Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante.

Resumo
Objetivos: Avaliar a prevalência, o perfil e fatores associados à automedicação na população do Instituto Federal Minas Gerais/Ouro Preto, constituída principalmente por adolescentes. Método: Trata-se de um estudo transversal, no qual foi aplicado um questionário aos alunos e servidores da Instituição abordando questões sobre nível socioeconômico, características gerais, condição de saúde autorreferida, medicamento utilizado nos últimos 15 dias, uso de medicamento com e sem receita médica e questões relativas à automedicação. A regressão de Poisson foi empregada para avaliar os fatores associados à automedicação. Resultados: Foram entrevistadas 270 pessoas, sendo 231 alunos e 39 servidores. A prevalência de automedicação foi de 69,3% (IC95% 63,6-74,6), sendo os analgésicos a principal classe farmacológica utilizada. Os fatores associados à automedicação foram: utilizar medicamento influenciado por propaganda (RP=1,2 IC95%=1,1-1,4); a prática de indicar medicamento (RP=1,4 IC95%=1,1-1,6); estado de saúde autorreferido muito bom/bom (RP=0,8 IC95%=0,6-0,9) e ter realizado a última consulta médica há mais de um mês (RP=1,5 IC95%=1,1-2,1). Conclusão: Estes fatores reforçam a importância do acesso a consultas médicas e de ações de conscientização sobre o uso racional de medicamentos.
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MATOS, J. F. et al. Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante. Cadernos Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 26, n. 1, p. 76-83, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-462X2018000100076&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 21 fev. 2019.