Memória cultural e recordação : narratividade e espera no documentário Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho.

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Data
2019
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Resumo
O documentário Cabra marcado para morrer (1984), de Eduardo Coutinho, tem uma conturbada e longa história de realização. Ao incluir no filme essa narrativa sobre os problemas enfrentados desde a primeira ideia do documentário, o documentarista propõe uma intrigante reflexão sobre a representação da memória, assim como sobre a rede entre memória, cultura e história brasileira. O real e a realidade ganham novos contornos e conexões pela espera – é esse lapso temporal entre projetos e a incorporação do processo de criação do filme que engendram uma poética do olhar e novas formas de percepção da historicidade e da construção de uma memória narrativa e cinematográfica brasileira. Os sujeitos envolvidos no projeto são chamados para assistir ao que sobrou da primeira tentativa de realização do documentário, passando a narrar o que foi e como se percebem nessa trajetória marcada pela violência do Estado, em um processo de autointerpretação e/ou autoformulação de suas imagens e recordações.
Descrição
Palavras-chave
Autointerpretação, Processo de criação
Citação
GAMA, M. F. R.; KLUCK, E. G. J. Memória cultural e recordação: narratividade e espera no documentário Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho. Recorte, v. 16, n. 1, jan./jun. 2019. Disponível em: <http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/5284>. Acesso em: 03 jul. 2020.