e/ou por uma redução no sistema de defesa antioxidante. Aqui, nós avaliamos o estresse oxidativo na doença hepática causada pelo MAYV em modelo animal a fim de verificar se essa condição também ocorre após a infecção in vivo. Para tal, camundongos BALB/c (3-4 semanas) foram infectados com o MAYV e sinais clínicos da doença foram monitorados. Adicionalmente, foi verificado se o fígado atua como um local de multiplicação viral e se a infecção leva a alterações histopatológicas e um desequilíbrio na homeostase redox. O fígado foi escolhido como órgão alvo já que é considerado um importante local de multiplicação para os alfavírus, facilitando a proliferação viral no organismo infectado, além ser um importante órgão relacionado a processos inflamatórios e redox. Como resultado, a infecção de camundongos BALB/c com MAYV causou doença auto-resolutiva, com redução significativa de ganho de peso, viremia, produção de anticorpos neutralizantes e alteração das transaminases hepáticas. Partículas infecciosas foram isoladas no fígado dos animais e um aumento no número de células inflamatórias foi observado no fígado dos animais infectados após análise histológica. A infecção aumentou os níveis de biomarcadores de estresse oxidativo e alterou a atividade de enzimas antioxidantes, reforçando a hipótese que o estresse oxidativo pode contribuir para a patogênese viral. Coletivamente, esses resultados garantem estudos futuros que visam estratégias alternativas para o tratamento da febre Mayaro baseada em compostos antioxidantes. Outra abordagem feita foi a construção de um clone infeccioso do MAYV para estudo futuro de fatores genéticos relacionados ao vírus que possam ajudar a entender a interação vírushospedeiro e elucidar aspectos moleculares associados à sua patogênese, mais especificamente da artrite. Para tal, o clone infeccioso foi construído a partir de uma amostra do MAYV, contendo dois fragmentos do genoma viral completo, que foram clonados no vetor 181/25 originado da vacina livre-atenuada do Chikungunya virus (CHIKV). Após a construção do plasmídeo, o clone de cDNA foi transcrito e o RNA viral eletroporado em células BHK-21. Altos títulos virais foram observados, demonstrando que ambos (MAYV isolado selvagem e clone infeccioso) podem multiplicar eficientemente e infectar células. Assim, o clone infeccioso do MAYV produzido permitirá o estudo dos aspectos da replicação viral e servirá de base para o desenvolvimento de um sistema de genética reversa que auxiliará em futuros estudos de patogênese da artrite, assim como vacinas e antivirais contra o MAYV.Item Avaliação do estresse oxidativo e defesas antioxidantes na infecção pelo vírus Oropouche em modelo animal.(2023) Menegatto, Marília Bueno da Silva; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Ferreira, Jaqueline Maria Siqueira; Vieira, Etel Rocha; Silva, André Talvani Pedrosa da; Bezerra, Frank SilvaO Oropouche orthobunyavirus (OROV) é o arbovírus causador da Febre Oropouche, cujos sintomas são febre alta, cefaléia, mialgia, artralgia, fotofobia, tontura, náuseas e vômito. Mais de meio milhão de pessoas já foram infectadas com o OROV desde seu isolamento em 1955, sendo a Febre Oropouche uma doença negligenciada de caráter emergente. Até o momento não há medicamentos antivirais ou vacinas disponíveis contra a infecção e ainda, pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos em sua patogenicidade. Assim, estudos que busquem entender os mecanismos envolvidos na patogênese do OROV são de extrema importância. Nesse sentido, dados da literatura vêm demonstrando que o estresse oxidativo pode estar envolvido na patogênese de vários agentes virais, dentre alguns arbovírus como Dengue, Zika, Chikungunya e Mayaro. O estresse oxidativo é a condição que se estabelece quando há um desequilíbrio entre os oxidantes, como as “Espécies Reativas de Oxigênio” (ERO), e os antioxidantes, como as enzimas Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT), a favor dos oxidantes. Sendo assim, este estudo teve como objetivo investigar em modelo animal, a homeostase redox em órgãos alvos da infecção. Primeiramente camundongos BALB/c de 21 dias de vida foram infectados via subcutânea com 6x106 Unidades Formadoras de Placas (UFP) do OROV e monitorados por 21 dias quanto ao desenvolvimento da doença e sobrevida. Os animais desenvolveram doença aguda autolimitada, com menor ganho de peso entre os dias 2 e 5, sem mortalidade. Para os próximos experimentos, os animais foram infectados da mesma forma e eutanasiados no 4o dia pós infecção (dpi). Ao final desse período, os animais infectados apresentaram aumento significativo do baço, leucopenia, anemia e trombocitopenia. Ainda, desenvolveram anticorpos neutralizantes anti-OROV, aumento dos níveis séricos das transaminases hepáticas (AST/ALT) e das citocinas pró-inflamatórias Fator de Necrose Tumoral alfa (TNF-α) e Interferon-γ (IFN-γ). O genoma do OROV e partículas virais infecciosas foram detectados no fígado e baço dos animais. A histopatologia revelou inflamação hepática e aumento do número e área total de nódulos linfóides no baço. No que diz respeito à homeostase redox, a infecção pelo OROV levou a um aumento dos níveis de ERO e dos biomarcadores de estresse oxidativo malondialdeído (MDA) e proteína carbonilada no fígado e baço. Ainda, nesses mesmos órgãos, a infecção pelo OROV levou a uma diminuição nas atividades das enzimas SOD e CAT. Juntos, estes resultados mostram que a infecção pelo OROV culmina com desequilíbrio na homeostase redox e consequente estresse oxidativo em órgãos alvos da infecção, ajudando a elucidar alguns aspectos importantes que podem contribuir na patogênese da Febre Oropouche.Item Avaliação do potencial terapêutico da quercetina sobre o desequilíbrio redox e inflamação em células e camundongos expostos à fumaça de cigarro.(2021) Araújo, Natália Pereira da Silva; Bezerra, Frank Silva; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Bezerra, Frank Silva; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Araújo, Raquel Silva; Cardoso, Valbert Nascimento; Zin, Walter AraújoA fumaça de cigarro é altamente tóxica e a sua inalação promove o aumento da produção de espécies reativas, bem como uma resposta inflamatória pulmonar e sistêmica em seja em modelos experimentais ou em humanos. A quercetina é um potente antioxidante dietético que exibe atividades antiinflamatórias. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da quercetina na redução do desequilíbrio redox e da inflamação induzidos pela exposição, in vitro e in vivo, em curto e longo prazo, à fumaça do cigarro. In vitro, a quercetina nas concentrações de 25 e 50 μM, atenuou os efeitos do extrato da fumaça do cigarro diminuindo a geração de espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico em macrófagos alveolares J774A.1. In vivo, camundongos machos C57BL/6 foram divididos em cinco grupos: controle (CG), veículo (VG), quercetina (QG), fumaça de cigarro (CSG), quercetina e fumaça de cigarro (QCSG). CSG e QCSG foram expostos à fumaça de cigarro por cinco e sessenta dias consecutivos. Ao término do protocolo experimental, os animais foram eutanasiados e foram retirados o lavado broncoalveolar, o sangue, o tecido pulmonar e hepático. Os camundongos que receberam 10 mg/kg/dia de quercetina diluída em uma solução de propilenoglicol/Salina (50%) via gavagem orogástrica, uma hora antes da primeira exposição à fumaça de cigarro por cinco dias, apresentaram uma diminuição no influxo de leucócitos no lavado broncoalveolar, reestabelecendo o desequilíbrio redox, com isso, preservando o padrão histológico do parênquima pulmonar e a função pulmonar em comparação com o grupo exposto à fumaça de cigarro. No segundo estudo, os camundongos que receberam a mesma dose de QC antes da exposição à fumaça de cigarro por 60 dias apresentaram um menor influxo de células inflamatórias, estresse oxidativo, reação inflamatória e alterações histopatológicas no fígado em comparação aos animais expostos a fumaça de cigarro. Esses resultados sugerem que a quercetina atuou de forma preventiva em células e tecidos de diferentes modelos experimentais de exposição a fumaça de cigarro.Item Avaliação dos efeitos da exposição à fumaça de cigarro e ao aerossol de cigarro eletrônico em camundongos adultos C57BL/6.(2022) Rodriguez Herrera, Andrea Jazel; Bezerra, Frank Silva; Bezerra, Frank Silva; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Nagato, Akinori CardozoO tabagismo é o responsável pela morte de 8 milhões de pessoas por ano, e é a causa de aproximadamente 50 doenças, incluindo câncer, doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares. Os cigarros eletrônicos, surgiram como uma alternativa ao tabagismo, mas as consequências do uso a longo prazo ainda não estão claras. O objetivo deste estudo foi avaliar um modelo crônico de exposição à fumaça de cigarro e ao aerossol de cigarro eletrônico em camundongos C57BL/6 machos e fêmeas. Foram utilizados 48 camundongos com idade entre 8 e 10 semanas, que foram divididos em 6 grupos (n=8): controle fêmeas (GCF), cigarro convencional fêmeas (GCCF), cigarro eletrônico fêmeas (GCEF), controle machos (GCM), cigarro convencional machos (GCCM) e cigarro eletrônico machos (GCEM). Os animais dos grupos GCCF e GCCM foram expostos à fumaça de cigarro convencional (FC) (12 cigarros por dia) durante 60 dias. Os grupos GCEF e GCEM foram expostos ao aerossol do cigarro eletrônico (ACE) durante 60 dias (12 ciclos de exposição com 20 puffs/cada ciclo). Ao final das exposições, os animais foram mantidos por 60 dias sem exposição. 24 horas após o protocolo experimental, os parâmetros ventilatórios foram mensurados e coletados e os animais foram eutanasiados, e coletados o sangue, o lavado broncoalveolar e os pulmões para análise morfométrica e bioquímica. Os animais do grupo GCEF apresentaram maior frequência respiratória e volume minuto em comparação com o GCF. Nos machos, GCCM e GCEM apresentaram maior volume corrente e volume minuto comparado com o GCM. No sangue periférico, GCCF foi observado maior número de linfócitos, monócitos e neutrófilos em comparação com o GCF. A exposição ao ACE aumentou o número de monócitos e neutrófilos. A exposição à FC e ao ACE promoveram recrutamentos de macrófagos, neutrófilos e linfócitos para as vias aéreas inferiores e promoveu maior peroxidação lipídica e oxidação de proteínas em comparação ao controle em machos e fêmeas. No homogenato pulmonar GCEF e GCEM mostraram maior concentração de proteínas comparado com o controle. A atividade de superóxido dismutase (SOD) foi maior no GCCF em comparação com o controle. Nos machos, a atividade de SOD foi menor no GCEM comparado com GCM e GCCM. Além disso, a atividade de catalase foi menor GCEM em comparação com GCM e GCCM. A expressão da metaloproteinase 2 (MMP-2) foi maior em GCCF comparado com o GCF. Houve maior densidade de volume de espaço aéreo alveolar (Vv [a]) e intercepto linear médio (Lm) no GCEF comparado com o GCF. Nos machos, GCCM e GCEM apresentaram maior Vv[a] e Lm em comparação com GCM. Os resultados mostraram que a FC e ACE provocaram em camundongos C57BL/6 de ambos os sexos danos no pulmão confirmados pelas alterações no parênquima pulmonar e parâmetros ventilatórios, através do recrutamento de células inflamatórias e desequilíbrio redox, desenvolvendo uma condição patológica semelhante à enfisema pulmonar.Item Avaliação dos efeitos da exposição de diferentes anestésicos inalatórios em camundongos adultos saudáveis.(2022) Machado Júnior, Pedro Alves; Bezerra, Frank Silva; Cangussú, Silvia Dantas; Bezerra, Frank Silva; Cangussú, Silvia Dantas; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Machado, Maria da Glória RodriguesOs anestésicos inalatórios atualmente utilizados na prática clínica são: o isoflurano, o sevoflurano e o desflurano. Esses agentes são amplamente utilizados para a indução e a manutenção anestésica por apresentarem poucos efeitos adversos intraoperatórios. Entretanto, o perfil desses agentes voláteis sobre órgãos e tecidos alvos de sua ação além da ação anestésica e analgésica não é totalmente esclarecido entre diferentes modelos de estudo na literatura. Uma das principais discordâncias entre os estudos abrange como esses anestésicos voláteis são capazes de promover proteção ou lesão modulando processos imunológicos, inflamatórios e oxidativos em órgãos. Poucos estudos abordaram os efeitos destes fármacos na ausência de lesões ou doenças pré-existentes em pulmões em camundongos saudáveis. Este estudo avaliou os efeitos da exposição de diferentes anestésicos inalatórios atualmente utilizados na prática clínica em camundongos C57BL/6 adultos saudáveis sobre a resposta inflamatória pulmonar e sistêmica em diferentes períodos. 120 animais foram alocados em 3 grupos (n=40): Isoflurano (ISO), Sevoflurano (SEV) e Desflurano (DES) e expostos a esses fármacos por 1 hora (1h) (n=10), 2 horas (2h) (n=10) e 3 horas (3h) (n=10), a uma concentração alveolar mínima igual 1 e expostos ao ar ambiente, grupo controle (GC) (n=10). Os animais foram eutanasiados 24 horas após o protocolo experimental, o lavado broncoalveolar (LBA), o sangue e os pulmões foram coletados para análises bioquímicas e morfométricas. Nos animais expostos ao isoflurano, o influxo de leucócitos para LBA foi maior nos grupos ISO2h e ISO3h quando comparados ao GC. Um maior número de macrófagos foi observado nos grupos ISO2h e ISO3h, quando comparados com o GC. O número de leucócitos do sangue no grupo ISO3h foi menor quando comparado aos grupos ISO2h, ISO1h e GC. Houve um aumento nos níveis de CCL-2 no grupo ISO3h quando comparado aos grupos ISO1h e GC. Os níveis de superóxido dismutase (SOD) foram maiores no ISO1h quando comparado com o GC. A enzima catalase (CAT) apresentou maior atividade nos grupos ISO1h e ISO2h comparados ao GC. Os níveis de proteína carbonilada e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) foram maiores no grupo ISO3h comparados ao GC. Para os animais expostos ao SEV e DES os resultados de influxo de leucócitos para o LBA, recrutamento de leucócitos do sangue periférico foram semelhantes aos observados para o ISO, além do estabelecimento de um desequilíbrio redox nos pulmões dos animais expostos a esses anestésicos voláteis. Os resultados obtidos demonstraram que os anestésicos inalatórios isoflurano, sevoflurano e desflurano são capazes de promover alterações na resposta inflamatória local e sistêmica de forma dependente do tempo, além de promover desequilíbrio redox em um modelo murino saudável.Item Avaliação dos efeitos do suspiro em ratos Wistar adultos saudáveis submetidos à ventilação mecânica.(2019) Silva, Andrea Cristiane Lopes da; Bezerra, Frank Silva; Matos, Natália Alves de; Nagato, Akinori Cardozo; Pedrosa, Maria Lúcia; Matos, Natália Alves de; Bezerra, Frank SilvaIntrodução: A Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) é uma ferramenta utilizada no tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica, sendo considerada um recurso não fisiológico, a VMI pode causar vários distúrbios metabólicos como acidose e alcalose respiratória. Entretanto, na prática clínica, existem técnicas como o suspiro e a insuflação gradual, que visam o recrutamento alveolar e, consequentemente, promovem possíveis efeitos protetores nos pulmões. Neste contexto, este estudo teve como objetivo analisar os efeitos do suspiro sobre o estresse oxidativo e a resposta inflamatória pulmonar em ratos adultos saudáveis Wistar submetidos à VMI. Métodos: trinta e um ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos: controle (GC), ventilação mecânica (GVM), ventilação mecânica com 20 suspiros/hora (GVM20) e ventilação mecânica com 40 suspiros/hora (GVM40). Os animais do GC foram mantidos em ventilação espontânea por 1h, e o GVM, GVM20 e GVM40 foram sedados, anestesiados, curarizados e ventilados mecanicamente por 1h com volume corrente de 7 mL/kg, uma frequência respiratória de 80 ciclos/minuto e uma pressão positiva expiratória final (PEEP) de 3 cmH2O. Após o término do protocolo experimental, os animais foram eutanasiados e o lavado broncoalveolar (LBA), o sangue arterial e os pulmões foram coletados para as análises imunoenzimáticas, histológicas e bioquímicas. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o GraphPadPrism. Os dados foram expressos como média ± EPM ou mediana, valor mínimo e máximo e o p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Não houve alterações nos parâmetros hemodinâmicos entre os grupos analisados. Em relação a gasometria arterial, no final da ventilação mecânica, não foram observadas alterações na saturação de O2 e no pH sanguíneo entre os grupos experimentais. Os animais do GVM40 apresentaram maior pressão parcial de oxigênio (PO2) e menor pressão parcial de dióxido de carbono (PCO2) em relação ao GC. Os níveis de bicarbonato (HCO3) no GVM20 foram menores em comparação ao GC. A relação entre PO2/FiO2 foi maior em GVM e GVM40 em relação ao GC. O influxo de células totais no LBA foi maior no GVM em relação ao GC, assim como o influxo de neutrófilos, todavia, houve uma diminuição dos neutrófilos no GVM40 em relação à GVM. A análise de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) mostrou maior oxidação de lipídios no GVM em relação ao GC, GVM20 e GVM40. A oxidação de proteínas foi maior no GVM quando comparado ao GVM40. A atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) foi maior no GVM quando comparado aos GC, GVM20 e GVM40. A atividade da enzima catalase (CAT) também foi maior no GVM em relação aos GC, GVM20 e GVM40. Em relação aos marcadores inflamatórios CCL2, CCL3, CCL5 não houve diferença entre os grupos analisados. No entanto, houve aumento dos níveis de IL-1, IL-6 e TNF em GVM em relação ao GC e uma diminuição em GVM20 e GVM40 em relação ao GVM. Conclusão: Nossos dados sugerem que o uso do suspiro desempenha um papel protetor, uma vez que reduziu o desequilíbrio redox e a inflamação pulmonar causada pela VM.Item Bases moleculares e bioquímicas da patogênese da doença hepática gordurosa não alcoólica induzida por carboidratos simples : foco na reprogramação epigenética e no metabolismo lipídico hepático.(2020) Oliveira, Daiane Teixeira de; Cota, Renata Guerra de Sá; Cota, Renata Guerra de Sá; Rodrigues, Tiago; Coimbra, Cândido Celso; Bezerra, Frank Silva; Isoldi, Mauro CésarEsse estudo teve como objetivo fornecer uma visão abrangente dos eventos metabólicos e bioquímicos que envolvem o consumo de carboidratos simples, em condição de equivalência energética, bem como elucidar o papel do metabolismo lipídico e das modificações epigenéticas na patogênese da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Por razões didáticas, dividimos os resultados desse estudo em três capítulos, de acordo com os objetivos específicos estabelecidos. No capítulo I e II avaliamos o efeito do consumo crônico de carboidratos simples sobre o desenvolvimento de alterações metabólicas e o papel do metabolismo lipídico hepático sobre o desenvolvimento de alterações hepatocelulares, respectivamente. Para isso, ratos Wistar recém-desmamados foram submetidos à dieta controle (DC; n=8) ou a uma dieta isocalórica rica em carboidratos simples (DRCS; n=12), ad libitum por 18 semanas. Capítulo I: independentemente do consumo calórico positivo a DRCS levou ao aumento significativo da massa corporal e da massa gorda, do índice de adiposidade, do índice de Lee, da massa do fígado, do nível sérico de triacilglicerol e VLDL, do conteúdo lipídico hepático, da frequência cardíaca e à hiperplasia e hipertrofia do tecido adiposo retroperitoneal, induziu intolerância à glicose, resistência à insulina e aumento compensatório da secreção de insulina pelas células β pancreáticas. Capítulo II: no fígado a DRCS desencadeou o estresse oxidativo e danos teciduais graves, como esteatose microvesicular, morte celular e ballooning. Através da análise do lipidoma hepático foram identificados e quantificados 362 espécies moleculares de lipídios. Mais especificamente, ratos alimentados com a DRCS exibiram aumento do conteúdo hepático de triacilglicerol esterificado em ácidos graxos saturados e monossaturados, aumento de lipídios biomarcadores de disfunção mitocondrial (fosfatidilglicerol, cardiolipina e ubiquinona) e do comprometimento da βoxidação de ácidos graxos (acilcarnitina) e alterações em lipídios de membrana. A DRCS também levou a down-regulation de genes da oxidação de ácidos graxos no fígado. No capítulo III avaliamos o efeito temporal da DRCS sobre a indução da reprogramação epigenética no fígado. Para isso, ratos Wistar recém-desmamados foram divididos nos grupos experimentais DC (n=20) e DRCS (n=20) e submetidos as respectivas dietas pelo período de 4 (n=5), 8 (n=5), 15 (n=5) e 18 (n=5) semanas. O desenvolvimento e a progressão da DHGNA, induzido pela DRCS, foi acompanhado pela desregulação dos padrões epigenéticos, evidenciados pela modulação negativa da expressão das metilases (Dnmts) e desmetilase (Tet2) do DNA, e das sirtuínas (sirt1-7), pela diminuição da metilação global do DNA e pela modulação negativa da marca de repressão da transcrição (H3K9me3 e H3K27me3) induzida pelo envelhecimento. Em conclusão, esses achados sugerem que o consumo precoce e crônico da DRCS leva ao fenótipo da síndrome metabólica, independentemente da ingestão calórica. No fígado, a DRCS induz a sobrecarga e o comprometimento da β-oxidação de ácidos graxos e desencadeia a reprogramação epigenética, resultando em perturbações drásticas no metabolismo lipídico hepático e no desenvolvimento e progressão da DHGNA. Esses achados contribuem para a consolidação do efeito deletério da DRCS sobre a saúde e para a elucidação das vias moleculares da patogênese da DHGNA.Item Cigarette smoke causes changes in liver and spleen of mice newborn exposed during pregnancy.(2013) Diniz, Mirla Fiuza; Dourado, Vitor Alves; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria Lúcia; Bezerra, Frank Silva; Lima, Wanderson Geraldo deCigarette smoking can lead to pivotal morphological changes in several human and animal tissues, especially when the exposure occurs during neonatal life. We evaluated the livers and spleens of C57BL/6 neonatal mice to determine possible morphological changes induced by exposure to cigarette smoke. In total, 15 C57BL/6 adult mice were used for mating, placing 2 female mice per male mouse for a 5-day period. Pregnant female mice were divided into 2 groups: the first group (ICS21) consisted of 5 female mice that were exposed to 4 cigarettes, 3 times daily for 21 days. They were subjected to 6 min of exposure per cigarette in an inhalation chamber. The second group (CG) consisted of 5 female mice that were not exposed to cigarette smoking and was used as a control group. Seven neonatal mice from both groups were weighed 24 h post-birth and then euthanized. Their livers and spleens were weighed and fixed for routine histological processing. Morphometric analysis was used to assess possible hepatic inflammation, measure hepatic glycogen and collagen deposition areas. Total spleen area, white pulp, and red pulp were identified. A reduction in body weight was observed in ICS21 mice as compared to CG mice, and a similar trend was observed in the liver and spleen weights. Histological analysis indicated the presence of more number of inflammatory cells in the ICS21 livers than that in the CG livers. Moreover, smaller hepatic glycogen deposition areas were observed in ICS21 mice than that in CG mice. However, no difference in hepatic collagen deposition was observed between the 2 groups. No differences were observed in the areas of the total organ and the white and red pulp areas between the 2 groups. However, the proportion of the white pulp and total area was lower in the ICS21 spleens than that in the CG spleens. Our results indicate that exposure to cigarette smoke during neonatal life can induce changes in fetal tissues, which translate to several changes in the organs of the neonatal mice.