Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13352
Título: Escravidão a cores : aproximação, reconhecimento e acolhimento da humanidade dos sujeitos negros na obra de Marina Amaral.
Título(s) alternativo(s): Slavery in color : approach, recognition and acceptance of black people’s humanity in a project by Marina Amaral.
Autor(es): Santos, Ana Carolina Lima
Ferreira, Sarah Gonçalves
Palavras-chave: Fotografia
Apropriação
Negritude
Anti-Racism
Data do documento: 2020
Referência: SANTOS, A. C. L.; FERREIRA, S. G. Escravidão a cores: aproximação, reconhecimento e acolhimento da humanidade dos sujeitos negros na obra de Marina Amaral. Lumina, Juiz de Fora, v. 14, n 2, p. 55-73, maio/ago. 2020. Disponível em: <https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/30092>. Acesso em: 24 maio 2021.
Resumo: Este artigo toma para análise o trabalho In Color: Slavery in Brazil, 1869, da colorista Marina Amaral para observar de que maneira o gesto de apropriação da artista ressignifica os arquivos da escravidão brasileira, mais precisamente os tipos fotográficos feitos por Alberto Henschel. Parte-se do entendimento de que as imagens de Henschel (e de outros fotógrafos da época que apontavam suas câmeras para mulheres e homens negros) são assinaladas por uma lógica tipificadora que perpassa não apenas sua produção, mas seu consumo, no passado e no presente. Nessa acepção, os novos sentidos que são alcançados com o projeto da artista só podem emergir da ruptura com esse estatuto. Para isso, Amaral recorre à colorização e à montagem das fotografias de maneira que convida o espectador a enxergá-las de outro modo, distanciado daquele que é o cerne da representação das pessoas negras escravizadas: a ideia de Outro, peculiar, diferente e estranho. O que a colorista propõe, em direção contrária, é fazê-las aparecer nas fotos a partir de sua natureza humana. Trata-se, defende-se aqui, de uma ação de caráter estético amplo, de teor político – essencialmente antirracista.
Resumo em outra língua: This article examines In Color: Slavery in Brazil, 1869, a project made by the colorist Marina Amaral, in order to observe how her gesture of appropriation brings new meanings to Brazilian slavery’s archives, especially to photographic types produced by Alberto Henschel. In the first part, the paper explains that Henschel’s images (as well as images from others who photographed black people in that period) were produced and consumed according to a typifying logic, that still marks their comprehension today. In this regard, the new meanings forged by the artist's project can only emerge from the subversion of that logic. As the artist recuperates these photos, renders them in color and presents them in a new montage, she invites spectators to look at them in a singular way, beyond the perception of enslaved individuals as Other, peculiar, different and strange. Thus, she proposes that the audience recognizes the humanity of those who appear in these images. At stake in Amaral's project is a practice both broadly aesthetic in character and of essentially anti-racist political value.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13352
DOI: https://doi.org/10.34019/1981-4070.2020.v14.30092
ISSN: 1516-0785
Licença: O periódico Revista Lumina sobre as Américas permite remixagem, adaptação e nova criação a partir da obra para fins não comerciais, e que seja atribuído o crédito ao autor (CC BY-NC). Fonte: Diadorim <https://diadorim.ibict.br/handle/1/1353> . Acesso em: 23 maio 2021.
Aparece nas coleções:DEJOR - Artigos publicados em periódicos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ARTIGO_EscravidãoCoresAproximação.pdf1,71 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.