O que conhecemos de todos o cosmos?

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Data
2019
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Resumo
As observações astronômicas realizadas durante o eclipse solar ocorrido em Sobral em 29 de maio de 1919 constataram que a Teoria da Relatividade Geral de Einstein corretamente predizia o fenômeno da deflexão da luz. Este grande feito coloca esta teoria em um patamar único na história da ciência, do qual nunca mais saiu. A observação de outros fenômenos astronômicos, também preditos pela teoria de Einstein, ao longo do século XX, nos fazem ter a certeza absoluta que esta é a teoria que descreve a interação gravitacional. No âmbito cosmológico, no entanto, ao aplicar as equações da relatividade geral para a dinâmica de um modelo de universo homegêneo, isotrópico e em expansão aos mais recentes dados observacionais verifica-se que apenas 5% do universo é composto por partículas conhecidas. A natureza e origem dos restantes 95% do conteúdo do universo, denominado de setor escuro, representa um dos grandes problemas que a ciência enfrentará no século XXI. Nosso objetivo nesse artigo é discutir sobre alguns fatos que promoveram a transição da gravitação Newtoniana para a relatividade geral e mostrar como os conceitos de matéria escura e energia escura surgiram ao longo do século XX. Com isso, seremos levados a uma visão geral do conteúdo material do universo e sua evolução dinâmica.
Descrição
Palavras-chave
Teoria da relatividade geral, Cosmologia, Matéria escura, Energia escura
Citação
VELTEN, H. E. S. O que conhecemos de todos o cosmos?. Revista Conexões - Ciência e Tecnologia, v. 13, n. 4, p. 63-69, 2019. Disponível em: <http://conexoes.ifce.edu.br/index.php/conexoes/article/view/1864>. Acesso em: 06 jul. 2022.