A teoria do direito natural de Tomás de Aquino na filosofia do direito contemporâneo.

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2014
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
A ética das virtudes, na perspectiva clássica, tem sido resgatada por filósofos morais e filósofos do direito, por meio de reinterpretações das teorias de Aristóteles e Tomás de Aquino. A filosofia moral moderna, polarizada, basicamente, por deontologistas e utilitaristas, invoca conceitos como obrigação e dever moral, mas ignoram reflexões mais profundas sobre virtude, educação moral, amizade. A partir dessa afirmação, filósofos contemporâneos têm se voltado para as teorias de Aristóteles e Tomás de Aquino, que fornecem descrições consistentes sobre a natureza humana, o direito, a justiça e outras virtudes. Nesse contexto, o objetivo do trabalho é apresentar o contexto geral da redescoberta contemporânea da filosofia do direito de Aristóteles e Tomás de Aquino, em especial da teoria do direito natural tomista. Em primeiro lugar, será analisada, em linhas gerais, a reabilitação da teoria aristotélica das virtudes no campo da filosofia moral. Em seguida, serão apresentados aspectos da redescoberta da teoria do direito natural de Tomás de Aquino por filósofos contemporâneos, por meio de reinterpretações da teoria tomista, incluindo as teses propostas por Jacques Maritain e John Finnis. Pretende-se, assim, mostrar a posição de destaque ocupada pela teoria de Tomás de Aquino nas discussões contemporâneas em filosofia do direito. Nesse sentido, a teoria tomista não pode mais ser negligenciada no contexto dos debates atuais sobre direito e justiça, podendo, assim, fornecer respostas para problemas de nosso tempo, como a fundamentação dos direitos humanos.
Descrição
Palavras-chave
Direito natural, Lei natural, Tomás de Aquino, Ética das virtudes
Citação
OLIVEIRA, J. A. de; LESSA, B. A. F. A teoria do direito natural de tomás de aquino na filosofia do direito contemporâneo. Revista Opinião Jurídica, Fortaleza, v. 12, p. 208-231, 2014. Disponível em: <http://periodicos.unichristus.edu.br/index.php/opiniaojuridica/article/view/213>. Acesso em: 07 ago. 2016.