As mudanças ambientais decorrentes do isolamento social e da pandemia da Covid-19.

Resumo
No final de 2019 em Wuhan, China, já havia os primeiros contaminados pelo novo coronavírus, e, rapidamente, a doença se espalhou por todo o mundo. Na falta de um remédio ou vacina eficaz, adotou-se o isolamento social como uma das medidas de proteção contra a COVID-19. O presente estudo foi realizado a partir de revisões da Literatura do primeiro semestre de 2020, no site Google Acadêmico. Foi utilizado na filtragem de busca palavras-chaves como: “poluição na pandemia”, “taxas de emissão de poluentes no mundo”, “contaminação de água pelo coronavírus''. Os resultados mostram que o isolamento social afetou diretamente a redução na poluição atmosférica mundial. A concentração de gases como o dióxido de nitrogênio (NO2) teve uma queda significativa. Na China, caiu de 22,8 μg/m3 para 12,9 μg/m3 . Na Índia, caiu 40-50%. Nos Estados Unidos, reduziu 26% nas áreas urbanas e 16,5% nas áreas rurais. Contudo, na Europa e na China, a taxa de emissão do ozônio (O3) aumentou como consequência da redução do dióxido de nitrogênio (NO2). As mudanças ambientais ocorridas foram: melhora na qualidade da água superficial e do ar, redução de emissões de gases estufas, redução no nível de ruído ambiental, praias mais limpas, entre outras.
Descrição
Palavras-chave
Poluição atmosférica, Água, Atmospheric pollution, Water
Citação
COUTO, J. F. et al. As mudanças ambientais decorrentes do isolamento social e da pandemia da Covid-19. Alemur, v. 6, n. 1, p. 12-22, 2021. Disponível em: <https://periodicos.ufop.br/alemur/article/view/4627>. Acesso em: 29 abr. 2022.