Nossa terra é indígena : sobre terras originárias e a metamorfose de seus povos em caboclos.

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Data
2022
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Resumo
Pretende-se evidenciar aqui como se deus a transmutação dos povos indígenas no Brasil em caboclos, curibocas, pardos e demais variações conceituais. Para isto, procurou-se investigar em uma perspectiva de longa duração, como a presença indígena foi percebida desde o período colonial, por meio das legislações aplicadas diretamente àqueles povos. Para tal, selecionou-se o Diretório dos Índios e a Bula Papal Sublimis Deus (no período colonial), a Lei de Terras (período imperial) e durante a primeira república a institucionalização do Serviço de Proteção ao Índio e a Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN). Com análise desse material inicial, segue-se para a investigação de materiais escritos publicados até 1930, por meio das publicações “Correio da Roça” e “A Porca”, ambas de Júlia Lopes de Almeida, e “Alma Cabocla” e “Ensaios Históricos”, estes de autoria de Paulo Setúbal. Os materiais escritos são importantes por divulgam divulgam ideias fortemente germinados durante o período, conquistando autoridade e repercussão.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Indígenas, Aldeias indígenas, Caboclos - povo brasileiro, Brasil - história - república velha
Citação
ALMEIDA, Helena Azevedo Paulo de. Nossa terra é indígena: sobre terras originárias e a metamorfose de seus povos em caboclos. 2022. 245 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2022.