O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna : matrizes culturais, literárias e religiosas.

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Data
2018
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Resumo
Este artigo tem o objetivo de buscar as matrizes culturais, literárias e religiosas que deram origem à peça teatral O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. Para isso, lançamos mão do conceito de intertextualidade, no sentido de entrever as camadas anteriores, as histórias da literatura de cordel e da tradição oral ibérica que Suassuna usou como fonte para criação de seu universo ficcional. Esta herança é retomada por meio do conceito de heterologos, a ideia de que, em língua portuguesa, não é na filosofia, mas sim na poesia e nas artes que se encontra o modo de pensamento, o conhecimento sobre o mundo. As relações sociais que marcam a história do Brasil, especificamente encarnadas nas desigualdades do nordeste brasileiro, aparecem traduzida em diálogos e rubricas do autor, nas cenas da religiosidade popular e da devoção à Nossa Senhora, A Compadecida, decupadas e apresentadas em análise, neste trabalho.
Descrição
Palavras-chave
Religiosidade popular, Intertextualidade, Heterologos, Cultura
Citação
LAIA, E. J. M. O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna : matrizes culturais, literárias e religiosas. Rhema, Juiz de Fora, v. 16, p. 132-151, 2018. Disponível em: <https://seer.cesjf.br/index.php/RHEMA/article/view/1490>. Acesso em: 06 fev. 2019.