Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada por Autor "Antigo, Mariangela Furlan"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Uma avaliação da estrutura do mercado de trabalho, crescimento econômico e seus efeitos sobre o crescimento Pró-Pobre para os Estados brasileiros no período 2004 a 2014.(2020) Ribeiro, Jouse Teixeira; Santolin, Roberto Salvador; Santolin, Roberto Salvador; Antigo, Mariangela Furlan; Oliveira, Héder Carlos deO objetivo dessa dissertação foi avaliar o crescimento da renda e a redução da pobreza, a partir de atribuições individuais do mercado de trabalho e de variáveis agregadas para os estados brasileiros. Estes sendo, desigualdade de renda, crescimento econômico setorial (agricultura, indústria e serviços) e políticas de assistência social, o Bolsa Família (BF) e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Os modelos estimados remetem aos métodos de análise de crescimento própobre. A metodologia escolhida foi a estimação em duas etapas sugeridas por Baltagi et al., (2009). A primeira etapa, denominada primeiro estágio cross-section, refere-se à estimação por Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e à modelos de escolha binária, ais quais se relacionaram com a renda e os níveis de pobreza aos atributos individuais do mercado de trabalho. Na segunda etapa, utilizou-se a renda e a pobreza estadual obtidos na primeira etapa cross-section e avaliou-se, por meio de um modelo com dados em painel, as variáveis de desigualdade, crescimento econômico e de políticas sociais agregadas para estados. As bases de dados foram obtidas na PNAD e no IPEA, no período entre 2004-2014. Os resultados obtidos evidenciaram que tanto o crescimento econômico setorial como as políticas sociais apresentaram benefícios aos indivíduos em situação de pobreza.Item Ensaios sobre o impacto das práticas ESG no mercado de trabalho das empresas.(2024) Diadelmo, Júlia Fernanda; Costa, Alan André Borges da; Silva, Fernanda Faria; Costa, Alan André Borges da; Silva, Fernanda Faria; Barros, Thiago de Sousa; Antigo, Mariangela FurlanA presente dissertação visa explorar o impacto das práticas Environmental, Social, and Governance (ESG) no mercado de trabalho das empresas brasileiras listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), contribuindo para o debate acerca dos impactos do ESG sobre o mercado de trabalho formal. Utilizando a metodologia proposta por Callaway e Sant’Anna (2020), o Difference-in-Differences (diff-in-diff) para múltiplos períodos de tempo visando investigar o efeito médio do tratamento sobre os tratados (ATT) e o Método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) para estimar o efeito da correlação das variáveis utilizadas, este estudo analisa a combinação de informações provenientes das empresas classificadas pelas B3 nas práticas sustentáveis empresarial, medido na métrica ESG e dados da RAIS para análise do mercado de trabalho formal. Com uma amostra de 202 empresas, das quais 39 são identificadas como ESG e as demais compõem o grupo de controle, no período de 2013 a 2021, a pesquisa busca compreender como a adoção de práticas sustentáveis afeta a remuneração média no mercado de trabalho formal. O estudo buscou preencher uma lacuna na literatura nacional, em relação ao tema da pesquisa e do método utilizado, o qual até o atual momento não havia sido identificado nenhum outro trabalho com o tema e a metodologia do diff- in-diff alternativo proposto nesta pesquisa. Os resultados revelaram um aumento significativo na média salarial das empresas que adotaram práticas ESG, em comparação com aquelas que não o fizeram, especialmente nos anos de 2015 e 2016. Em contrapartida, o ano de 2017, que inicialmente apresentou um impacto positivo sobre a média salarial, demonstrou um efeito negativo, embora pequeno, sobre a renda em comparação ao grupo de controle nos anos de 2017 e 2019. Esses resultados sugerem uma possível vantagem para as empresas que incorporaram as práticas ESG em seu portfólio, tornando-as empresas com melhores remunerações em relação às demais. Portanto, essa pesquisa pretende lançar luz sobre as interações complexas entre práticas ESG e dinâmicas do mercado de trabalho nas empresas brasileiras, oferecendo insights para diversos stakeholders e contribuindo para um entendimento mais profundo do potencial transformador das práticas sustentáveis no contexto empresarial contemporâneo.Item Indicador multidimensional de bem-estar para os idosos : uma análise para o Brasil.(2019) Rodrigues, Lídia Pereira; Ribeiro, Mirian Martins; Antigo, Mariangela Furlan; Ribeiro, Mirian Martins; Antigo, Mariangela Furlan; Camargos, Mirela Castro Santos; Oliveira, Héder Carlos deO envelhecimento populacional é uma das principais consequências da transição demográfica vivenciada pelo Brasil desde os anos de 1940. Em poucas décadas, a proporção da população idosa crescerá significativamente, reforçando a importância desse grupo para toda a sociedade, bem como a urgência de se pensar políticas públicas mais eficientes voltadas para ele. Além disso, não somente a proporção de idosos irá crescer, como também os anos que esses idosos viverão, ou seja, teremos uma população bem mais longeva, o que pode ser explicitado pelo aumento dos “super idosos”, os idosos que possuem 80 anos ou mais. Portanto, é importante analisar de maneira mais ampla e profunda as condições dos idosos na sociedade com o intuito de nortear a construção de políticas públicas mais eficientes. Para tanto, é proposto um índice multidimensional que busca auxiliar na caracterização do bem-estar da terceira idade no Brasil, através de seis dimensões principais: saúde, capacidade funcional, educação, inserção social, renda e condição do domicílio. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 é utilizada como fonte de dados e o método Alkire-Foster é a base para a construção do índice. O referencial teórico é a Abordagem das Capacitações e trabalhos empíricos sobre os idosos e o Estatuto do Idoso são tomados como referências do exercício empírico proposto. Os resultados do índice mostram que há uma forte incidência de privação de bem-estar entre os idosos brasileiros, bem como uma significativa heterogeneidade entre eles. A maior desigualdade encontrada se refere ao sexo: a velhice é menos favorável às mulheres que, em todos os recortes considerados, sofrem mais privações que os homens. As regiões Norte e Nordeste, as classes econômicas mais pobres e os idosos mais velhos representam os grupos com maiores índices de privação.