Caracterização tecnológica no aproveitamento do rejeito de minério de ferro.

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Data
2009
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Editor
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Resumo
Este trabalho investigou a possibilidade de se produzir concentrado de minério de ferro que atendesse às especificações químicas de pellet feed para utilização em alto forno a partir do rejeito estocado na barragem I, proveniente da usina de tratamento de minério da mina de Córrego do Feijão. O volume estimado com o fim da vida útil da barragem, previsto para 2010, é de 20 Mt. Na caracterização tecnológica das amostras, estão apresentadas análises granulométricas por peneiramento a úmido, análises químicas por espectrometria de plasma, e análise mineralógica por difração de raios-X. De posse das análises de caracterização foram executados ensaios tecnológicos. Foram realizados ensaios de concentração magnética, deslamagem, classificação e flotação em escala de bancada. De acordo com a distribuição granulométrica dos finos do minério de ferro, 91,79% das partículas encontra-se abaixo de 0,150mm e 58,81% abaixo de 0,045mm. A amostra apresenta teores médios (calculado) de 48,08% de Fe, 20,58% de SiO2, 3,16% de Al2O3. Os minerais de ferro identificados na amostra global foram hematita, martita, magnetita e goethita. Os minerais de ganga identificados foram quartzo, gibbisita e caolinita. A qualidade química e recuperação em massa atendem a premissa do trabalho, mesmo sem maiores otimizações. A melhor opção de concentração estudada consistiu na utilização de separação magnética. O concentrado apresentou teor de Fe de 67,54%, SiO2 de 1,50% para uma recuperação em massa de 68,00% e metalúrgica de 90,81%.
Descrição
Palavras-chave
Minérios de ferro, Determinação mineralógica, Minas e mineração - resíduos industriais, Tratamento de minérios, Resíduos industriais
Citação
GOMES, M. A. Caracterização tecnológica no aproveitamento do rejeito de minério de ferro. 2009. 89 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mineral) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2009.