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Título: O lugar do(a) historiador(a) no debate da lei de cotas raciais no Brasil - 2006.
Autor(es): Paula, Floriza Beatriz de Sena
Orientador(es): Araújo, Valdei Lopes de
Palavras-chave: Brasil - lei n. 12.711 de 29 de agosto de 2012
Programas de ação afirmativa
Historiografia
Historiadores
Racismo
Data do documento: 2024
Membros da banca: Araújo, Valdei Lopes de
Santos, Adilson Pereira dos
Pereira, Luisa Rauter
Assunção, Marcello Felisberto Morais de
Referência: PAULA, Floriza Beatriz de Sena. O lugar do(a) historiador(a) no debate da lei de cotas raciais no Brasil - 2006. 2024. 165 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2024.
Resumo: À luz do manifesto contra as cotas raciais (2006), a pesquisa buscou tematizar o debate mobilizado por historiadores (as) em torno da lei de cotas, em especial quando o discurso foi publicizado em oposição. O objetivo foi compreender o porquê desses (as) profissionais da História terem assumido essa postura mais conservadora à época, esses (as) que são por natureza metodologicamente treinados (as) para identificar heranças historicamente construídas ao adotarem passados sensíveis como tema de ensino e pesquisa, mas mesmo assim assumiram um ônus público enviesado em preocupações e demandas sérias de recusa, muitas das vezes negacionistas, eufemistas e/ou racistas. Suas posturas estiveram inseridas em um projeto antirracialista que se absolutizou dentro de uma idealizada e não ingênua projeção de ciência histórica neutra e imparcial e refletiu em suas produções, pronunciamentos públicos e formação de futuros (as) professores (as). Apostamos ser incoerente dissociar “raça” enquanto categoria analítica relevante para ler a história das relações étnico-raciais, esta que é a base de pactos narcísicos.
Resumo em outra língua: In light of the manifesto against racial quotas (2006), the research sought to address the debate mobilized by historians surrounding the quota law, especially when the discourse was publicized in opposition. The objective was to understand why these history professionals assumed such a conservative stance at the time, individuals who are inherently methodologically trained to identify historically constructed legacies by adopting sensitive pasts as themes for teaching and research, yet still assumed a biased public burden concerning serious concerns and demands for rejection, often denialist, euphemistic, and/or racist. Their positions were embedded in an anti-racialist project that became absolute within an idealized and not naïve projection of neutral and impartial historical science, reflecting in their productions, public statements, and the formation of future teachers. We argue that it would be inconsistent to dissociate "race" as a relevant analytical category for interpreting the history of ethnic-racial relations, which is the foundation of narcissistic pacts.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/18150
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