Liberdade, identidade e política na arte contemporânea : um diálogo com Danto.
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Data
2014
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Resumo
O presente trabalho se propõe a instaurar um diálogo crítico com a filosofia dantiana da
arte. A primeira parte do texto acompanha o desenrolar da construção teórica dos
trabalhos de Danto paralelamente ao desafio de explicar as conseqüências estéticas e
filosóficas das mudanças que ocorreram no cenário artístico mundial contemporâneo.
Mostramos como Danto extrai implicações filosóficas dessas mudanças, colocando em
pauta temas como o da liberdade artística, do pluralismo, das identidades multiculturais e
da política. Contudo, problematizamos também os aspectos ideológicos presentes na
relação que ele estabeleceu entre sua tese do fim da arte e a ideia do fim da história. Na
segunda parte do texto, discutimos algumas intuições do próprio Danto sobre os temas
acima elencados para confrontarmos sua teoria oficial com a especificidade da produção
local de identidades artísticas periféricas. Finalmente, procuramos indicar como alguns
elementos renovados da Teoria Crítica da Sociedade podem nos ajudar a perceber o
surgimento de subjetividades históricas que estão fora da comunidade dominante, mas
encontram com grande criatividade “novos usos” para os objetos do cotidiano, bem como
para suas próprias identidades, em contraste com aqueles que vivem apáticos sob a
segurança e a acomodação política do mercado global.
Descrição
Palavras-chave
Liberdade artística, Pluralismo, Identidades multiculturais, Política
Citação
GUIMARÃES, B. A. Liberdade, identidade e política na arte contemporânea: um diálogo com Danto. Viso: Cadernos de Estética Aplicada, v. VIII, n. 15, p. 253-276, jan./dez. 2014. Disponível em: <http://www.revistaviso.com.br/pdf/Viso_15_BrunoGuimaraes.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2017.