O telefone celular na rede-jornalismo : o conceito de equívoco e a invenção de uma teoria diferenciante.

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Data
2020
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Resumo
A partir da Teoria Ator Rede e do método da Cartografia de Controvérsias (LATOUR, 2005; LEMOS, 2013), fazemos um mapeamento das mudanças agenciadas pelo telefone celular na rede-jornalismo, a partir de vivências etnográficas, durante as manifestações contra a realização da Copa do Mundo, no Rio de Janeiro, em 2014, e durante os protestos do movimento Black Lives Matter, em Nova Iorque, em 2015. A partir do material empírico, os conceitos de animismo e de tradução agenciam reflexões sobre o procedimento jornalístico, a partir da definição da notícia como uma tentativa de controlar o mundo ou, um tipo de controle coletivizante (WAGNER, 2010), que inventa o mundo a partir da redução da diferença. O contrário disso seria a invenção diferenciante, na qual a comunicação acontece pela diferença, em uma tradução-traição. Aventamos, então, a possibilidade de pensar um jornalismo em equívoco (VIVEIROS DE CASTRO, 2002, 2015), criando espaço para a proposta de uma teoria diferenciante do jornalismo.
Descrição
Palavras-chave
Teoria do jornalismo, Antropologia, Equívoco, Theory of journalism, Antropology
Citação
LAIA, E. J. M. O telefone celular na rede-jornalismo: o conceito de equívoco e a invenção de uma teoria diferenciante. Revista FAMECOS, Porto Alegre, v. 27, p. 1-10, jan./dez. 2020. Disponível em: <https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/34549>. Acesso em: 24 maio 2021.