Reconfigurações do tempo histórico : presentismo, atualismo e solidão na modernidade digital.
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Data
2016
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Resumo
Para tratarmos da nossa historicidade com base na “experiência do tempo”, neste artigo refletimos sobre uma das
principais hipóteses relacionadas às formas atuais de temporalização: o Presentismo de François Hartog. Essa sintomatologia
do contemporâneo implica ruptura substantiva entre o momento historicista-moderno, geralmente situado no século XIX,
e um “regime de historicidade” emergente que seria substancialmente distinto. Apresentaremos algumas objeções a essa
descrição e, considerando a leitura do capítulo “Temporalidade e cotidianidade” da obra Ser e Tempo, argumentaremos que
certos aspectos do tempo presente considerados sintomas de uma mutação histórica da experiência podem ser derivados
das descrições de Heidegger da temporalidade da “abertura” (Erschlossenheit), em particular da dimensão “inautêntica” ou
“imprópria”. Por fim, apresentaremos uma leitura do episódio “White Christmas”, da série Black Mirror, como um estudo
de caso para verificar a operacionalidade do conceito de atualismo para a compreensão de determinadas distopias/utopias
contemporâneas, com foco na temática da solidão.
Descrição
Palavras-chave
Presentismo, Atualismo, Heidegger
Citação
PEREIRA, M. H. de F.; ARAÚJO, V. L. de. Reconfigurações do tempo histórico: presentismo, atualismo e solidão na modernidade digital. Revista UFMG, Belo Horizonte, v. 1, p. 270-297, 2016. Disponível em: <https://www.ufmg.br/revistaufmg/downloads/23/13_Pereira,Mateus_Araujo,Valdei_ReconfiguracoesTempo_pags270a297.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2018.