Impacto da reconstituição de amostras de laboratório na avaliação do potencial de liquefação em depósitos de rejeito.
Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
A pesquisa investiga o impacto das técnicas de reconstituição de amostras de solos de transição
(solos siltosos) e rejeitos arenosos de mineração na avaliação da susceptibilidade à liquefação
de depósitos naturais e aterros hidráulicos de barragens formados por esses materiais. O estudo
é realizado com base na análise de resultados de ensaios triaxiais em amostras reconstituídas.
Diferentes modos de preparação de amostras são revistos, incluindo técnicas tradicionais, e
muito utilizadas na prática, e outra de desenvolvimento mais recente. Faz-se uma discussão
sobre os arranjos estruturais das partículas (“fabric”) obtidos pelos diferentes métodos de
reconstituição de amostras, permitindo a confrontação de cada um deles com aquele real, in
situ, de solos naturais ou de depósitos de rejeitos. A análise comparativa de susceptibilidade à
liquefação de rejeitos arenosos é empreendida a partir da execução de ensaios triaxiais estáticos
de compressão axial não drenados (CU) sob corpos de prova preparados segundo as técnicas de
compactação com soquete, “moist tamping”, e de deposição de polpa “slurry deposition”.
Verifica-se certa disparidade quanto ao comportamento observado nos ensaios como contráctil
no caso da técnica de compactação com soquete e dilatante na técnica de deposição da polpa,
corroborando resultados obtidos por outros pesquisadores. Conclui-se que é preciso suscitar
uma visão crítica no uso de ensaios de laboratório para o estudo de liquefação.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Lavra de minas, Depósito de rejeitos, Liquefação
Citação
CORRÊA, Mariana Martins. Impacto da reconstituição de amostras de laboratório na avaliação do potencial de liquefação em depósitos de rejeito. 2018. 180 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mineral) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2018.