REDEMAT - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Materiais
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Navegando REDEMAT - Programa de Pós-graduação em Engenharia de Materiais por Autor "Afonso, Robson José de Cássia Franco"
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Item Comportamento pós-colheita de goiabas (Psidium guajava l.) embaladas em diferentes materiais.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2004) Amorim, Patricia Suevo; Afonso, Robson José de Cássia FrancoA especificação de embalagens apropriadas para as frutas é uma tarefa complexa. Diferentemente de outros produtos, as frutas continuam respirando após a colheita, durante o transporte e comercialização. Neste trabalho foram conduzidos experimentos para se avaliar (i) a influência de luz; (ii) a influência de permanganato de potássio; (iii) e a influência de diferentes materiais de embalagens no processo de maturação de goiabas em sistemas fechados sob atmosfera e luminosidade controladas. Os experimentos realizados foram divididos em dois grupos (a) na presença e (b) ausência de luz. Os frutos foram embalados selados em frascos de vidro, polietileno teraftalato e em sacos de polietileno a vácuo, com a presença e ausência de sachês de KMnO4 como absorvedores de etileno. As frutas foram avaliadas em seu estágio de maturação de acordo com a aparência, cor da casca, resultados de acidez total titulável, sólidos solúveis totais e teor de vitamina C. Na ausência de luz solar as goiabas embaladas apresentaram um período de conservação relativamente superior, quando comparadas nas mesmas condições com as expostas à luz. Nos sistemas utilizados obteve-se tempos de 20 a 45 dias para o amadurecimento dos frutos. Os melhores resultados foram obtidos para embalagens em PE a vácuo (35 a 45 dias). O uso de absorvedores de etileno como o KMnO4, não propiciaram aumento nos tempos de prateleiras para goiabas e a sua presença levou a danos na casca do fruto (manchas escuras). Os resultados indicam a importância da luz e a transparência dos materiais como fator acelerador no processo de amadurecimento das goiabas. Diferentemente das embalagens convencionais para goiabas, de papelão ondulado com orifícios, os sistemas fechados com atmosfera controlada retardaram o tempo de amadurecimento dos frutos em até 10 vezes em relação às amostras controle, expostas ao ar ambiente. São apontados também, os caminhos para a escolha materiais no desenvolvimento de embalagens para goiabas. Seladas e usando materiais poliméricos capazes de evitar trocas gasosas com o ambiente e a passagem da radiação visível / ultravioleta.Item Desenvolvimento, produção e caracterização de compósitos de madeira-plásticos para aplicação na indústria moveleira.(2004) Corrêa, Glaucinei Rodrigues; Câmara, Jairo José Drummond; Teixeira, Lincoln Cambraia; Afonso, Robson José de Cássia FrancoNo pólo moveleiro de Ubá, na região da Zona da Mata em Minas Gerais, são recolhidos aproximadamente 900 toneladas de resíduos por mês, gerados durante o processamento da madeira sólida ou dos painéis de madeira reconstituída. Esses resíduos, atualmente são destinados à produção de energia ou produção de carvão. No que se refere aos termoplásticos, a reciclagem no Brasil corresponde aproximadamente a 200 mil toneladas por ano, representando apenas 21% dos plásticos rígidos e filmes presentes no lixo urbano. Unindo-se esses dois materiais — os resíduos de madeira e os plásticos reciclados — pode-se: obter materiais compósitos com potencialidades para diversas aplicações e propriedades peculiares que os distinguem de outros materiais atualmente utilizados na indústria moveleira; eliminar o desperdício; diminuir gastos com energia na produção de matéria-prima e colaborar com a qualidade de vida transformando o lixo em matéria-prima. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar a possibilidade de utilização de resíduos de madeira juntamente com termoplásticos reciclados, empregando adesivos de uréia-formaldeído para fabricação de painéis termoprensados, para serem utilizados em tampos de gabinetes para cozinha. Com o propósito de avaliar essa possibilidade, para o delineamento, com 28 tratamentos e duas repetições, foram combinados dois tipos de resíduos de madeira — de pinus e de aglomerado — em quatro níveis, sendo 50%, 65%, 80% e 100%; dois tipos de termoplásticos — polietileno de baixa densidade e polipropileno — a 20%, 35% e 50%; e dois níveis de adesivo de uréia-formaldeído, 6% e 9%. Foram produzidas 56 chapas com dimensões aproximadas de 400x400x12mm com densidade final de 0,61 g/cm³. As chapas produzidas, tiveram as suas propriedades físicas e mecânicas determinadas de acordo com a norma NBR 14810-3 (2002) Chapas de madeira aglomerada. Os resultados evidenciaram que: a) a adição de termoplástico nos tratamentos, influenciou negativamente a tração perpendicular; b) as chapas produzidas com resíduos de pinus e polietileno de baixa densidade, independente da mistura empregada, tiveram melhores resultados do módulo de ruptura e módulo de elasticidade; c) os tratamentos com resíduos de pinus e termoplásticos, independente do tipo, tiveram a resistência ao arrancamento de parafuso favorecida; d) a quantidade de termoplástico empregada nos tratamentos influenciou positivamente os resultados de teor de umidade; e) tratamentos com maior porcentagem de termoplástico, tiveram menores valores de teor de umidade, absorção de água e inchamento em espessura e f) uma maior porcentagem de adesivo empregada na fabricação das chapas, 9%, influenciou positivamente a absorção de água, o inchamento em espessura e a resistência à tração perpendicular.Item Estudo do desempenho dos materiais de demarcação viária retrorrefletivos.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 1999) Schwab, Maria Selma Freitas; Afonso, Robson José de Cássia FrancoNeste trabalho foram avaliados o desempenho, quanto à retrorrefletância e desgaste, de diversos materiais utilizados em demarcação viária, implantados em campo, sob condições de tráfego conhecidas. Foi também desenvolvido o equipamento e uma metodologia para aplicação, com ancoragem controlada, dos materiais de demarcação viária em laboratório. Esta metodologia foi utilizada para se estabelecer taxas ideais de aplicação de microesferas de vidro em relação à retrorrefletividade inicial. Os materiais foram caracterizados de acordo com os padrões nacionais. Foram propostos novos procedimentos para medidas de retrorrefletância e desgaste dos materiais no campo. À partir dos dados de campo, foram propostos valores mínimos aceitáveis de retrorrefletividade inicial, desgaste e retrorrefletividade final dos materiais, abaixo dos quais recomenda-se a manutenção dos sistemas de demarcação viária. Finalmente, foram estabelecidas relações de custos/benefício entre os diversos materiais utilizados na sinalização horizontal em rodovias brasileiras.Item Produção e caracterização da blenda polimérica biodegradável poli(hidroxibutirato)[PHB] / co-poliester alifátito aromático [Ecoflex®] para aplicações em embalagens.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2005) Moraes, Maria Flávia Vanucci de; Afonso, Robson José de Cássia FrancoNeste trabalho foram desenvolvidas e caracterizadas blendas poliméricas biodegradáveis para aplicação em embalagens a partir dos polímeros Poli(hidroxibutirato) [PHB] e do Co-poliéster alifático aromático [Ecoflex®]. As propriedades físico-químicas das blendas nas composições de 1, 5, 10, 30 e 50% de Ecoflex em PHB foram estudadas através de ensaios de Tração (ASTM D 638-97), Impacto (ISO 180), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Espectrometria de Absorção na Região do Infravermelho (FTIR), Difração de Raios X, Reometria da massa fundida e análises de micrografias em Microscópio Eletrônico de Varredura. A performance de biodegradação foi avaliada através do ensaio de biodegradabilidade em solo compostado (ASTM D5338-98) e a viabilidade da aplicação desses materiais em embalagens termomoldadas a vácuo foi feita a partir da termoformagem de lâminas termoprensadas em laboratório. A interferência do processo produtivo na resposta mecânica das blendas foi verificada através de ensaios de tração e micrografias com corpos de prova obtidos pelo processo de injeção e termoprensagem. Os resultados indicaram a imiscibilidade dos componentes da mistura em toda faixa de composição estudada e um aumento da flexibilidade e da resistência a impacto para composições com maiores quantidades de Ecoflex®. As propriedades mecânicas e o tipo específico de padrão morfológico obtidos apresentaram-se diretamente relacionados às condições de processamento e à composição do sistema. Os materiais injetados apresentaram maior resistência mecânica à tração e maior capacidade de deformação em relação aos termoprensados. A presença de Ecoflex® favoreceu a biodegradação para as amostras com composições de 1, 5 e 10%. As lâminas termoprensadas com as blendas desenvolvidas não apresentaram conformação satisfatória quando submetidas à termoformagem à vácuo