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Título: A Curva Ambiental de Kuznets para emissão de CO2 no Brasil : uma análise com cointegração em painel.
Autor(es): Morais, Alex Eugênio Altrão de
Orientador(es): Oliveira, Héder Carlos de
Palavras-chave: Crescimento econômico
Efeito estufa - atmosfera
Biodiversidade
Amostragem - estatistica
Data do documento: 2019
Membros da banca: Oliveira, Héder Carlos de
Lima, Ana Carolina da Cruz
Santos, Cristiane Márcia dos
Referência: MORAIS, Alex Eugênio Altrão de. A Curva Ambiental de Kuznets para emissão de CO2 no Brasil: uma análise com cointegração em painel. 2019. 134 f. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) – Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2019.
Resumo: Durante as últimas décadas as discussões sociais e econômicas incorporaram um significativo e singular destaque às questões ambientais. Esta preocupação intensificou o processo de repensar o conceito de crescimento econômico e seus impactos na biodiversidade. Acentuado, principalmente, após a primeira Comissão Internacional do Meio Ambiente em 1972, a atenção ambiental ganhou maior relevância nos anos subsequentes com os encontros do Rio de Janeiro em 1992 e 2012, bem como em Nova York no ano de 2015. Desde então, diversos pesquisadores e policimakers voltaram suas atenções para o crescimento econômico e as questões ambientais. Apesar de muitos cientistas alegarem a inexistência de uma relação favorável entre crescimento econômico e meio ambiente, alguns economistas discordam desse ponto de vista, sendo esses últimos pesquisadores pautados, a partir das evidências empíricas encontradas, inicialmente, por Grossman e Krueger (1991, 1995). Para esses autores, a relação entre o crescimento da economia e a emissão de poluentes é defininda na forma de um Uinvertido, e argumentam que países ou regiões mais ricas têm a possibilidade de investir maiores esforços para conservar a biodiversidade ainda que estejam em constante processo de crescimento econômico (Mills e Waite, 2009). Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é investigar a hipótese teórica da Curva Ambiental de Kuznets (CKA) para o Brasil. Para tanto, foi utilizado o modelo STIRPAT com Painel Cointegrado para os estados brasileiros e Distrito Federal durante o período de 1991 a 2016. Foi incorporado ao modelo controles provenientes da própria estrutura STIRPAT, sendo a parcela “population” mensurado pelo contingente de população total e urbana, e a parcela “technology” representada pelo valor adicionado bruto da transformação industrial, o comércio internacional e o consumo residencial energético e como proxy para “affluence” o PIB per capita. Os resultados encontrados não indicam a presença da CAK para a economia brasileira, sendo que o país encontra-se em uma fase monotonicamente crescente da curva. Portanto, não é possível determinar a existência de uma relação no formato de “U” invertido entre crescimento do PIB per capita brasileiro e a degradação ambiental brasileira, via emissão de CO2, isto é, a economia brasileira está em uma fase em que, o crescimento econômico está condicionado à degradação do meio ambiente havendo, portanto, a necessidade de políticas ambientais que incentivem o crescimento econômico do país a partir da uma lógica ambiental mais sustentável.
Resumo em outra língua: Over the last decades, social and economic discussions have incorporated a significant and singular emphasis on environmental issues. This concern has intensified the process of rethinking the concept of economic growth and its impacts on biodiversity. With particular focus after the first International Commission on the Environment in 1972, environmental attention became more relevant in the years that followed the Rio de Janeiro city meetings in 1992 and 2012, as well as in New York city in the year 2015. Since then, several researchers and policimakers turned their attention to economic growth and environmental matters. Although many scientists claim that there is no favorable relationship between economic growth and the environment, some economists disagree with this interpretation, having behind their arguments, empirical evidences pioneered by Grossman and Krueger (1991, 1995). For these authors, the relationship between economic growth and emission of pollutants is defined as a curve in an inverted U format. They argue that wealthier countries or regions have the possibility of investing greater efforts to conserve biodiversity even though they are in constant process of economic growth (Mills and Waite, 2009). In this context, the aim of this study is to investigate the theoretical hypothesis of the Environmental Kuznets Curve (EKC) for Brazil. For this purpose, it was used the STIRPAT model with Cointegrated Panel Data for the Brazilian states and the Federal District during the period from 1991 to 2016. Based on the literature review, it was added control variables in the STIRPAT model structure for instance, the total population and urban population as proxy for “population”; gross added value of industrial transformation, international trade and residential consumption energy as proxy for “technology”, and GDP per capita was used to measure the “affluence”. The results do not provide evidences por the EKC theory for the Brazilian economy during 1991 to 2016, and the the relationship between economic growth and CO2 emission is monotonically increasing. Therefore, it is not possible to determine the existence of an inverted U-shaped relationship between Brazilian GDP per capita growth and the environmental degradation. This implies that, the Brazilian economy is located in the Environmental Kuznets Curve where growth economic situation is conditioned by the degradation of the environment, so there is a need for environmental policies that encourage the economic growth of the country based on a more sustainable environmental way.
Descrição: Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada. Departamento de Ciências Econômicas e Gerenciais, Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Federal de Ouro Preto.
URI: http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11702
Licença: Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 09/08/2019 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.
Aparece nas coleções:PPEA - Mestrado (Dissertações)

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