ICHS - Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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Navegando ICHS - Instituto de Ciências Humanas e Sociais por Autor "Albuquerque Júnior, Durval Muniz de"
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Item A mulher na minha pele : um estudo do feminino, dos espectros e das histórias na historiografia brasileira e na literatura.(2023) Santana, Ana Paula Silva; Rangel, Marcelo de Mello; Rangel, Marcelo de Mello; Albuquerque Júnior, Durval Muniz de; Cezar, Temístocles Américo Corrêa; Oliveira, Maria da Gloria de; Rodrigues, Rogério Rosa; Rodrigues, Thamara de OliveiraNo decorrer da pesquisa estudamos o feminino, os espectros e o amor na literatura brasileira. Trabalhamos, especialmente, com a narrativa e com as personagens de autores e autoras como Beatriz Brandão, Nísia Floresta, Gonçalves Dias, Bernardo Guimarães, Maria Firmina dos Reis, Machado de Assis, Júlia Almeida e Emília Freitas. Para tanto, nos aproximamos da teoria da história e da filosofia como referenciais teóricos, sobretudo no que se refere aos trabalhos de autores e autoras como Jacques Derrida, Lélia Gonzalez, bell hooks e Marcelo Rangel. Nos perguntamos pelas definições dos conceitos principais da pesquisa, pelas resistências e aberturas suscitadas na temporalidade do oitocentos brasileiro, e, principalmente, pela leitura e observação destas problematizações a partir das narrativas literárias que nos propomos a estudar. Assim, trabalhamos com conceitos como feminino, amor, abertura, saudade e resistência, com base na perspectiva e/ou hipótese de que os atravessamentos e espectralidades do século XIX no Brasil proporcionaram o reconhecimento e a resistência do feminino no mesmo período. Sabemos que tais atravessamentos, conquistas e resistências conviveram com os riscos correspondentes à tradição histórica daquele momento, no entanto, acreditamos que desse risco e da compreensão dos entes a partir dele, surgiam aberturas à alteridade, e, consequentemente, o próprio protagonismo de personagens, histórias e problemas ainda submersos. O que pretendemos delimitar e analisar no decorrer da tese.Item Salomão de Vasconcellos e a consagração da "Atenas Mineira" em Monumento Nacional (1936-1947).(2016) Vieira, Pollianna Gerçossimo; Andrade, Francisco Eduardo de; Andrade, Francisco Eduardo de; Albuquerque Júnior, Durval Muniz de; Rangel, Marcelo de MelloA presente dissertação de mestrado teve como objetivo aclarar a relação do intelectual marianense, Salomão de Vasconcellos, com a consagração da cidade de Mariana – sua terra natal – em Monumento Nacional no ano de 1945. Para este objetivo procuramos observar as categorias formativas da escrita historiográfica, a fim de delinearmos o papel da história para este polígrafo e sua utilidade no âmbito da construção de uma política patrimonial marianense, avaliada o germe de uma identidade mineira. Salomão de Vasconcellos é considerado um insígne historiador de Minas Gerais, autor de obras de grande importância no cenário da produção historiográfica mineira que influenciou toda uma gama de novos historiadores. Teve papel de destaque nas instituições de que participou e formou um seleto grupo de intelectuais mineiros católicos conservadores, devotos da tradição familiar e religiosa como características essenciais à mineiridade. Além de colaborador do SPHAN, hoje IPHAN, este intelectual também atuou no IHGMG (Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais), na organização dos arquivos da Câmara Municipal de Mariana e no Arquivo Público Mineiro. Participou também de diversas instituições no Brasil e na América e no fim de sua vida compôs, como revisor crítico, a direção da Revista História e Arte, na qual escreveu suas últimas reflexões acerca do patrimônio. As instituições das quais fez parte nos ligam à sua sociabilidade, demonstrando os caminhos percorridos por ele na confecção de suas narrativas historiográficas e seus posicionamentos frente à política patrimonial empreendida na década de 1930/40. Através da análise de conteúdo das obras historiográficas de Salomão de Vasconcellos (Verdades Históricas – A sedição de 1720 em Vila Rica e A viagem de D. Pedro I - 1936; O Palácio de Assumar – Estudo crítico-histórico – 1937; Mariana e seus templos – Obras d’arte do tempo colonial - 1938; Ataíde – célebre pintor mineiro do século XVIII – 1941; Bandeirismo – 1944; Os sinos...(na simbologia e na história) – 1946; Breviário Histórico e Turístico da Cidade de Mariana (guia para turista) – 1947; e O fico: Minas e os mineiros na Independência – 1972), das suas correspondências e de publicações na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e em alguns jornais, observamos a emergência de um discurso patrimonial que fizesse da cidade de Mariana a morada de personalidades, monumentos, arte, política e religiosidade. Traçamos como nosso autor construiu uma história da cidade assentada sobre as bases da religiosidade, da política e da arte, considerando Mariana o local de onde a ordem e os bons costumes se irradiaram para as outras regiões, sendo assim, um centro cultural e intelectual importante no cenário da busca das identidades. Portanto, visualizamos quais foram as medidas tomadas, os caminhos que tomou e as redes que compôs e adentrou para levar a cabo o projeto de “monumentalização” da cidade que considerava ser o recinto da civilização cristã em terras mineiras.