Sertanistas das Minas do Ouro : senhores de tapanhunos e carijós.
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Data
2013
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Resumo
Pretende-se abordar as trajetórias dos senhores da Capitania de São Paulo (ou do Planalto
de Piratininga e do litoral vicentino) que ocuparam/exploraram as Minas do ouro, desde
os primeiros anos dos Setecentos. Confronta-se, a partir dos inventários pós-morte e dos
testamentos da Vila de Nossa Senhora do Carmo (cidade de Mariana a partir de 1745),
o estilo de vida destes novos mineradores com o dos bandeiristas do século anterior, quando
estes regiam o negócio do apresamento e da administração indígenas. Conferimos, para isso, a
perspectiva historiográfica sobre a transformação do trabalho compulsório na nova conjuntura
da instituição das Minas do ouro da Capitania de São Paulo, período em que se observa o
predomínio dos negros africanos nas posses, com a inserção dos potentados paulistas na rede
mercantil do tráfico atlântico, e, ao mesmo tempo, um nítido decréscimo do número de índios
administrados trabalhando nas suas propriedades.
Descrição
Palavras-chave
Bandeirismo, Escravidão
Citação
ANDRADE, F. E. de. Sertanistas das Minas do Ouro: senhores de tapanhunos e carijós. Politéia, v. 13, p. 21-42, 2013. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/index.php/politeia/article/view/3756>. Acesso em: 20 mar. 2017.