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Título: Estudo do envolvimento dos receptores da adenosina sobre a ação cardioprotetora da espironolactona e eplerenona em cardiomiócitos de rato.
Autor(es): Faria, Gabriela de Oliveira
Orientador(es): Isoldi, Mauro César
Palavras-chave: Farmacologia experimental
Adenosina
Data do documento: 2016
Membros da banca: Isoldi, Mauro César
Cardoso, Leonardo Máximo
Rezende, Simone Aparecida
Referência: FARIA, Gabriela de Oliveira. Estudo do envolvimento dos receptores da adenosina sobre a ação cardioprotetora da espironolactona e eplerenona em cardiomiócitos de rato. 2016. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2016.
Resumo: Adenosina, e os fármacos espironolactona e eplerenona são conhecidos cardioprotetores. Fármacos com esse perfil costumam mimetizar a ação da adenosina, que pode interagir com cardiomiócitos através de quatro receptores (A1R, A2AR, A2BR e A3R). Nosso objetivo foi testar a ação de dois conhecidos cardioprotetores, os antagonistas do receptor MR espironolactona e eplerenona, assim como da adenosina e seus antagonistas como controle. Culturas primárias de cardiomiócitos de ratos neonatos da linhagem Wistar foram utilizadas em ensaios onde foram simuladas as condições de pré- e pós-condicionamentos isquêmicos. Nossos resultados demonstraram que, por meio de análise de viabilidade celular por MTT, os danos sofridos pelos cardiomiócitos, impostos pela isquemia, foram igualmente revertidos por espironolactona, eplerenona e pela adenosina. Entretanto, ao associa-los a antagonistas dos receptores da adenosina A1R, e A3R no pré-condicionamento e A2AR e A2BR no pós-condicionamento, não houve diferença significativa na proteção das células em condições isquêmicas. Ao dosar a adenosina por espectrometria de massas nas amostras de cardiomiócitos submetidos a isquemia, observamos adenosina detectada e mostramos, pela primeira vez, que houve aumento na concentração de adenosina nas células tratadas com espironolactona no pré-condicionamento e no tratamento com eplerenona no pós-condicionamento farmacológico. As amostras do grupo normóxia, no entanto, não apresentaram adenosina detectada. A análise conjunta dos nossos resultados comprova o efeito protetor da espironolactona, eplerenona e adenosina em condições de isquemia, além disso, na presença desses antagonistas do MR houve uma maior disponibilidade de adenosina, agente associado a todo um quadro direto e indireto de proteção cardíaca em estados de isquemia. Esses resultados nos levam a crer que há mediação entre a ação da espironolactona e eplerenona com a adenosina, contudo parece ocorrer por outro mecanismo que não via ligação aos receptores da adenosina. Adicionalmente, nossos resultados são consequentes de uma análise aguda, feita 18 horas após os tratamentos, podendo não ter sido tempo suficiente para observar os resultados consequentes dessa possível mediação de ação entre receptores da adenosina e espironolactona e eplerenona. Se por um lado a reperfusão é necessária para a sobrevivência do tecido, por outro a reperfusão em si pode também causar danos teciduais, fato denominado lesão de reperfusão.
Resumo em outra língua: Adenosine as well as eplerenone and spironolactone display cardioprotective effects. Drugs with this profile tend to mimic the actions of adenosine, which interact with cardiomyocytes via four receptors (A1R, A2ARs, A2BR and A3R). Primary neonatal rat cardiomyocyte cultures from Wistar rat were used in trials where the conditions of pre- and postischemic conditioning was simulated. Our aim was test the cardioprotective effect of two known MR antagonists, spironolactone and eplerenone, as well as adenosine and its antagonist as a control. Per cell viability analysis by MTT, our results demonstrated that the damage sustained by cardiomyocytes, imposed by ischemia, were equally reversed by spironolactone, eplerenone and by adenosine. However, by associating them to A1R and A3R antagonists at preconditioning and A2ARs and A2BR at postconditioning, there was no significant difference in protecting cells in ischemic conditions. Adenosine was dosed by mass spectrometry in the samples of cardiomyocytes underwent ischemia, where adenosine was detected and, for the first time, we show there was an increase of the concentration of adenosine in cells treated with spironolactone at preconditioning and posttreatment with eplerenone as pharmacological postconditioning. However, samples of normoxia group showed no detected adenosine. The analysis of our results demonstrates the protective effect of spironolactone, eplerenone and adenosine in ischemic conditions. In addition, the presence of these MR antagonists there was a greater availability of adenosine, agent associated directly and indirectly with protection to the heart ischemic. These results lead us to believe that there is a mediation between the action of spironolactone and eplerenone with adenosine however it seems to occur by other mechanism than via binding to adenosine receptors. In addition, our results are consequent of an acute analysis made 18 hours after treatment and may not have been enough time to observe the consequent results of possible mediation action of adenosine receptors and spironolactone and eplerenone.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa de Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/7111
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 08/11/2016 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.
Aparece nas coleções:PPCBIOL - Mestrado (Dissertações)

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