Da visibilidade da tortura à luta pela anistia nas páginas do semanário movimento : disputas e combates em busca de um projeto alternativo (1975-1981).

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Data
2018
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Resumo
No Brasil ditatorial marcado pela repressão em diferentes esferas e pela aplicação desmedida de violência contra os opositores dos governos militares, vários foram os sujeitos, grupos e movimentos que, buscando implementar projetos alternativos à ordem política dominante, denunciaram tais violações dos Direitos Humanos durante e após sua perpetração e lutaram pela verdade, pela justiça e pelo estabelecimento de um sistema político que não garantisse uma cultura de repetição e perpetuação da violência de Estado. O presente trabalho se dedica a analisar matérias, reportagens, charges e artigos que, produzidos pelo jornal alternativo Movimento entre 1975 e 1981, tiveram como tema os crimes de tortura praticados desde o início da ditadura militar e a luta pela Anistia empreendida no país, sobretudo, no final de década de 1970. A proposta é demonstrar como o processo de crítica e denúncia da tortura que foi realizado pelo semanário, esteve entrelaçado ao seu posterior engajamento na luta por uma Anistia abrangente e pelo estabelecimento de uma certa memória e reparação das marcas deixadas pela ditadura militar brasileira. Para tal, este estudo explora em contraposição ao material de caráter contestador divulgado pelo Movimento, o posicionamento e reações dos militares e também os discursos propalados pela imprensa hegemônica de circulação nacional.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Movimento, Tortura, Anistia, Direitos humanos, Brasil - história - 1964-1985
Citação
MAGALHÃES, Amanda Queiroz. Da visibilidade da tortura à luta pela anistia nas páginas do semanário movimento : disputas e combates em busca de um projeto alternativo (1975-1981). 2018. 197 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.