Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15773
Título: A influência da massa muscular na resposta imune após corrida em esteira.
Autor(es): Lobo, Lázaro Fernandes
Orientador(es): Silva, Albená Nunes da
Wanner, Samuel Penna
Palavras-chave: Músculo esquelético
Exercício físico
Inflamação
Corrida
Sistema imunológico
Data do documento: 2022
Membros da banca: Silva, Albená Nunes da
Wanner, Samuel Penna
Faria, Marcelo Henrique Salviano de
Oliveira, Lenice Kappes Becker
Referência: LOBO, Lázaro Fernandes. A influência da massa muscular na resposta imune após corrida em esteira. 2022. 49 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Escola de Nutrição, Ouro Preto, 2022.
Resumo: Tradicionalmente, o tecido muscular esquelético, que compões cerca de 40% da massa corporal total, é reconhecido por gerar movimento, produzir calor e proteger os órgãos vitais. Entretanto, recentemente, inúmeros trabalhos conseguiram comprovar que além destas funções, p tecido muscular também é um órgão endócrino, uma vez que produz e libera importantes mediadores biológicos, chamados de citocinas. Estas moléculas ganham a corrente sanguínea e são capazes de interagir agudamente e cronicamente com inúmeros órgãos e sistemas, tais como o sistema nervoso, sistema cardiovascular e também o sistema imune. Este estudo teve como objetivo investigar as possíveis associações entre a massa muscular, a contagem de leucócitos na corrente sanguínea e algumas citocinas liberadas na corrente sanguínea em resposta ao exercício físico. Investigamos o efeito de um protocolo de corrida na esteira até a fatiga e marcadores imunologócios em quinze voluntários saudáveis. Os participantes eram indivíduos bem treinados do sexo masculino com idade média de 30,5 ± 4,2 anos e massa total de 71,6 ± 6,9 kg. O exame de imagem de dupla absorção de raios-X (DEXA) foi utilizado para determinar a composição corporal dos indivíduos. Amostras de sangue foram coletadas antes, imediatamente e 1 hora após o protocolo da corrida para análise de marcadores de intensidade, dano tecidual, hemograma e miocinas. Os resultados foram correlacionados com a massa muscular do corpo inteiro e com a massa muscular dos membros inferiores. Os participantes alcançaram a fadiga voluntária após correrem por 52,3 ± 14,8 min. Como esperado, imediatamente após o exercício houve aumento nas concentrações plasmáticas de lactato, de creatina quinase (CK). A contagem de leucócitos totais aumentou de pré exercicio para imediatamente após e se manteve alta após uma hora. Os valores de linfócitos aumentaram da situação pré exercício para a situação imediatamente após a fadiga e diminuiram uma hora após. Os valores de neutrofilos aumentaram de pré exercicio uma hora após o término no protocolo. Além disso a interleucina 6 (IL-6) aumentou e se manteve alta após uma hora, enquanto a interleucina 10 (IL-10) aumentou e após uma hora os valores aumentaram ainda mais. Apesar das correlações positivas entre o tempo até a fadiga (TF) x IL-6, distância percorrida (Dst) x IL-6, TF x IL-10 e Dst x IL-10, não houve correlações entre a massa muscular total e de membros inferiores com as concentrações de IL-6 ou IL-10. Como conclusão, o protocolo de exercício físico até a fadiga, foi capaz de elevar o número de leucócitos totais, neutrófilos e linfócitos, além disto, elevou também os níveis plasmáticos de IL-6 e IL-10, porém estas alterações não se correlacionaram com a massa muscular.
Resumo em outra língua: Traditionally, skeletal muscle tissue, which makes up about 40% of total body mass, is recognized for generating movement, producing heat, and protecting vital organs. However, recently, numerous studies have been able to prove that in addition to these functions, muscle tissue is also an endocrine organ, since it produces and releases important biological mediators, called cytokines. These molecules enter the bloodstream and can interact acutely and chronically with numerous organs and systems, such as the nervous system, cardiovascular system, and also immune system. This study aimed to investigate the possible associations between muscle mass, leukocyte count in the bloodstream, and some cytokines released into the bloodstream in response to physical exercise. We investigated the effect of a treadmill running protocol until fatigue and immunological markers in fifteen healthy volunteers. Participants were well-trained male subjects with a mean age of 30.5 ± 4.2 years and a total mass of 71.6 ± 6.9 kg. Dual X-ray absorption imaging (DEXA) was used to determine the subjects' body composition. Blood samples were collected before, immediately, and 1 hour after the race protocol for analysis of markers of intensity, tissue damage, blood count, and myokines. The results were correlated with the muscle mass of the whole body and with the muscle mass of the lower limbs. Participants achieved voluntary fatigue after running for 52.3 ± 14.8 min. As expected, immediately after exercise there was an increase in plasma concentrations of lactate and creatine kinase (CK). The total leukocyte count increased from pre-exercise to immediately after and remained high after one hour. Lymphocyte values increased from the pre-exercise situation to the situation immediately after fatigue and decreased one hour later. Neutrophil values increased from pre-exercise one hour after the end of the protocol. In addition, interleukin 6 (IL-6) increased and remained high after one hour, while interleukin 10 (IL-10) increased, and after one hour the values increased even more. Despite the positive correlations between time to fatigue (TF) x IL-6, distance covered (Dst) x IL-6, TF x IL-10, and Dst x IL-10, there were no correlations between total muscle mass and muscle mass. lower limbs with IL-6 or IL-10 concentrations. In conclusion, the exercise protocol until fatigue was able to increase the number of total leukocytes, neutrophils, and lymphocytes, in addition, it also increased the 6 plasma levels of IL-6 and IL-10, but these changes were not correlated with the muscle mass.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15773
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 06/10/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.
Aparece nas coleções:PPGSN - Mestrado (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
DISSERTAÇÃO_InfluênciaMassaMuscular.pdf1,27 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons