Resistência e dissonância nas narrativas em disputa : a voz da mídia e a voz dos movimentos de ocupação de 2016.

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Data
2020
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Resumo
Esse artigo analisa as narrativas produzidas pela mídia e pelos segmentos juvenis durante os movimentos de ocupação nas escolas e universidades no segundo semestre do ano de 2016. O exame dessas narrativas em disputa revela estratégias discursivas específicas: no âmbito das ocupações, o agendamento de temas destinados à formação de certos enquadramentos propostos pelos jovens estudantes, interessados em: (1) “furar” a narrativa dominante inaugurada pelos meios de comunicação televisivos; e (2) escapar às estratégias de silenciamento por meio dos atos de resistência. No âmbito midiático, tem-se o agendamento de temas destinados à formação de enquadramentos centrados na: (1) deslegitimação do movimento (a partir de chaves de oposição e contrafacção no campo semântico); na (2) estigmatização do discurso da resistência; e (3) na criminalização dos atos de resistência.
Descrição
Palavras-chave
Narrativa midiática, Enquadramento, Juventude, Youth, Discursive strategies
Citação
RODRIGUES, H. B. S.; GUIMARÃES, J. R. Resistência e dissonância nas narrativas em disputa: a voz da mídia e a voz dos movimentos de ocupação de 2016. Rumores, v. 14, n. 27, p. 54-74, jan./jun. 2020. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/165963>. Acesso em: 24 maio 2021.