NUPEB - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas
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Navegando NUPEB - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas por Autor "Almeida, Daniel Manzoni de"
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Item Desenvolvimento e caracterização do modelo de infecção de leishmaniose mucocutânea no camundongo deficientes do receptor 1 do TNF- α e avaliação das lesões cutâneas crônicas nestes animais infectados com L. major após o tratamento com células mononucleares purificadas da medula óssea.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Almeida, Daniel Manzoni de; Vieira, Leda Quercia; Arantes, Rosa Maria EstevesA leishmaniose é causada por parasitas do gênero Leishmania. A forma mucocutânea da leishmaniose apresenta lesões crônicas com baixo número de parasitas no local da infecção causando uma resposta inflamatória exagerada. Camundongos TNFR1 KO, quando infectados com L. major, conseguem controlar o crescimento do parasita no local da infecção, porém mantém um intenso infiltrado inflamatório quando comparados aos animais selvagens. O objetivo desse estudo foi a caracterização das lesões cutâneas crônicas desenvolvidas nos animais TNFR1 KO infectados por L. major e a análise do efeito da terapia celular nessas lesões. Os camundongos selvagens e TNFR1 KO foram inoculados na pata com L. major e foram acompanhados por 15 semanas de infecção para análise do perfil da imunopatologia desenvolvida. Os resultados mostraram que as lesões crônicas dos camundongos TNFR1 KO infectados por L. major apresentaram níveis elevados de citocinas pró-inflamatórias (IFN-γ, TNF-α e IL-17) e das quimiocinas CCL2 e CCL5 quando comparados aos animais selvagens. A persistência dessas lesões em camundongos TNFR1 KO é devida a um infiltrado inflamatório intenso e persistente, rico de células Ly6G+ e TCD8+ no local da infecção. Para testar a terapia celular, os camundongos TNFR1 KO foram tratados na fase crônica (15 semanas após a infecção) com três preparados de células mononucleares purificadas da medula óssea, semanalmente, por via endovenosa e as análises realizadas um e dois meses após o tratamento. O tratamento com células mononucleares derivadas da medula óssea mostrou eficácia no controle das lesões crônicas dos camundongos TNFR1 KO. Após sete dias da transferência, as células transferidas foram localizadas nas lesões diferenciadas em células CD11c+ e MHCII+; Após um e dois meses dos tratamentos, as lesões reduzidas apresentaram aumento da expressão de IL-10 e diminuição da expressão de IL-17; as análises histológicas mostraram porcentagens reduzidas de células polimorfonucleares nas lesões dos animais tratados com as células quando comparados aos animais tratados com veículo. Esses resultados mostraram que as células mononucleares purificadas da medula óssea promovem o controle das lesões crônicas desenvolvidas em camundongos TNFR1 KO infectados.