DEURB - trabalho apresentado em evento

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    Sistema simplificado de tratamento de água em um acampamento de desabrigados em Ouro Preto – MG.
    (2023) Vieira, Paulo de Castro; Tenorio, Natasha Rodrigues Vitorino Carvalho; Felix, Ana Luiza Silva Santos; Seidl, Martin; Borges, Vitória Queiroz
    Este trabalho teve como objetivo elaborar e implantar de forma participativa um sistema simplificado de tratamento de água para uma solução alternativa coletiva de abastecimento de água de um acampamento de desabrigados no município de Ouro Preto – MG. O sistema de tratamento foi concebido de forma participativa com os moradores do acampamento a partir das etapas de levantamento das demandas de água, caracterização da qualidade e quantidade de água do manancial utilizado, projeto e construção das instalações. O sistema simplificado de tratamento implantado foi composto pelas etapas de filtração em múltiplas etapas e desinfecção por cloração. A etapa de filtração foi constituída com duas linhas em paralelo, cada uma com um pré-filtro dinâmico seguido de um filtro lento de dupla camada de areia e carvão antracito. As instalações foram construídas com recursos e materiais locais. A partida do sistema ocorreu com as etapas de filtração até que se desenvolvesse uma camada consistente de biofilme na superfície do meio filtrante dos filtros lentos. Posteriormente foi iniciada a etapa de desinfecção com clorador de pastilha, constituindo assim a operação completa do sistema de tratamento. O sistema foi monitorado em todo momento por parâmetros aferidos em campo e em laboratório. Destaca-se que após a implantação do tratamento completo, os valores dos parâmetros de controle de qualidade de água monitorados – cloro residual livre, cor aparente, turbidez, pH, STD, coliformes totais e E. coli – atenderam os padrões de qualidade de água para o consumo humano. Diante dos resultados obtidos acredita-se que o sistema simplificado de tratamento implantado melhorou a qualidade da água utilizada no acampamento, possibilitando uma melhora das condições de segurança hídrica dos desabrigados.
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    Panorama das condições de saneamento básico nas cidades mineradoras da região mineira dos Inconfidentes.
    (2023) Pereira, Matheus Filipe da Silva; Vieira, Paulo de Castro; Felix, Ana Luiza Silva Santos; Souza, Isabela Veiga de; Floriano, Marcela de Oliveira
    O presente estudo tem como objetivo levantar o panorama das condições de abastecimento de água e o esgotamento sanitário nas cidades da região mineira dos inconfidentes, constituídas por Ouro Preto, Mariana, Itabirito e Ouro Branco. Quanto ao atendimento urbano com abastecimento de água potável, Itabirito (95,50%), Mariana (100,00%), Ouro Branco (97,7%) e Ouro Preto (100%). Todos os municípios estão próximos de atingir 100%. Quanto ao índice de perdas na distribuição, Ouro Preto (50,00%), Mariana (0,00%), Itabirito (29,80%) e Ouro Branco (39,09%). Quanto ao indicador na coleta de esgotos total, Itabirito (80,03%), Mariana (74,54%), Ouro Branco (74,51%) e Ouro Preto (63,70%). Já para o tratamento do esgoto coletado, Itabirito (86,89%), Mariana (0%), Ouro Branco (77,51%) e Ouro Preto (0,38%). Todos os municípios precisam avançar no indicador de tratamento de esgoto para atingir a meta estipulada no Plansab. Com exceção de Mariana, todos os municípios do recorte possuem tarifação pelo consumo de água. Quanto a situação dos mananciais, apesar de Mariana e Ouro Preto possuírem muitas captações para atender a sede, apresentam baixa eficiência na produção de água. Apenas Mariana enviou anualmente dados da qualidade da água para o SISÁGUA. Em 2022, Mariana teve 5 amostras de coliformes totais e 2 amostras de Escherichia Coli (E. Coli) fora do padrão de qualidade. Quanto a participação social e institucional, destaca-se o município de Ouro Preto quanto a manifestações populares referente à cobrança da tarifa de água por parte da concessionária. Quanto ao atendimento aos tratados internacionais, foi identificado 9 objetivos dos 17 com essa relação direta aos componentes do saneamento básico (ODS’s 1, 3, 6, 8, 9, 11, 12, 15, 17). Diante disto, o panorama do saneamento para o abastecimento de água e do esgotamento sanitário nas cidades da região dos inconfidentes é heterogênea e atende de formas regular a bom os itens levantados.
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    Estudo de viabilidade de um sistema de aproveitamento de água de chuva no IFMG Campus Ouro Preto.
    (2023) Melo, Liliam Ferreira Cunha de; Vieira, Paulo de Castro; Felix, Ana Luiza Silva Santos
    Diante da crescente demanda por água, o consumo sustentável e a redução de desperdícios são práticas cada vez mais necessárias. O aproveitamento de água da chuva surge como uma alternativa para aumentar a oferta de água para fins não potáveis. Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de um Sistema Aproveitamento de Água de Chuva (SAAC) em duas edificações do Instituto Federal de Minas Gerais campus Ouro Preto (IFMG-OP), contemplando quesitos técnicos e socioambientais. Baseado nos dados obtidos em campo, pesquisa e entrevistas, realizou-se o pré-dimensionamento do sistema por meio do método de Análise de Simulação, visando a avaliação da viabilidade técnica, para fins não potáveis destinada às bacias sanitárias. A avaliação socioambiental se baseou no estudo de impactos sociais e ambientais por meio do método de matrizes de interação. Os resultados indicaram que a implantação do sistema de aproveitamento de água de chuva é tecnicamente viável ao adotar reservatórios de modelo apoiado para os Pavilhões de Edificações e de Segurança do Trabalho, com reservação para 100 m³ e atendimento a 58% e 67%, respectivamente, das demandas das descargas sanitárias. Com relação aos aspectos socioambientais, o SAAC agregou valores positivos significativos ao sistema de abastecimento do campus, tais como o atendimento a uma diretriz do Plano Diretor, a preservação dos mananciais da região e a manutenção de água em tempos de escassez no IFMG-OP. Concluiu-se que a metodologia utilizada foi eficaz na identificação dos impactos e análise da viabilidade socioambiental, e que a implantação deste sistema no IFMG-OP configura uma tecnologia passível de contribuir para a economia de água potável no campus, mediante a redução do seu uso para fins menos nobres.
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    Dicas práticas de saneamento sustentável para o período de pandemia e além - cuidados do dia-a-dia.
    (2023) Vieira, Paulo de Castro; Felix, Ana Luiza Silva Santos; Melo, Liliam Ferreira Cunha de; Andrade, Flavio Marcio Alves de Brito; Seidl, Martin
    Este trabalho teve como objetivo realizar uma ação de educação ambiental em saneamento básico a partir do desenvolvimento e aplicação de um material didático sobre dicas de saneamento básico para serem utilizadas no dia a dia pela população durante o período e após pandemia de Covid-19, redobrando os cuidados necessários para a promoção da saúde pública e a preservação dos recursos naturais. O material foi desenvolvido a partir de uma equipe multidisciplinar constituída por alunos de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores da UFOP atuantes nas áreas do saneamento básico. Como etapa da elaboração do material foram levantadas quais instalações e atividades domiciliares típicas do saneamento básico nas habitações que teriam alguma influência no controle ou em uma possível disseminação do coronavírus, assim como as orientações sanitárias adequadas para manejar estes componentes. Após as etapas de pesquisas, redação, ilustrações e diagramação do texto foram originadas duas cartilhas, uma completa no formato do tipo e-book (com duas edições) e outra resumida no formato de folder, ambos para o público em geral com capacidade de leitura básica. O material apresenta a conceituação dos componentes do saneamento relacionados a infraestrutura pública e as instalações domiciliares denominados, respectivamente, “da porta para fora” e da “porta para dentro”. São identificados os componentes destas dimensões, bem como os atores responsáveis por cada um. As dicas práticas de sustentabilidade para os componentes domiciliares do saneamento são apresentadas individualmente para água potável, esgotos sanitários, águas de chuva e resíduos sólidos. Na sequência o material foi divulgado nas mídias de comunicação da UFOP e demais parceiros, assim como promovido em lives ao vivo no Youtube, com a realização de palestras e oficinas remotas pela internet com a população local e pelo comitê sanitário da UFOP. Acredita-se que essa ação de educação ambiental em saneamento básico pode ter contribuído na capacitação do público quanto as práticas populares de saneamento em prol da sustentabilidade em atenção ao controle da disseminação da Covid-19.
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    Diagnóstico participativo das condições de saneamento básico em um acampamento de desabrigados em Ouro Preto - MG.
    (2023) Tenorio, Natasha Rodrigues Vitorino Carvalho; Vieira, Paulo de Castro; Felix, Ana Luiza Silva Santos; Borges, Vitória Queiroz; Campos, Júlia Pereira
    O acesso ao saneamento básico e a água potável foi reconhecido como direito universal pela ONU em 2010 e desde 2015 consta como um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que compõem a agenda mundial de desenvolvimento. O acesso e monitoramento desses recursos em áreas não planejadas, irregulares ou favelizadas são dificuldades nas quais o poder público e os usuários dos sistemas devem trabalhar juntos para solucionar. Em vista disso, o estudo teve como objetivo realizar o levantamento das condições de saneamento básico de um acampamento de desabrigados do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto em Ouro Preto. Por meio da matriz FOFA utilizada como metodologia na oficina de percepção das condições de saneamento e do diagnóstico de campo, elaborado a partir das orientações de normas técnicas para engenharia de saneamento e orientações técnicas de órgãos da área, além de visitas ao local e muito diálogo foi possível analisar os dados coletados. Os quais indicam, através da oficina, a falta de estrutura para estabelecer as condições ideais de moradia, segurança e apoio a essa parcela da população que encontra-se em situação de vulnerabilidade social. Inferência reafirmada através da análise do diagnóstico de campo onde a maior parte da estrutura presente no local foi desenvolvida e/ou adaptada pelos moradores. Nesse sentido conclui-se que a região tem condições de atingir os parâmetros ideais para o pleno desenvolvimento urbano do local de estudo e alcançar os parâmetros listados na ODS 6, porém falta apoio público, planejamento e monitoramento dos sistemas.
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    Condições de qualidade de água em um córrego urbano em Ouro Preto – MG.
    (2023) Pereira, Matheus Filipe da Silva; Souza, Isabela Veiga de; Campos, Júlia Pereira; Floriano, Marcela de Oliveira; Vieira, Paulo de Castro
    O estudo em questão teve como objetivo avaliar as condições de qualidade de água de um córrego urbano em Ouro Preto - MG, tendo como propósito contribuir com os objetivos e metas de despoluição dos corpos hídricos do município previsto no plano municipal de saneamento. Para isso foram realizadas análises de qualidade da água para os parâmetros turbidez, condutividade elétrica, pH, oxigênio dissolvido e demanda bioquímica de oxigênio. O monitoramento foi realizado no Córrego do Sobreira, em dois pontos de coleta, um próximo à sua nascente (a montante da área urbanizada) e outro à jusante da área urbanizada (confluência com o Ribeirão do Funil), durante o ano de 2022 nos meses de abril (final do período chuvoso), agosto (período seco) e dezembro de (período chuvoso). A partir da comparação dos valores dos parâmetros encontrados com valores típicos de esgoto propostos por Von Sperling (2005) e de rios de Classe II (COPAM-CERH/MG nº 8/2022) característicos de esgoto, foi possível identificar que, devido à bacia de drenagem do corpo hídrico avaliado no trabalho não ter um sistema de esgotamento sanitário adequado, visto as várias instalações prediais com lançamento de esgotos constatados ao longo do rio, acredita-se que as condições de qualidade na foz do rio sejam fortemente predominadas pelos esgotos sanitários. Além disso, devido a contribuição quali quantitativa das águas de chuva drenadas para o corpo receptor, acredita-se os parâmetros de qualidade típicos de esgotos sanitários são diluídos pela elevação do volume de água no rio, assim como outros parâmetros de qualidade são incrementados devido ao escoamento superficial. Portanto, mesmo reduzindo as concentrações de alguns poluentes de fontes pontuais como do esgoto sanitário, outros poluentes de origem difusa provavelmente são carreados para o corpo hídrico, tornando assim, o rio com baixa condição de qualidade. Tendo isso em vista, ressalta-se a contribuição do presente estudo para comprovação da importância do tratamento de efluentes urbanos para a preservação dos corpos hídricos, bem como o controle e fiscalização das ocupações em áreas próximas dos córregos e rios do município.
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    Avaliação do desempenho de um sistema de aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis no município de Ouro Preto (MG).
    (2023) Felix, Ana Luiza Silva Santos; Vieira, Paulo de Castro; Tenorio, Natasha Rodrigues Vitorino Carvalho; Seidl, Martin; Melo, Liliam Ferreira Cunha de
    O aproveitamento da água de chuva é uma importante fonte alternativa de abastecimento de água devido ao seu baixo custo, e por ser de fácil acesso à população. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho de um sistema de aproveitamento de água de chuva por meio de monitoramento dos parâmetros físicoquímicos e microbiológicos para fins não potáveis. O sistema de captação e aproveitamento de água chuva (SAAC) foi implantado de forma participativa com a comunidade na sede da ACMBSC no bairro São Cristóvão, Ouro Preto - MG). O sistema foi construído para a coleta das águas pluviais a partir do escoamento superficial no telhado gerado pelas águas pluviais e foi monitorado em pontos de coleta. A qualidade de água das amostras coletadas foram analisadas pelos parâmetros físico-químicos e microbiológicos: pH, condutividade elétrica, turbidez, cor aparente, cor real, cloro residual livre, cloro total, coliformes totais e E. coli (presença/ausência). As análises foram realizadas até 24h após a coleta, seguindo as metodologias descritas em Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (APHA; AWWA; WEF, 2012). Dentre os resultados observados identificou-se que o tempo de permanência da água nos reservatórios é variável durante as semanas, sendo consumido mais rapidamente em dias de atividades na ACMBSC. A análise microbiológica possibilitou indicar que após longo tempo de deposição da água no reservatório a quantidade de cloro consumida é mais alta do que quando a precipitações e consumo constante da água. Observa-se que anterior a todas as coletas os reservatórios foram completamente esvaziados e limpos, recebendo as precipitações e em seguida a coleta para análise. Conclui-se que, quando a períodos de estiagem, a qualidade da água pluvial quando ocorre as primeiras precipitações em relação aos parâmetros físicoquímicos é mais elevada quanto a condutividade e turbidez, o pH tende a ser mais ácido com precipitações mais frequentes. A cor real e aparente, tende ser cada vez menor com precipitações mais frequentes, em todas as etapas do sistema de captação e aproveitamento de água pluvial. O aproveitamento da água de chuva para fins não potáveis na ACMBSC por meio de um SAAC, atende aos requisitos normativos explicitados na NBR15527, que são considerados como pré-tratamentos pela norma: filtração ou gradeamento e o sistema de primeiro descarte.